7 agosto 2014, Pátria Latina http://www.patrialatina.com.br (Brasil)
Ucrânia -- O piloto alemão de longo curso Peter
Haisenko afirma, com base numa observação detalhada de fotos disponíveis dos
destroços do avião da Malaysian Airlines, acidentado na Ucrânia, que o aparelho
foi abatido pelos caças SU 25 que várias fontes detectaram nas imediações antes
de o avião desaparecer dos radares.
José Goulão e Urszula
Borecki, Jornalistas sem Fronteiras
As fotos examinadas pelo piloto revelam perfurações no
cockpit provocadas por balas de calibre de 30 milímetros, que são utilizadas
pelos caças SU 25 como os que foram identificados nas imediações do voo MH17.
"Os fatos falam alto e claro, bem para lá de
qualquer tentativa de especulação", escreve Peter Haisenko, num artigo
divulgado pelo site Global Research. "O cockpit exibe sinais de
bombardeamento. Podem ver-se os orifícios de entrada e saída das balas. As
bordas de uma série de orifícios estão
dobrados para dentro. Estes são os
orifícios pequenos, redondos e limpos, mostrando o pontos de entrada dos mais
que prováveis projéteis de calibre de 30 milímetros", acrescenta o piloto
alemão.
"Além disso", sublinha ainda o comandante Peter
Haisenko, "é visível que os orifícios de saída na camada exterior da
estrutura de alumínio duplamente reforçada são triturados e dobrados,
naturalmente para fora!"
Nos destroços do cockpit, o piloto alemão encontra
também sinais de que os disparos das metralhadoras foram completados com o
recurso a bombas incendiárias antitanque disparadas por canhões GSh-302 , que
também equipam o arsenal disponível nos SU 25, "e que foram idealizadas
para destruir os tanques mais modernos".
Segundo a tese do piloto alemão, o avião não foi
abatido por um míssil Buk, porque o resto dos destroços do avião desmente essa
possibilidade. O derrube do aparelho resultou do bombardeamento do cockpit, que
provocou uma pressurização limite no interior da cabine. O aparelho
"inchou como um balão" e explodiu internamente, razão pela qual os
destroços da fuselagem do avião não revelam sinais de ter sido atingido do
exterior.
Peter Haisenko recorda que a presença de caças nas
imediações do avião malaio foi detectada pelos radares russos e revelada logo
na hora da tragédia através das comunicações Twitter do controlador espanhol
"Carlos" da torre de controle de Kiev. Todos os testemunhos sobre o
assunto são concordantes na informação de que o avião comercial desapareceu dos
radares alguns segundos depois de os caças ucranianos se terem afastado.
Nos Estados Unidos, afirma Peter Haisenko, diz-se que
a queda do avião se deve a um "potencial erro trágico/acidente". A
propósito, o piloto alemão interroga-se se o "erro trágico" não terá
sido a confusão feita pela aviação ucraniana entre o avião malaio e o do
presidente russo, que voaria nas imediações (regresso de Putin da América Latina),
tendo ambos os aparelhos cores muito semelhantes. Esta possibilidade,
normalmente não abordada, foi evocada no dia do acidente pela agência russa
Itar, mas sem seguimento.
O piloto alemão levanta também a possibilidade,
revelada há horas por Jornalistas sem Fronteiras, de a queda de Arseny
Iatseniuk, primeiro ministro da Ucrânia, estar associada ao "erro
trágico" e à tentativa para assassinar o presidente da Rússia.
Estas considerações "são especulações",
admite Peter Haisenko. Mas há circunstâncias factuais que não deixam dúvidas:
"o bombardeamento do cockpit do vôo MH017 não é, com toda a certeza, uma
especulação"; e as fotografias do Google em que o piloto alemão baseou a
sua análise desapareceram entretanto da internet.
Fonte: Global Research.
http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=62854d0ef411b0656645617b8f48d876&cod=14158
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