Pelo menos 35 países e quatro instituições financeiras internacionais confirmaram a sua participação na reunião anual do African Coucus, um fórum de consulta, concertação e harmonização de posições dos ministros das Finanças e/ou governadores de bancos centrais representantes dos países do continente nas instituições da Bretton Woods – Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI) – a realizar-se a partir hoje, em Maputo.
Maputo, 30 Julho 2007 - Avaliando pelas confirmações, o número de presenças, em termos de países, deverá superar o do ano passado, altura em que estiveram representadas 33 nações, sendo 29 ministros, oito vice ministros, cinco governadores e dois vice-governadores de bancos centrais africanos.
Fonte da organização do evento disse ao “Notícias” que em termos de representação estava assegurada a participação de 18 ministros, quatro vice-ministros, seis governadores e cinco vice-governadores de bancos centrais, quatro secretários permanente. Entre dignitários de instituições financeiras consta um vice-governador do Banco Mundial, oito directores, quatro directores adjuntos e 12 conselheiros seniores, totalizando 138 delegados, incluindo os membros da delegação moçambicana.
Até ontem decorriam os últimos acertos para a realização da reunião que irá decorrer pela segunda vez em Moçambique, país que preside ao fórum, cujas pastas serão passadas à Mauritânia no encontro agendado para Outubro em Washington. A perspectiva dos organizadores é de que Moçambique fique na história como país da tomada de decisões que vão influenciar o funcionamento daquelas instituições financeiras.
À semelhança do ano passado, a reunião desta semana volta a ser dominada por questões da voz e voto dos 45 países africanos nas reuniões do Banco Mundial e FMI. É que, para além dos votos básicos distribuídos uniformemente pelos países, os estatutos das instituições da Bretton Woods abrem espaço para as nações aumentarem o seu direito de voto através de quotas.
Acontece que os africanos não têm capacidade financeira para adquirir mais direito de voto pela via do aumento das quotas.
Constituem também temas do encontro, a reforma do African Coucus, implementação do mecanismo africano na perspectiva do Banco Mundial, papel do Fundo Monetário Internacional em África, aumento de recursos financeiros ao desenvolvimento de África no contexto da 15ª reposição de fundos da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), bem como de outras fontes adicionais como o Fundo Católico para África e o Fundo de Infra-Estruturas para África.
As principais conclusões deste fórum constarão de um memorando a ser submetido a debates perante dirigentes máximos das instituições da Bretton Woods, durante a Reunião Anual das mesmas, a decorrer em Outubro, nos Estados Unidos da América – EUA.
O African Coucus foi criado em 1963 e a presidência do organismo é exercida pelos países-membros de forma rotativa e com mandatos de dois anos. Moçambique assumiu a presidência em 2005, devendo o seu mandato expirar em Outubro.
A escassos meses do fim do mandato de Moçambique o ministro das Finanças, Manuel Chang, faz balanço positivo citando, como exemplos o facto de, durante o exercício, ter sido possível obrigar o FMI a criar um conselho consultivo africano, para além dos encontros que tiveram lugar para o estabelecimento de alguns órgãos, numa representação mais restrita.
Disse haver propostas de emendas das regras do FMI e do Banco Mundial por forma facilitar a integração das preocupações dos africanos, numa altura em que se assiste a um aumento de técnicos africanos na instituição. (Noticias)
Maputo, 30 Julho 2007 - Avaliando pelas confirmações, o número de presenças, em termos de países, deverá superar o do ano passado, altura em que estiveram representadas 33 nações, sendo 29 ministros, oito vice ministros, cinco governadores e dois vice-governadores de bancos centrais africanos.
Fonte da organização do evento disse ao “Notícias” que em termos de representação estava assegurada a participação de 18 ministros, quatro vice-ministros, seis governadores e cinco vice-governadores de bancos centrais, quatro secretários permanente. Entre dignitários de instituições financeiras consta um vice-governador do Banco Mundial, oito directores, quatro directores adjuntos e 12 conselheiros seniores, totalizando 138 delegados, incluindo os membros da delegação moçambicana.
Até ontem decorriam os últimos acertos para a realização da reunião que irá decorrer pela segunda vez em Moçambique, país que preside ao fórum, cujas pastas serão passadas à Mauritânia no encontro agendado para Outubro em Washington. A perspectiva dos organizadores é de que Moçambique fique na história como país da tomada de decisões que vão influenciar o funcionamento daquelas instituições financeiras.
À semelhança do ano passado, a reunião desta semana volta a ser dominada por questões da voz e voto dos 45 países africanos nas reuniões do Banco Mundial e FMI. É que, para além dos votos básicos distribuídos uniformemente pelos países, os estatutos das instituições da Bretton Woods abrem espaço para as nações aumentarem o seu direito de voto através de quotas.
Acontece que os africanos não têm capacidade financeira para adquirir mais direito de voto pela via do aumento das quotas.
Constituem também temas do encontro, a reforma do African Coucus, implementação do mecanismo africano na perspectiva do Banco Mundial, papel do Fundo Monetário Internacional em África, aumento de recursos financeiros ao desenvolvimento de África no contexto da 15ª reposição de fundos da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), bem como de outras fontes adicionais como o Fundo Católico para África e o Fundo de Infra-Estruturas para África.
As principais conclusões deste fórum constarão de um memorando a ser submetido a debates perante dirigentes máximos das instituições da Bretton Woods, durante a Reunião Anual das mesmas, a decorrer em Outubro, nos Estados Unidos da América – EUA.
O African Coucus foi criado em 1963 e a presidência do organismo é exercida pelos países-membros de forma rotativa e com mandatos de dois anos. Moçambique assumiu a presidência em 2005, devendo o seu mandato expirar em Outubro.
A escassos meses do fim do mandato de Moçambique o ministro das Finanças, Manuel Chang, faz balanço positivo citando, como exemplos o facto de, durante o exercício, ter sido possível obrigar o FMI a criar um conselho consultivo africano, para além dos encontros que tiveram lugar para o estabelecimento de alguns órgãos, numa representação mais restrita.
Disse haver propostas de emendas das regras do FMI e do Banco Mundial por forma facilitar a integração das preocupações dos africanos, numa altura em que se assiste a um aumento de técnicos africanos na instituição. (Noticias)
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