ENTREVISTA
Favorito na corrida eleitoral no Paraguai e apoiado pelos movimentos sociais, o ex-bispo Fernando Lugo defende um projeto de transformação para o país
Favorito na corrida eleitoral no Paraguai e apoiado pelos movimentos sociais, o ex-bispo Fernando Lugo defende um projeto de transformação para o país
A novidade política no Paraguai se chama Fernando Lugo. O seu nome surgiu recentemente no cenário, mas o ex-bispo já lidera as pesquisas para as eleições presidenciais no país vizinho, que acontece em abril de 2008. Engana-se quem pensa que ele seja apenas mais um desses personagens efêmeros na política. Lugo tem raízes sólidas. Em torno de sua candidatura está o movimento popular Tekojoja, que reúne as principais organizações sociais do Paraguai.
Em sua breve passagem por Curitiba, Fernando Lugo expõe, em entrevista exclusiva, o temor de que sua candidatura seja impugnada e o seu desejo de mudar o Paraguai. Fala do programa de governo e da necessidade de se rever o contrato com a Itaipu.
Clique abaixo para ler o conteúdo na íntegra da conversa de Fernando Lugo com César Sanson, membro do Conselho Editorial do Brasil de Fato e do site do Instituto Humanitas Unisinos.
Trechos-------------------------------------------------------------------
Trajetória Pessoal
"Meu pai foi preso 20 vezes por Stroessner"
Justiça e cassação da candidatura
"Não se conseguem medir as conseqüências de uma impugnação de minha candidatura. Uma esperança foi colocada em marcha, há uma expectativa por grandes mudanças"
Apoio social
"Eu desejo que possamos avançar para assegurar a vitória e a governabilidade"
Projeto de país
"Desejamos um modelo econômico diferente, baseado também na economia camponesa, ou seja, fortalecer as pequenas e médias indústrias, algumas familiares como já existem"
América Latina
"As mudanças na América Latina estão acontecendo, como no governo de Tabaré Vázquez, com Lula no Brasil, Evo na Bolívia"
FERNANDO LUGO--------------------------------------------------------------------
Fernando Lugo nasceu em 1951 em San Solano, uma comunidade rural, mas cresceu na cidade de Encarnación. Sua família foi perseguida pelo regime ditatorial de Alfredo Stroessneer (1954-1989) – o pai ficou preso mais de vinte vezes e três de seus irmãos, torturados e expulsos do país. Aos 19 anos, Lugo entrou no Seminário da Congregação do Verbo Divino e teve, na Igreja, uma trajetória identificada com a Teologia da Libertação. Em 1983, foi expulso do Paraguai com a justificativa de proferir “sermões subversivos”, contrários ao governo de Stroessner. Após um período em Roma, retorna ao país em 1987 e, em 1994, é ordenado bispo. No final de 2006, Lugo recusa ao sacerdócio para disputar as eleições presidenciais paraguaias em abril de 2008.
(Brasil de Fato / 29/05/2007
http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/entrevistas/fernando-lugo-o-povo-deve-ser-protagonista)
Trechos-------------------------------------------------------------------
Trajetória Pessoal
"Meu pai foi preso 20 vezes por Stroessner"
Justiça e cassação da candidatura
"Não se conseguem medir as conseqüências de uma impugnação de minha candidatura. Uma esperança foi colocada em marcha, há uma expectativa por grandes mudanças"
Apoio social
"Eu desejo que possamos avançar para assegurar a vitória e a governabilidade"
Projeto de país
"Desejamos um modelo econômico diferente, baseado também na economia camponesa, ou seja, fortalecer as pequenas e médias indústrias, algumas familiares como já existem"
América Latina
"As mudanças na América Latina estão acontecendo, como no governo de Tabaré Vázquez, com Lula no Brasil, Evo na Bolívia"
FERNANDO LUGO--------------------------------------------------------------------
Fernando Lugo nasceu em 1951 em San Solano, uma comunidade rural, mas cresceu na cidade de Encarnación. Sua família foi perseguida pelo regime ditatorial de Alfredo Stroessneer (1954-1989) – o pai ficou preso mais de vinte vezes e três de seus irmãos, torturados e expulsos do país. Aos 19 anos, Lugo entrou no Seminário da Congregação do Verbo Divino e teve, na Igreja, uma trajetória identificada com a Teologia da Libertação. Em 1983, foi expulso do Paraguai com a justificativa de proferir “sermões subversivos”, contrários ao governo de Stroessner. Após um período em Roma, retorna ao país em 1987 e, em 1994, é ordenado bispo. No final de 2006, Lugo recusa ao sacerdócio para disputar as eleições presidenciais paraguaias em abril de 2008.
(Brasil de Fato / 29/05/2007
http://www.brasildefato.com.br/v01/agencia/entrevistas/fernando-lugo-o-povo-deve-ser-protagonista)
Nenhum comentário:
Postar um comentário