O governo cubano está disposto a ajudar Angola na produção de electricidade, fazendo valer a sua experiência na poupança de energia e no uso de fontes alternativas, explicou hoje o embaixador de Cuba em Luanda.
Em declarações à agência de notícias angolana, Angop, Pedro Ross Leal explicou que Cuba tem mais valias em matéria de produção de energia eléctrica que poderão servir a Angola.
Pedro Ross deu alguns exemplos das acções governativas cubanas em prol da economia energética como a mudança de 52 por cento da rede eléctrica ou a troca de três milhões de arcas frigoríficas que consumiam mais de 400 watts por outras cujo consumo varia entre 40 e 60 watts.
Cuba teve de enfrentar uma forte escassez de petróleo e uma grave crise económica no princípio da década de 90, quando deixou de ter acesso aos fornecimentos a preços subsidiados da União Soviética que, entretanto deixara de existir.
Perante esse problema conjuntural, Cuba teve de se voltar para o uso de fontes de energia alternativa, como a solar, a eólica e a das marés.
Segundo Pedro Ross, a experiência de Cuba pode servir a Angola e Cuba está disposta a transmiti-la, bastando para tal que o governo angolano assim o solicite.
O regime cubano foi um dos grandes aliados de Angola desde a independência até que este país deixou de ser uma República Popular e abraçou o capitalismo.
Ainda recentemente, num balanço de 30 anos de amizade entre os dois países, se afirmou que Cuba ajudou a formar 18 mil angolanos que hoje são quadros médios e superiores.
O embaixador cubano disse à Angop que as relações bilaterais se encontram actualmente num nível elevado e que os dois países cooperam em diversos domínios, entre eles a saúde e a educação. (Angop / 22 de Maio de 2007)
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