Moçambique é formalmente, desde ontem, um país que erradicou o abastecimento de gasolina com chumbo em veículos automóveis. De acordo com o Ministro da Energia, Salvador Namburete, tal medida constitui uma contribuição do nosso país no âmbito dos esforços que estão actualmente em curso internacionalmente para a implementação do Protocolo de Quioto, que visa reduzir as emissões de gases de estufa.
Falando ontem, numa conferência de Imprensa, Namburete disse ainda estar em preparação uma legislação que vai proibir a entrada no país de veículos automóveis que não estejam preparados para usar gasolina sem chumbo.
“Somos um país pequeno do ponto de vista da dimensão dessas emissões e do consumo de substâncias que provocam tais emissões, mas somos subscritores do Protocolo de Quioto e, por isso, temos o dever de colaborar para que ele seja observado”, disse.
Salvador Namburete explicou ainda que o país tinha estabelecido inicialmente o ano de 2005 para a eliminação da gasolina com chumbo, “mas porque era preciso fazer uma reavaliação da situação, em face de alguns alertas que nos foram colocados na altura, nomeadamente que o consumo da gasolina sem chumbo poderia ter efeitos nocivos sobre os motores de viaturas com mais de 10 anos, tivemos que parar com o processo”.
“Nessa altura, a maior parte das pessoas que tinham essas viaturas não tinham possibilidade de as substituir por viaturas novas. Então, parámos para pensar e reavaliar a situação. Foram feitos estudos, trabalhámos com os agentes das marcas de viaturas e com as distribuidoras de combustíveis para ver que medidas é que poderiam ser adoptados para mitigar este efeito”, disse.
Aliás, na ocasião, o ministro fez um apelo para que todos os que tenham viaturas com idade igual ou superior a 10 anos se dirijam aos agentes das marcas para verificar o estado das mesmas, no sentido de os aconselharem se podem ou não utilizar substâncias aditivas.
“São substâncias que vão ser colocadas à disposição pelos distribuidores de gasolina para protegerem os seus motores. Pelas informações que temos, são muito poucas as viaturas que estarão a necessitar de aditivos no país”, disse.
Falando ontem, numa conferência de Imprensa, Namburete disse ainda estar em preparação uma legislação que vai proibir a entrada no país de veículos automóveis que não estejam preparados para usar gasolina sem chumbo.
“Somos um país pequeno do ponto de vista da dimensão dessas emissões e do consumo de substâncias que provocam tais emissões, mas somos subscritores do Protocolo de Quioto e, por isso, temos o dever de colaborar para que ele seja observado”, disse.
Salvador Namburete explicou ainda que o país tinha estabelecido inicialmente o ano de 2005 para a eliminação da gasolina com chumbo, “mas porque era preciso fazer uma reavaliação da situação, em face de alguns alertas que nos foram colocados na altura, nomeadamente que o consumo da gasolina sem chumbo poderia ter efeitos nocivos sobre os motores de viaturas com mais de 10 anos, tivemos que parar com o processo”.
“Nessa altura, a maior parte das pessoas que tinham essas viaturas não tinham possibilidade de as substituir por viaturas novas. Então, parámos para pensar e reavaliar a situação. Foram feitos estudos, trabalhámos com os agentes das marcas de viaturas e com as distribuidoras de combustíveis para ver que medidas é que poderiam ser adoptados para mitigar este efeito”, disse.
Aliás, na ocasião, o ministro fez um apelo para que todos os que tenham viaturas com idade igual ou superior a 10 anos se dirijam aos agentes das marcas para verificar o estado das mesmas, no sentido de os aconselharem se podem ou não utilizar substâncias aditivas.
“São substâncias que vão ser colocadas à disposição pelos distribuidores de gasolina para protegerem os seus motores. Pelas informações que temos, são muito poucas as viaturas que estarão a necessitar de aditivos no país”, disse.
Explicou ainda que “vamos trabalhar com outras instituições, nomeadamente os Ministérios para a Coordenação da Acção Ambiental e dos Transportes e Comunicações para assegurar, por um lado, que este processo que agora culmina não traga consequências nefastas e, por outro lado, a nível do Ministério dos Transportes Comunicações, para a introdução de normas que protejam o nosso país contra a importação de viaturas que não estejam preparadas para a utilização de gasolina sem chumbo”, disse.
O governante disse ainda que, de imediato, o Governo vai transmitir oficialmente esta informação aos países vizinhos com os quais partilha infra-estruturas de armazenagem e de transporte, nomeadamente Zimbabwe, Malawi, Zâmbia e África do Sul, e, “depois diremos aos outros parceiros que Moçambique pode ser declarado um país livre da gasolina com chumbo. Vamos informar também ao Programa das Nações Unidas para o Ambiente”.
De acordo com uma declaração aprovada em Dakar, Senegal, níveis de gasolina equivalentes a 0.013 miligramas de chumbo por litro são considerados como não tendo chumbo e, segundo o ministro, “nós já estamos ao nível de 0.011 miligramas de chumbo por litro na nossa gasolina. Então, estamos em condições de declarar que já foi erradicada a gasolina com chumbo em Moçambique”. (Notícias / Sexta-Feira, 25 de Maio de 2007)
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