Bissau, 12 dezembro 2009 (Lusa) - O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, disse neste sábado que o país possui “importantes reservas” do bauxita, fosfato e petróleo, além de contar com o setor privado local e dos países lusófonos para promover a economia.
O primeiro-ministro guineense fez este anúncio no seu discurso de abertura da Semana de Negócios da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) que começou hoje em Bissau.
Ao apresentar as potencialidades de negócios na Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior declarou que, além da vantagem de pertencer aos mercados sub-regionais africanos, com cerca de 300 milhões de potenciais consumidores, o país possui as suas próprias capacidades.
“O nosso potencial agrícola e pesqueiro é conhecido, mas o país possui igualmente importantes reservas do bauxite, fosfatos e petróleo”, disse Júnior.
O chefe do governo guineense destacou ainda as potencialidades no setor do turismo para apelar os empresários locais e lusófonos a apostarem na Guiné-Bissau, enaltecendo sempre a perspectiva do mercado potencial no âmbito da União Monetária Oeste Africana (Uemoa) e da Cedeao (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental).
De acordo com Júnior, o fato de a Guiné-Bissau ser membro das duas comunidades levou a que a sua moeda seja estável -o Franco CFA, com paridade ao euro -, e a uma inflação situada abaixo dos 3%.
Gomes Júnior reconheceu que o setor privado guineense tem feito “um grande esforço” sobretudo após a guerra civil de 1998/99 que “destruiu por completo o tecido empresarial” do país, pelo que o governo está a tomar medidas para facilitar a sua tarefa, promovendo reformas estruturais que facilitem cada vez mais o ambiente do negócios.
Sobre a semana do negócio da CPLP, em Bissau, Júnior considerou que é uma iniciativa que vai contribuir para dar uma imagem positiva do país no exterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário