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quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
PÁTRIA, PÁTRIA, TIMOR-LESTE, NOSSA NAÇÃO. GLÓRIA AO POVO E AOS HERÓIS DA NOSSA LIBERTAÇÃO
10 dezembro 2009/Timor Lorosae Nação http://www.timorlorosaenacao.blogspot.com/
Por Loro Foho
A FRETILIN merecidamente está a caminhar para a VITÓRIA, passo a passo, com determinação e dignidade. A oposição consciente que tem feito contra o Governo AMP e a dedicação contínua à libertação do povo, são a garantia da Vitória.
Finalmente temos razões para acreditar que Timor-Leste será brevemente a Terra do Sol Nascente, em que o Sol nascerá realmente para todos, e o Povo será o alvo principal da política do novo Governo, pois sem povo não existem nações, nem existem políticos dignos de se afirmarem como tal.
Pacificar, mudar mentalidades degradantes que só servem os interesses de quem não tem escrúpulos, preparar as pessoas para uma nova realidade que não se compadeça com a corrupção e que trilhe o caminho do verdadeiro progresso com a firmeza necessária para assegurar o desenvolvimento da nação. É esta esperança que a FRETILIN faz renascer em nós.
Políticos íntegros e de cariz humanista são raros, e quando aparecem criam uma linha política com princípios culturais e universais e um caminho com actos políticos dedicados ao povo, tudo fazendo para o libertar da ignorância e da mentalidade doentia, brindando-o com o desenvolvimento progressivo e realista.
Mari Alkatiri, é um desses políticos que deixou um caminho aberto para o futuro (apesar de ter sido bloqueado e humilhado), que deixou uma marca política admirável, adaptada aos tempos de hoje, de mudanças, de crises sociais e de deterioração de mentalidades devido à ganância incontrolada por dinheiro e poder.
Os criadores do Governo AMP recorreram a práticas obscurantistas para se afirmarem como donos e senhores da nação, usando e sacrificando cruelmente o povo com a violência intencionalmente desencadeada em 2006 e desrespeitando a histórica luta timorense.
Agora, nos seus discursos, tencionam fazer-nos esquecer, cinicamente, que 2006 não existiu, que nada aconteceu, que tudo foi pacífico. Mas tudo aconteceu em 2006, tudo atentou contra o bom destino da nação, para o qual lutámos destemidamente durante mais de duas décadas, sofrendo, morrendo e lutando por Timor-Leste independente.
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A palavra e a acção proferidas pelos nossos heróis do passado e do presente, que nos libertaram de uma ocupação abusiva e violenta, são as mesmas que nos estão a libertar de uma AMP do presente, que ocupou o poder traiçoeiramente e se instalou, com outros rostos, outros nomes, e outros requintes de actuação, mas sempre através de golpes políticos e provocações sucessivas aos interesses superiores do povo.
Tudo tem o seu preço. O preço da dignidade e do respeito pela luta de libertação dos povos, só pode ser a Vitória. O preço da traição e do desrespeito por essa mesma luta, só pode ser o fracasso. Assim nos tem ensinado os sábios de todas as gerações e culturas.
Vemos demasiadas vezes surgirem políticos sem categoria, manipulando o povo com mentiras, fomentando a ignorância e a mentalidade doentia, para poderem reinar no mar perigoso da corrupção, da mentira e da injustiça. Para esta desclassificada política, o povo é um mero factor político, necessário para atingirem os seus fins baixos e egoístas.
Como um dos muitos exemplos, temos Timor-Leste, invadido em 2006 por esta estirpe política, hábil e enganadora, que a não perderem o poder, trarão grandes sofrimentos e desgostos para o povo, agravando o facto de serem sempre apoiados por quem não os deveria apoiar, em nome valores e dos povos que representam.
A corrupção e a ignorância têm os dias contados, assim como alguns políticos, intensamente pobres e miseráveis de mentalidade, cuja acção desumaniza os povos, fomenta o obscurantismo e a traição e deles vivem para ascenderem os degraus da ambição sem limites, alastrando pela população todo o tipo de miséria, mentira e degradação.
Uma mentalidade agressiva e traiçoeira, resíduos dos tempos da ocupação desumana e violenta, foi utilizada e ampliada intencionalmente durante os primeiros anos de Timor-Leste Independente, para inviabilizar o Primeiro Governo legítimo. E foi um factor político altamente destrutivo, usado a favor de quem desencadeou a grave crise de 2006 para unicamente derrubar o Governo de Mari Alkatiri, desestruturar os alicerces da FRETILIN, dividir a nação, envenenar as mentalidades, instalar arrogantemente golpistas e oportunistas no poder e desgovernar os bens e as riquezas da nação para interesses visivelmente particulares.
Por isso, será politicamente muito baixo, convencerem-nos de que a crise e o golpe de 2006 foi um mal necessário, pois todos sabemos dentro e fora do país, que tudo foi provocado e planeado atempadamente, por pessoas com grandes responsabilidades governamentais.
A nossa história de libertação falará mais alto do que os nossos inimigos brutais, traidores, inconscientes e indignos de possuírem qualquer tipo de poder.
É hora de andarmos para a frente, avançarmos com os passos seguros e determinados rumo à vitória final, sem rancor mas cientes da verdade.
É o momento de nos lembrarmos do nosso Hino Libertador, e irmos em frente com a Força da Vitória gritando no nosso peito de Pequeno Grande Povo:
Pátria, Pátria, Timor-Leste, nossa Nação.
Glória ao povo e aos heróis da nossa libertação.
Pátria, Pátria, Timor-Leste, nossa Nação.
Glória ao povo e aos heróis da nossa libertação.
Vencemos o colonialismo, gritamos:
Abaixo o imperialismo.
Terra livre, povo livre,
Não, não, não à exploração.
Avante unidos firmes e decididos.
Na luta contra o imperialismo
O inimigo dos povos, até à vitória final.
Pelo caminho da revolução.
VITÓRIA PARA O POVO,
VITÓRIA PARA A FRETILIN!
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