18 dezembro 2009/Notícias
A Companhia Moçambicana de Hidrocarbonetos (CMH) foi considerada a melhor empresa de Moçambique. Esta distinção constitui uma inovação no estudo sobre as 100 Maiores Empresas de Moçambique, realizado pela empresa de consultoria e auditoria KPMG.
Esta premiação tem como indicadores o crescimento do volume de negócios, o crescimento de negócios por trabalhador, rentabilidade, autonomia financeira e liquidez da empresa. Constitui objectivo desta inovação avaliar a performance financeira de cada empresa num ano e premiar as que registam maior crescimento.
A CMH é uma empresa de capitais públicos e privados sendo maioritariamente detida pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, com 70 por cento, seguido do Estado moçambicano, 20 por cento, e privados com 10 por cento.
Estêvão Pale director executivo da CMH disse que este prémio é resultado de muito trabalho bem como do rigor na gestão da firma e negócio por cada trabalhador.
Em 2008 a CMH teve um volume de negócios avaliado em 48 milhões de dólares norte americanos e lucros de cerca de 28 milhões de dólares.
“Somos uma empresa pequena, com muito rigor financeiro. Trabalhamos no sentido de rentabilizar ao máximo o dinheiro dos nossos accionistas e penso que este é um reconhecimento do trabalho que temos vindo a desenvolver nos últimos anos. Tentamos manter uma estrutura leve na empresa”, frisou.
No ranking das 100 Maiores Empresas de Moçambique 2008, a Mozal, fábrica de fundição de alumínio, voltou a ser considerada a maior firma moçambicana com um volume de negócios na ordem dos 1.3 biliões de Dólares Norte-americanos (USD), o que representa uma queda de 15,1 por cento.
Segundo o anúncio feito semana passada, em Maputo, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, que está sob gestão moçambicana há dois anos, figura na segunda posição seguida da empresa pública de telefonia móvel, Mcel.
Entretanto, os dados constantes no relatório mostram o contrário, colocando a Mcel na segunda posição, com um volume de negócios avaliado em 277,8 milhões de dólares, seguido pela Petromoc, com 277 milhões de dólares.
Assim, segundo o relatório, a HCB figura na quarta posição com um volume de negócios de 239 milhões de dólares.
A empresa Electrotec foi galardoada com o prémio de companhia com maior salto no ranking em relação ao anterior, enquanto que a construtora Conduril foi premiada como a maior entrada e a Mozambique Leaf Tobaco ficou com o título de maior rendibilidade de capitais próprios.
Em termos de lideranças sectores, o Estudo aponta que a Mozambique Leaf Tobaco lidera o sector da Agricultura, enquanto que a Cervejas de Moçambique lidera o sector da Alimentação e Bebidas. O Millenium bim lidera a Banca e Leasing, a Toyota de Moçambique o Comércio, a Mcl as Telecomunicações, a CMC África Austral na Construção, a Petromoc na Energia, Polana Serena Hotel na Hotelaria, a Mozal na Indústria, Pescamar nas Pescas, SIM nos Seguros, Televisa nos Serviços e LAM nos Transportes.
Esta foi a 11ª da pesquisa da KPMG realização que serve para avaliar essencialmente o volume de negócios, resultados líquidos, emprego e rentabilidade de capitais.
O objectivo é aumentar a competição entre as empresas no mercado internacional, contribuir para a promoção de um ambiente de transparência na gestão de negócios no país e premiar, bem como divulgar os sucessos conseguidos pelas firmas que operam no mercado moçambicano.
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