6 agosto 2013, AngolaPress http://www.portalangop.co.ao
(Angola)
Luanda –
O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José de Carvalho
da Rocha, disse hoje (terça-feira), em Luanda, que o Governo angolano está a
desenvolver um amplo programa de reconstrução, em que as infra-estruras de
suporte aos serviços das tecnologias de informação e comunicação constituem
prioridade.
O
governante prestou esta informação quando discursava na abertura do 2º Fórum
para Governação da Internet da África Austral,
que decorre sob o lema
“Governação da Internet como Base de Sustentação para a Integração Regional da
SADC”.
A
governação da Internet é um dos temas mais candentes para a sociedade de
Informação, porquanto este tema foi bastante discutido na Cimeira Mundial sobre
a Sociedade de Informação, realizado em 2003 e 2005.
"Sendo
a Internet uma estrutura fundamental para a estabilidade global e o
desenvolvimento económico e social das nações é óbvio que a gestão dos seus
recursos deve acontecer de forma democrática, transparente e multilateral,
envolvendo a participação local e regional", acrescentou.
Segundo o
ministro, a sua disponibilidade deve envolver governos, sector privado,
sociedade civil, organizações internacionais e o mundo académico, reconhecendo
que para se atingir este desiderato há um longo caminho a percorrer.
De acordo
com José de Carvalho da Rocha, o continente africano tem o direito e o dever de
levantar a sua voz para que a sua governação possa contribuir para que a África
se transforme numa zona de paz e de progresso económico e social.
O
dirigente disse esperar que o debate pretendido como o evento possa contribuir
para o desenvolvimento do sector nos países da região.
Dividido
em 8 painéis, o fórum está a abordar temas como “Princípios da governação da
Internet e reforço da cooperação”, “Acesso e diversidade”, “Governação da
Internet pelo desenvolvimento”, "Segurança, abertura e diversidade",
assim como "Gestão de recursos críticos da Internet e problemas
emergentes".
Participam
do encontro peritos ligados às telecomunicações de Angola, Moçambique,
Tanzânia, RDC, Malawi, Zimbabwe, Swazilândia, Namíbia, Maurícias, Zâmbia e do
Lesotho.
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