Luanda, 23 dezembro 2009 (Angola Press) - A 155ª Conferência Extraordinária Ministerial da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP) perspectivou, em Luanda, a continuidade, para o ano 2010, do abastecimento regular do crude no mercado do consumidor com preços equilibrados, em função da sua evolução.
De acordo com as recomendações e conclusões saídas da reunião realizada terça-feira, a OPEP, que também aprovou o novo orçamento da organização para o ano 2010, compromete-se, por via do seu secretariado, em monitorizar o mercado consumidor para
acautelar e prevenir possíveis alterações na quota de produção do petróleo.
O encontro, que serviu também para analisar e avaliar as perspectivas do mercado petrolífero para o primeiro trimestre do ano 2010, teve como países observadores o Barem, Egipto, Indonésia e o Sultanato de Amam.
Recorde-se, porém, que o Secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Abdullah Al Badri, considerou excelente a presidência angolana no cartel, tendo realçado, em conferência de imprensa, que caso os estatutos permitissem, desejaria mais um mandato para Angola.
“Daria a classificação “A” se tivesse que pontuar o período de presidência de Angola”, afirmou a jornalistas, no Centro de Convenções de Talatona (Luanda), Abdullah Al Badri.
Angola recebeu o testemunho da presidência rotativa anual da OPEP a 17 de Dezembro de 2008, na cidade de Oran (Argélia), tendo nesta mesma data o Equador assumido a vice-presidência.
A OPEP é responsável por 79 porcento das reservas mundiais de crude e tem uma forte influência na definição dos preços nos mercados internacionais através do alinhamento das quotas de produção em função do mercado.
O que, por exemplo, em relação a Angola levou a que a sua produção tenha sido oficialmente, no último ano, de 1,650 milhões barris/dia face a um potencial de quase dois milhões.
Os actuais países membros da OPEP são Angola, Argélia, Líbia, Nigéria, Venezuela, Equador, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irão, Iraque, Kuwait e Qatar.
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