por: Peter Bonaventur
"Seguranças" do CNRT servem para provocar desacatos!
A campanha eleitoral já leva uma semana em movimento e ainda faltam mais três, contabilizando-se até agora duas mortes provocadas por excessos que tendenciosamente são identificados com a Fretilin. Disso são responsáveis os correspondentes das agências de notícias internacionais assim como todo o esquema montado pela contra-informação australiana que funciona a partir da sua base instalada na embaixada em Díli.
De tudo aquilo que tenho visto, ouvido e lido sei que só uma ínfima parte corresponde à realidade e que tudo é montado e exposto de forma a fazer entender subliminarmente que os culpados são os fretilins e a Fretilin. Em abono do que realmente se tem passado referirei aqui aquilo de que tenho a certeza e não mais, ficando ao critério dos que me lerem as conclusões que melhor aprouverem retirar.
Nas caravanas do CNRT que têm percorrido o país existe uma minoria de profissionais provocadores, certamente a cobrarem muito bem, misturados com inocentes e bem intencionados militantes que legitimamente apoiam aquilo em que acreditam e emprestam um colorido que acaba por arrastar por simpatia muitas outras pessoas para assistirem aos comícios. O problema não está nessa maioria de apoiantes mas sim na minoria a que chamam "seguranças".
Exactamente esses "seguranças" foram quem iniciaram em Baucau e em Como as hostilidades que deram origem a várias cenas de apedrejamentos e consequentes feridos. A prová-lo estão os feridos que são apoiantes da Fretilin. Os correspondentes da comunicação social não disseram isso, mas deram a entender exactamente o contrário nos seus despachos rápidos, sincopados e inexactos.
Em Baucau aconteceu exactamente o mesmo, com a diferença de que houve uma forte reacção dos apoiantes da Fretilin, que em determinada altura não souberam suportar mais as provocações.
O lançamento da granada de proveniência indonésia em Díli quase que fala por si. Essas granadas estavam na posse de ex-elementos das milícias, em 1999, que actualmente pertencem ao CNRT. Desconhece-se a identidade de quem lançou a granada mas foi sintomático que o seu lançamento ocorresse nas imediações de instalações da Fretilin e terem atingido, ferido e morto indivíduos que até nem pertenciam ao CNRT. A comunicação social nada disto fez perceber, antes pelo contrário. Uma vez mais, tendenciosamente, as notícias postas a circular interna e externamente tiveram por objectivo culpabilizar a Fretilin.
"Seguranças" do CNRT servem para provocar desacatos!
A campanha eleitoral já leva uma semana em movimento e ainda faltam mais três, contabilizando-se até agora duas mortes provocadas por excessos que tendenciosamente são identificados com a Fretilin. Disso são responsáveis os correspondentes das agências de notícias internacionais assim como todo o esquema montado pela contra-informação australiana que funciona a partir da sua base instalada na embaixada em Díli.
De tudo aquilo que tenho visto, ouvido e lido sei que só uma ínfima parte corresponde à realidade e que tudo é montado e exposto de forma a fazer entender subliminarmente que os culpados são os fretilins e a Fretilin. Em abono do que realmente se tem passado referirei aqui aquilo de que tenho a certeza e não mais, ficando ao critério dos que me lerem as conclusões que melhor aprouverem retirar.
Nas caravanas do CNRT que têm percorrido o país existe uma minoria de profissionais provocadores, certamente a cobrarem muito bem, misturados com inocentes e bem intencionados militantes que legitimamente apoiam aquilo em que acreditam e emprestam um colorido que acaba por arrastar por simpatia muitas outras pessoas para assistirem aos comícios. O problema não está nessa maioria de apoiantes mas sim na minoria a que chamam "seguranças".
Exactamente esses "seguranças" foram quem iniciaram em Baucau e em Como as hostilidades que deram origem a várias cenas de apedrejamentos e consequentes feridos. A prová-lo estão os feridos que são apoiantes da Fretilin. Os correspondentes da comunicação social não disseram isso, mas deram a entender exactamente o contrário nos seus despachos rápidos, sincopados e inexactos.
Em Baucau aconteceu exactamente o mesmo, com a diferença de que houve uma forte reacção dos apoiantes da Fretilin, que em determinada altura não souberam suportar mais as provocações.
O lançamento da granada de proveniência indonésia em Díli quase que fala por si. Essas granadas estavam na posse de ex-elementos das milícias, em 1999, que actualmente pertencem ao CNRT. Desconhece-se a identidade de quem lançou a granada mas foi sintomático que o seu lançamento ocorresse nas imediações de instalações da Fretilin e terem atingido, ferido e morto indivíduos que até nem pertenciam ao CNRT. A comunicação social nada disto fez perceber, antes pelo contrário. Uma vez mais, tendenciosamente, as notícias postas a circular interna e externamente tiveram por objectivo culpabilizar a Fretilin.
Por último, hoje, em Viqueque voltou a acontecer o impensável. Se tal ocorreu foi por evidentes atitudes ostensivamente provocantes dos "seguranças" do CNRT, que desrespeitaram e ameaçaram seriamente o agente da polícia à paisana, que se identificou para tentar contê-los.
As circunstâncias criadas para que estes acontecimentos tenham ocorrido apanharam de surpresa tudo e todos, menos os seus mentores, porque não eram esperados actos tão violentos com tiros e granadas, o que significa que elementos estranhos ao eleitorado timorense estão a provocar estas situações para que depressa se caminhe para o descalabro e vitimação de Xanana e do CNRT, com a vantagem de empurrar para a Fretilin as culpas e descredibilização.
Os métodos são muito antigos mas resultam quase sempre. Principalmente quando existem correspondentes de agências internacionais bajulando aquele que consideram vir a ser o vencedor eleitoral, assim como outros que quase não saem dos hotéis, - jogando, petiscando, beberricando e fazendo uma ou outra orgia – à espera que as notícias lhes sejam levadas por "informadores", para fazerem o seu despacho diário. Não são todos assim, mas são muitos, ficando todos nós a perder pelas informações deficientes, incorrectas ou tendenciosas que veiculam e correm mundo enganando-nos. (Timor Lorosae Nação / 04 junho 2007)
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