SÃO PAULO - A cartelização de preços em licitações custam ao Brasil até US$ 20 bilhões anuais, segundo estimativas oficiais divulgadas nesta quarta-feira.
Segundo estimativas da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, as investigações revelam formação de cartéis principalmente em licitações para compras de cimento, remédios, energia elétrica, pedras de pavimentação, serviços de vigilância, gases para hospitais e serviços para bancos de sangue.
O fornecimento destes produtos esteve ligado a alguns dos vários casos de corrupção nos últimos anos no Brasil.
Enquanto um novo escândalo de corrupção abala a política brasileira, entidades públicas e privadas tentam quantificar o impacto financeiro da prática. A secretaria de Direito Econômico criou uma coordenação de análise de infrações em compras públicas.
A medida é uma resposta à Operação Navalha da Polícia Federal, que nas últimas semanas revelou milionárias fraudes em licitações de obras públicas e tráfico de influência.
As investigações da Polícia Federal evidenciam a necessidade de maior fiscalização no setor de compras governamentais, segundo a Secretaria.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou os números do Ministério da Justiça.
- Não há nenhum país do mundo que não tenha fraude, que não tenha corrupção. O importante é ter instrumentos de detecção e rapidez para coibir esses procedimentos - declarou a jornalistas.
- O Brasil hoje está entre os países com práticas de detecção de extrema rapidez para coibir esses procedimentos - acrescentou.
Um estudo realizado pela Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelou que o custo médio anual da corrupção chegou em 2005 a R$ 26,2 bilhões.
O valor equivale a 1,35% do Produto Interno Bruto do país no ano e superou o orçamento de sete ministérios (Cidades, Cultura, Esporte, Meio Ambiente, Relações Exteriores, Transportes e Turismo).
Segundo estimativas da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, as investigações revelam formação de cartéis principalmente em licitações para compras de cimento, remédios, energia elétrica, pedras de pavimentação, serviços de vigilância, gases para hospitais e serviços para bancos de sangue.
O fornecimento destes produtos esteve ligado a alguns dos vários casos de corrupção nos últimos anos no Brasil.
Enquanto um novo escândalo de corrupção abala a política brasileira, entidades públicas e privadas tentam quantificar o impacto financeiro da prática. A secretaria de Direito Econômico criou uma coordenação de análise de infrações em compras públicas.
A medida é uma resposta à Operação Navalha da Polícia Federal, que nas últimas semanas revelou milionárias fraudes em licitações de obras públicas e tráfico de influência.
As investigações da Polícia Federal evidenciam a necessidade de maior fiscalização no setor de compras governamentais, segundo a Secretaria.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou os números do Ministério da Justiça.
- Não há nenhum país do mundo que não tenha fraude, que não tenha corrupção. O importante é ter instrumentos de detecção e rapidez para coibir esses procedimentos - declarou a jornalistas.
- O Brasil hoje está entre os países com práticas de detecção de extrema rapidez para coibir esses procedimentos - acrescentou.
Um estudo realizado pela Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) revelou que o custo médio anual da corrupção chegou em 2005 a R$ 26,2 bilhões.
O valor equivale a 1,35% do Produto Interno Bruto do país no ano e superou o orçamento de sete ministérios (Cidades, Cultura, Esporte, Meio Ambiente, Relações Exteriores, Transportes e Turismo).
A burocracia, a lentidão do sistema judiciário, o elevado poder discriminatório do Estado na condução de suas políticas e os baixos salários no setor público são apontados pelo estudo da Fiesp como as causas do problema. (JB Online / 30/maio/2007)
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