O número representa um crescimento de quase 7% em relação a 2005 e de 33% na comparação com 2004. Com isso, o País ultrapassou a Suécia e a Suíça e começa a ameaçar a Rússia, que por sua vez apresentou uma queda significativa na área, de quase 17% no ano passado na comparação com 2005.
Apesar de a produção científica nacional caminhar atualmente em uma linha ascendente, esse resultado era esperado pelo governo apenas em 2008. Para o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães, entre os motivos que explicam o salto está a avaliação mais rigorosa de cursos como Psicologia e Psiquiatria (que publicou 70% mais no período de 2004 a 2006, em relação a 2001-2003), Ciências Sociais (52% a mais) e Medicina (incremento de 47%).
O sistema de avaliação condiciona a manutenção da bolsa de estudo à produtividade apresentada pelo pesquisador, medida pela publicação de artigos em revistas científicas indexadas - ou seja, com um certo grau atestado de qualidade -, entre outros requisitos. O critério é criticado por parte da comunidade científica, pois cria uma pressão para que o cientista publique rapidamente resultados de seu trabalho.
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