ÁFRICA celebra hoje o seu Dia, numa altura em que as suas atenções estão viradas para o desenvolvimento, embora com alguns percalços como o HIV/SIDA e bolsas de conflitos que, mesmo assim, não matam as esperanças da realização do sonho dos líderes pioneiros do continente, que em 1963 criaram a Organização de Unidade Africana (OUA), transformada há seis anos em União Africana (UA).
Símbolo do combate que o Continente Africano travou para a sua independência e emancipação, o 25 de Maio assinala o testemunho do maior compromisso político dos líderes africanos, que visou a aceleração do fim da colonização do continente.
A data, agora comemorada como o Dia de África, serve para manter vivos os ideais que levaram à criação, há 44 anos, em Addis-Abeba, Etiópia, da OUA, um marco na continuação do processo de autodeterminação dos africanos, iniciado após a II Guerra Mundial com acções dos movimentos de libertação nacionais surgidos no continente.
O dia representa, também, um profundo significado da memória colectiva dos povos do continente e a demonstração do objectivo comum de unidade e solidariedade dos africanos na luta para o desenvolvimento económico continental.
A criação da OUA, transformada em UA (União Africana, institucionalizada em Julho de 2001, na cidade sul-africana de Durban), respondeu à vontade dos africanos de se converterem num corpo único, capaz de responder, de forma organizada e solidária, aos múltiplos desafios com que se defrontam para reunir as condições necessárias à construção do futuro dos filhos de África.
Quarenta e quatro anos depois, a organização continental, tem as suas atenções viradas para a luta pelo desenvolvimento e nesta tarefa parece haver muitos motivos de esperança.
Apesar da persistência de alguns conflitos como o do Sudão, Sahara Ocidental, Uganda e Somália, e o HIV/SIDA, que afecta a mais de 25 milhões dos seus poucos mais de 800 milhões de habitantes, África está a dar indicações claras da sua emancipação e desenvolvimento económico.
É neste contexto que em 2001 adopta um programa virado essencialmente para a captação e racionalização de recursos para viabilização de projectos de desenvolvimento, no qual reside a esperança de África. Referimo-nos a Nova Parceria para o desenvolvimento de África (NEPAD), que tem o mérito de primar por uma abordagem holística e integrada dos problemas do continente mais pobre do mundo, atacando os problemas que tem estado na origem dos seus inúmeros problemas.
Acredita-se que com este programa, África conseguirá realizar a segunda fase do sonho (a primeira foi a libertação do continente do colonialismo) dos líderes africanos que em 1963 projectaram uma África independente e desenvolvida. (Mocambique/ Notícias / Sexta-Feira, 25 de Maio de 2007)
Símbolo do combate que o Continente Africano travou para a sua independência e emancipação, o 25 de Maio assinala o testemunho do maior compromisso político dos líderes africanos, que visou a aceleração do fim da colonização do continente.
A data, agora comemorada como o Dia de África, serve para manter vivos os ideais que levaram à criação, há 44 anos, em Addis-Abeba, Etiópia, da OUA, um marco na continuação do processo de autodeterminação dos africanos, iniciado após a II Guerra Mundial com acções dos movimentos de libertação nacionais surgidos no continente.
O dia representa, também, um profundo significado da memória colectiva dos povos do continente e a demonstração do objectivo comum de unidade e solidariedade dos africanos na luta para o desenvolvimento económico continental.
A criação da OUA, transformada em UA (União Africana, institucionalizada em Julho de 2001, na cidade sul-africana de Durban), respondeu à vontade dos africanos de se converterem num corpo único, capaz de responder, de forma organizada e solidária, aos múltiplos desafios com que se defrontam para reunir as condições necessárias à construção do futuro dos filhos de África.
Quarenta e quatro anos depois, a organização continental, tem as suas atenções viradas para a luta pelo desenvolvimento e nesta tarefa parece haver muitos motivos de esperança.
Apesar da persistência de alguns conflitos como o do Sudão, Sahara Ocidental, Uganda e Somália, e o HIV/SIDA, que afecta a mais de 25 milhões dos seus poucos mais de 800 milhões de habitantes, África está a dar indicações claras da sua emancipação e desenvolvimento económico.
É neste contexto que em 2001 adopta um programa virado essencialmente para a captação e racionalização de recursos para viabilização de projectos de desenvolvimento, no qual reside a esperança de África. Referimo-nos a Nova Parceria para o desenvolvimento de África (NEPAD), que tem o mérito de primar por uma abordagem holística e integrada dos problemas do continente mais pobre do mundo, atacando os problemas que tem estado na origem dos seus inúmeros problemas.
Acredita-se que com este programa, África conseguirá realizar a segunda fase do sonho (a primeira foi a libertação do continente do colonialismo) dos líderes africanos que em 1963 projectaram uma África independente e desenvolvida. (Mocambique/ Notícias / Sexta-Feira, 25 de Maio de 2007)
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