Agência Chasque / 25 Julho 2007
O Ministério Público Federal denunciou os acusados pela morte da missionária norte-americana Dorothy Stang por submeter vinte e oito trabalhadores em condição semelhantes à escravidão.
Regivaldo Pereira Galvão e Vitalmiro Bastos de Moura, junto com outros dois fazendeiros, mantinham os trabalhadores em condições desumanas na Fazenda Rio Verde, a sessenta quilômetros de Anapu, onde a irmã Dorothy foi morta.
Os funcionários ficavam no meio da mata fechada e tinham como único abrigo um barraco de palha e plástico preto, com chão de terra batida.
O acampamento não tinha sanitários, fossas, fornecimento de água potável ou materiais de primeiros socorros.
Os quatro fazendeiros também são acusados de aliciamento de trabalhadores e falsificação de documento público, podendo ser condenados a penas que variam em vinte e quatro anos.
Vitalmiro, conhecido como Bida, já foi condenado a trinta anos de prisão por mandar matar Dorothy em 2005.
Já Regivaldo aguarda julgamento.
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