António Veríssimo / Blog Página Um / Domingo, Maio 27, 2007
Eleições Timorenses Prometem Ser Violentas Se...
Apenas a dois dias do inicio da campanha eleitoral para a Assembleia Legislativa de Timor-Leste a refrega entre partidos começa surgir e tudo indica que vai aquecer, mas esperemos que tudo não passe de palavras e pacificas manobras políticas para que assim a integridade física dos timorenses não venha a sofrer novamente com isso.
Está mais que visto que a Fretilin é o partido político a abater. Essa é a vontade de Jonh Howard, passou a ser a de Xanana Gusmão e de Ramos Horta em obediência aos ditames da "democracia" ao seu estilo.
Como Horta nunca se disponibilizou para dar a cara em combate directo com os orgãos directivos do partido, um outro elemento foi recrutado para o fazer: José Luís Guterres.
A contestação vinda deste militante ganhou maior impacto quando se realizou o último congresso da Fretilin, em 2006, tendo havido então grande celeuma pelo facto de as votações serem de braço no ar, o que foi contestado pelo grupo que se viria a denominar "Mudança" - um tribunal reconheceu a legitimidade do método de votação.
Desde então, o Grupo Mudança tem vindo a somar apoios - mais fora da Fretilin que dentro - sendo seus principais apoiantes Xanana Gusmão e Ramos Horta, o que não surpreende.
Reunido na passada sexta-feira, em Díli, os Mudança, exigem à direcção do partido a realização de um Congresso Extraordinário para poderem voltar a pôr em causa tudo aquilo que consideram que está errado no partido. O que não é nada de mais se a intenção fosse realmente transparente e não mais uma operação ao estilo do "Cavalo de Tróia" com remetente de Xanana Gusmão, o corrosivo.
Em despachos das mais diversas agências a operar em Timor-Leste consegue-se perceber que realmente poderão existir coisas menos certas na Fretilin, que devem ser discutidas internamente e corrigidas em conformidade com a vontade dos representantes da maioria dos militantes, ou não. Os militantes do partido são soberanos e desde que cumpram a legalidade têm o direito de decidir como melhor acharem.
Assim não pensa José Luís Guterres, nem o pequeno grupo que o acompanha, tendo vindo a anunciar que não saem da Fretilin mas vão apoiar o CNRT, fazer campanha e integrar as listas electivas, destas eleições legislativas, assim como usar bandeira da Fretilin - são declarações dos próprios.
A acontecer tudo isto, não restam dúvidas que a Mudança é constituída por escroques polítiqueiros da pior fibra humana que possa existir e que ficarão muito bem acompanhados por Xanana Gusmão e todo o seu passado. A não ser que reste alguma dignidade ao ex-presidente Xanana, agora líder do CNRT, que impossibilite os Mudanças de procederem a provocações que certamente irão exaltar ânimos e provocar violências indesejáveis.
Sem conhecer os estatutos do CNRT, arrisco a perguntar se é permitido incluir nas suas listas militantes, de facto, de outros partidos políticos?
Mesmo que seja possível, éticamente está errado!
Considera Xanana, leal, democraticamente saudável e de objectivos pacificos que em comícios do seu partido existam militantes e apoiantes com bandeiras da Fretilin?
Se bem que em política muitas nojeiras se possam considerar democráticas, esta não o é, com toda certeza, o que exige uma demarcação de Xanana Gusmão em relação a todos estes factos ou mais uma certeza de que ele, uma vez mais, assumiu a liderança do descalabro para onde caminha a sociedade timorense.
Ficará claro que J. Luís Guterres e o seu grupelho não passam de paus-mandados que a troco de uns lugarzinhos em lista elegível procuram destruir o partido histórico da resistência timorense em vez de saberem esperar e resolver as suas divergências internamente.
Mudança? Um nojo!
Eleições Timorenses Prometem Ser Violentas Se...
Apenas a dois dias do inicio da campanha eleitoral para a Assembleia Legislativa de Timor-Leste a refrega entre partidos começa surgir e tudo indica que vai aquecer, mas esperemos que tudo não passe de palavras e pacificas manobras políticas para que assim a integridade física dos timorenses não venha a sofrer novamente com isso.
Está mais que visto que a Fretilin é o partido político a abater. Essa é a vontade de Jonh Howard, passou a ser a de Xanana Gusmão e de Ramos Horta em obediência aos ditames da "democracia" ao seu estilo.
Como Horta nunca se disponibilizou para dar a cara em combate directo com os orgãos directivos do partido, um outro elemento foi recrutado para o fazer: José Luís Guterres.
A contestação vinda deste militante ganhou maior impacto quando se realizou o último congresso da Fretilin, em 2006, tendo havido então grande celeuma pelo facto de as votações serem de braço no ar, o que foi contestado pelo grupo que se viria a denominar "Mudança" - um tribunal reconheceu a legitimidade do método de votação.
Desde então, o Grupo Mudança tem vindo a somar apoios - mais fora da Fretilin que dentro - sendo seus principais apoiantes Xanana Gusmão e Ramos Horta, o que não surpreende.
Reunido na passada sexta-feira, em Díli, os Mudança, exigem à direcção do partido a realização de um Congresso Extraordinário para poderem voltar a pôr em causa tudo aquilo que consideram que está errado no partido. O que não é nada de mais se a intenção fosse realmente transparente e não mais uma operação ao estilo do "Cavalo de Tróia" com remetente de Xanana Gusmão, o corrosivo.
Em despachos das mais diversas agências a operar em Timor-Leste consegue-se perceber que realmente poderão existir coisas menos certas na Fretilin, que devem ser discutidas internamente e corrigidas em conformidade com a vontade dos representantes da maioria dos militantes, ou não. Os militantes do partido são soberanos e desde que cumpram a legalidade têm o direito de decidir como melhor acharem.
Assim não pensa José Luís Guterres, nem o pequeno grupo que o acompanha, tendo vindo a anunciar que não saem da Fretilin mas vão apoiar o CNRT, fazer campanha e integrar as listas electivas, destas eleições legislativas, assim como usar bandeira da Fretilin - são declarações dos próprios.
A acontecer tudo isto, não restam dúvidas que a Mudança é constituída por escroques polítiqueiros da pior fibra humana que possa existir e que ficarão muito bem acompanhados por Xanana Gusmão e todo o seu passado. A não ser que reste alguma dignidade ao ex-presidente Xanana, agora líder do CNRT, que impossibilite os Mudanças de procederem a provocações que certamente irão exaltar ânimos e provocar violências indesejáveis.
Sem conhecer os estatutos do CNRT, arrisco a perguntar se é permitido incluir nas suas listas militantes, de facto, de outros partidos políticos?
Mesmo que seja possível, éticamente está errado!
Considera Xanana, leal, democraticamente saudável e de objectivos pacificos que em comícios do seu partido existam militantes e apoiantes com bandeiras da Fretilin?
Se bem que em política muitas nojeiras se possam considerar democráticas, esta não o é, com toda certeza, o que exige uma demarcação de Xanana Gusmão em relação a todos estes factos ou mais uma certeza de que ele, uma vez mais, assumiu a liderança do descalabro para onde caminha a sociedade timorense.
Ficará claro que J. Luís Guterres e o seu grupelho não passam de paus-mandados que a troco de uns lugarzinhos em lista elegível procuram destruir o partido histórico da resistência timorense em vez de saberem esperar e resolver as suas divergências internamente.
Mudança? Um nojo!
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