Lúcia Nórcio / Repórter da Agência Brasil
20 de Maio de 2007
Curitiba - A maior hidrelétrica do mundo, a Itaipu Binacional, passa a operar a partir de amanhã (21) com sua capacidade máxima, após 33 anos do início da sua construção. Serão inauguradas as duas últimas unidades geradoras de energia, a 9 A e a 18 A, completando uma seqüência de 20 turbinas instaladas, aumentando a potência da binacional de 12,6 mil megawatts (MW) para 14 mil MW.
No Brasil, a energia de Itaipu é destinada à Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A). No Paraguai, a energia produzida por Itaipu supre a ANDE (Administración Nacional de Eletricidad). A inauguração, marcada para às 16 horas, terá a presença dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Nicanor Duarte.
Segundo o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, com as 20 turbinas chega-se ao equilíbrio entre a média histórica de água que chega ao reservatório e a capacidade das unidades instaladas, além de preencher todos os espaços físicos previstos. A partir de agora, segundo ele, são prioridades os processos de modernização, de manutenção, de ações para proteção do meio ambiente e de turismo.
As duas novas unidades geradoras custaram US$ 184,6 milhões e já operam comercialmente. A 9A está operando desde 4 de setembro de 2006 e a 18A desde 7 de março de 2007.
Itaipu, segundo Samek, é responsável por 95% da energia consumida no Paraguai e por cerca de 25% do que se consome no Brasil. Desde 1984, já foram produzidos mais de 1,5 bilhão de megawatts-hora de energia. “Com as novas unidades, Itaipu poderá alterar seu contrato com os sistemas elétricos brasileiro e paraguaio, feito com base na demanda. Atualmente, pelo contrato, a usina deve gerar 10.787 megawatts médios. Esse valor será ampliado em cerca de 1.400 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade de mais de 2 milhões de habitantes”.
A obra está concluída, mas resta uma dívida de R$ 19 bilhões para ser quitada até fevereiro de 2023. O diretor disse que atualmente 75% de toda a receita estão comprometidos com o pagamento, que está em dia.
Localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai, delimitada pelos municípios de Foz do Iguaçu (PR), do lado brasileiro, e Hernandárias, no lado paraguaio, a hidrelétrica fica no Rio Paraná, um dos sete maiores rios do mundo, com 4.000 quilômetros de extensão.
20 de Maio de 2007
Curitiba - A maior hidrelétrica do mundo, a Itaipu Binacional, passa a operar a partir de amanhã (21) com sua capacidade máxima, após 33 anos do início da sua construção. Serão inauguradas as duas últimas unidades geradoras de energia, a 9 A e a 18 A, completando uma seqüência de 20 turbinas instaladas, aumentando a potência da binacional de 12,6 mil megawatts (MW) para 14 mil MW.
No Brasil, a energia de Itaipu é destinada à Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A). No Paraguai, a energia produzida por Itaipu supre a ANDE (Administración Nacional de Eletricidad). A inauguração, marcada para às 16 horas, terá a presença dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Paraguai, Nicanor Duarte.
Segundo o diretor-geral brasileiro, Jorge Samek, com as 20 turbinas chega-se ao equilíbrio entre a média histórica de água que chega ao reservatório e a capacidade das unidades instaladas, além de preencher todos os espaços físicos previstos. A partir de agora, segundo ele, são prioridades os processos de modernização, de manutenção, de ações para proteção do meio ambiente e de turismo.
As duas novas unidades geradoras custaram US$ 184,6 milhões e já operam comercialmente. A 9A está operando desde 4 de setembro de 2006 e a 18A desde 7 de março de 2007.
Itaipu, segundo Samek, é responsável por 95% da energia consumida no Paraguai e por cerca de 25% do que se consome no Brasil. Desde 1984, já foram produzidos mais de 1,5 bilhão de megawatts-hora de energia. “Com as novas unidades, Itaipu poderá alterar seu contrato com os sistemas elétricos brasileiro e paraguaio, feito com base na demanda. Atualmente, pelo contrato, a usina deve gerar 10.787 megawatts médios. Esse valor será ampliado em cerca de 1.400 MW, energia suficiente para abastecer uma cidade de mais de 2 milhões de habitantes”.
A obra está concluída, mas resta uma dívida de R$ 19 bilhões para ser quitada até fevereiro de 2023. O diretor disse que atualmente 75% de toda a receita estão comprometidos com o pagamento, que está em dia.
Localizada na fronteira do Brasil com o Paraguai, delimitada pelos municípios de Foz do Iguaçu (PR), do lado brasileiro, e Hernandárias, no lado paraguaio, a hidrelétrica fica no Rio Paraná, um dos sete maiores rios do mundo, com 4.000 quilômetros de extensão.
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