Trinta milhões de dólares norte-americanos é o montante que a Companhia do Vale do Rio Doce vai investir no processo de reassentamento das cerca de 1200 famílias abrangidas pelo processo da sua transferência, devido ao facto de estas ocuparem as áreas de concessão de carvão mineral de Moatize, na província de Tete.
Maputo, 23 Julho 2007 - André Vasconcelos, chefe do Programa de Desenvolvimento Social da companhia, disse ao nosso Jornal que o dinheiro será empregue na edificação de infra-estruturas diversas, desde casas habitacionais, unidades sanitárias, escolas, mercados, arruamentos e fontes de abastecimento de água, entre outras.
O nosso entrevistado acrescentou que a operação de transferência das populações abrangidas pelo processo vai arrancar em finais deste semestre, sendo que presentemente decorre o trabalho de registo de bens imóveis em Chipanga e Mitete.
“Temos equipas topográficas no povoado de Inhangoma, onde estão a efectuar as demarcações de áreas que serão ocupadas pela edificação de residências, mercados e outras infra-estruturas sociais, tais como escolas e unidades sanitárias e arruamentos. O trabalho está a decorrer sem grandes sobressaltos, e tudo indica que até finais do ano em curso teremos todas as mínimas condições de habitabilidade criadas”, disse.
Aquele responsável adiantou ainda que depois da retirada das pessoas das zonas de concessão vão arrancar de imediato trabalhos de limpeza nas zonas onde será extraído o carvão mineral, num período de 36 meses. Referiu que a construção e exploração do jazigo do mineral na referida zona está programada para 2010.
O projecto, de acordo com André Vasconcelos, prevê a extracção de carvão mineral em mina de céu aberto por um período de 35 anos, com uma média anual de 11 milhões de toneladas de carvão em bruto que posterioermente será distribuído em 8,5 toneladas de carvão de coque para indústrias metalúrgicas e o restante para a central eléctrica térmica.
Entretanto, num encontro havido na semana passada com a população de Mitete e Chipanga, o governador de Tete, Ildefonso Muananthata, sensibilizou a população que ainda está a mostrar alguma renitência em abandonar as áreas de concessão mineira a aderir ao movimento do seu reassentamento em Inhangoma.
“Neste local onde vocês vão ficar serão criadas todas as condições de vida, desde escolas, hospital, mercados e casas para habitarem. O Governo estudou bem a zona e chegou à conclusão de que é propícia e terão a vantagem de ser uma zona produtiva, onde poderão praticar a agricultura sem necessitar de percorrer grandes distâncias para fazer machambas, como está acontecendo aqui neste momento. Os vossos animais terão áreas para o seu pasto e ali perto corre um riacho com água permanente”, disse.
A população a ser reassentada na região de Inhangoma, a cerca de 20 quilómetros da vila mineira de Moatize, é estimada em 120 famílias, que vão abandonar, nesta primeira fase, os bairros rurais de Chipanga e Mitete e algumas áreas dos bairros suburbanos de Bagamoyo e 25 de Setembro. (Noticias)
Maputo, 23 Julho 2007 - André Vasconcelos, chefe do Programa de Desenvolvimento Social da companhia, disse ao nosso Jornal que o dinheiro será empregue na edificação de infra-estruturas diversas, desde casas habitacionais, unidades sanitárias, escolas, mercados, arruamentos e fontes de abastecimento de água, entre outras.
O nosso entrevistado acrescentou que a operação de transferência das populações abrangidas pelo processo vai arrancar em finais deste semestre, sendo que presentemente decorre o trabalho de registo de bens imóveis em Chipanga e Mitete.
“Temos equipas topográficas no povoado de Inhangoma, onde estão a efectuar as demarcações de áreas que serão ocupadas pela edificação de residências, mercados e outras infra-estruturas sociais, tais como escolas e unidades sanitárias e arruamentos. O trabalho está a decorrer sem grandes sobressaltos, e tudo indica que até finais do ano em curso teremos todas as mínimas condições de habitabilidade criadas”, disse.
Aquele responsável adiantou ainda que depois da retirada das pessoas das zonas de concessão vão arrancar de imediato trabalhos de limpeza nas zonas onde será extraído o carvão mineral, num período de 36 meses. Referiu que a construção e exploração do jazigo do mineral na referida zona está programada para 2010.
O projecto, de acordo com André Vasconcelos, prevê a extracção de carvão mineral em mina de céu aberto por um período de 35 anos, com uma média anual de 11 milhões de toneladas de carvão em bruto que posterioermente será distribuído em 8,5 toneladas de carvão de coque para indústrias metalúrgicas e o restante para a central eléctrica térmica.
Entretanto, num encontro havido na semana passada com a população de Mitete e Chipanga, o governador de Tete, Ildefonso Muananthata, sensibilizou a população que ainda está a mostrar alguma renitência em abandonar as áreas de concessão mineira a aderir ao movimento do seu reassentamento em Inhangoma.
“Neste local onde vocês vão ficar serão criadas todas as condições de vida, desde escolas, hospital, mercados e casas para habitarem. O Governo estudou bem a zona e chegou à conclusão de que é propícia e terão a vantagem de ser uma zona produtiva, onde poderão praticar a agricultura sem necessitar de percorrer grandes distâncias para fazer machambas, como está acontecendo aqui neste momento. Os vossos animais terão áreas para o seu pasto e ali perto corre um riacho com água permanente”, disse.
A população a ser reassentada na região de Inhangoma, a cerca de 20 quilómetros da vila mineira de Moatize, é estimada em 120 famílias, que vão abandonar, nesta primeira fase, os bairros rurais de Chipanga e Mitete e algumas áreas dos bairros suburbanos de Bagamoyo e 25 de Setembro. (Noticias)
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