segunda-feira, 1 de setembro de 2008

EQUADOR - MANIFESTO AO PAÍS

Agência de Informação Frei Tito para a América Latina http://www.adital.com.br

Frente por el SÍ y el Cambio

29 agosto 2008

Em uma coletiva com a imprensa na Casa da Cultura Equatoriana apresentou-se a Frente pelo SIM e pela Mudança, integrada por mais de 100 organizações, apoiado por centena de cidadãos/as, que tendo uma postura crítica ao governo, apóia o SIM à Constituição. Leia o Manifesto, ao qual continuam sendo adicionadas adesões. Na coletiva de imprensa, o Presidente de Ecuarunari (Confederación de los Pueblos Kichwas del Ecuador), Humberto Cholango, disse que este SIM é crítico e que a Constituição debe se consolidar com a luta das organizações. Solidarizou-se com as comunidades que estão na luta pela água e contra as companhias mineradoras transnacionais. Também falaram como porta-vozes da Frente, Liliana Durán Aguilar (Coordinadora del Foro Nacional de la Mujer), e Jaime Sarmiento (Acuerdo Nacional por la Constituyente Juvenil), que expressaram que Outro SIM é Possível, independentemente do governo, crítico, reflexivo; um SIM que recolhe toda a história de lutas populares. Participaram também o historiador Juan Paz y Miño e o escritor e jornalista Kintto Lucas.

Leia o Manifesto ao país: UNIDOS /AS PELO SIM E PELA MUDANÇA


As organizações sociais, indígenas, camponesas, de mulheres, ambientalistas, religiosas, defensoras dos direitos humanos, trabalhadores da cultura, representantes de meios de comunicação alternativos, movimentos juvenis, cidadãos e cidadãs, reunidos na Frente Unidos/as pelo SIM e pela Mudança, preocupados com o futuro do país e ante o Referendum sobre a Nova Constituição, que se realizará no dia 28 de setembro, declaramos que:

1. A nova Constituição é o resultado da resistência e da luta de décadas dos movimentos sociais, do movimento indígena e de diversos setores do povo equatoriano e não é patrimônio de ninguém em particular.

2. A nova Constituição tem avanços muito importantes no social, cultural, político, econômico e ambiental, que devem concretizar-se posteriormente em políticas públicas e leis de acordo com essas conquistas constitucionais.

3. O bem viver, a pluralidade, a interculturalidade, os direitos coletivos e da natureza, o resgate da soberania alimentar, a aposta clara à integração latino-americana, a gratuidade da educação até o nível superior, a universalização da segurança social, a água como direito humano, os direitos das/os migrantes, a cidadania universal, os direitos das pessoas em mobilização, o respeito às diversidades, a economia solidária, o direito à comunicação, a renovação da justiça e o direito do povo à resistência são alguns dos avanços dessa Constituição e são também razões claras para votar pelo SIM no referendo.

4. As conquistas da nova Constituição são um golpe fundamental ao modelo neoliberal que oprimiu o país nas últimas décadas e permitem uma ampliação da participação democrática.

5. O triunfo do SIM em 28 de setembro abrirá a porta para importantes mudanças no país somente se o povo equatoriano se apropria da nova Constituição e está disposto a defender as conquistas, vigiando para que as políticas públicas e leis estejam de acordo com estas.

6. A tarefa de defender e difundir esses avanços nos demanda um esforço de unidade e de coordenação entre organizações e pessoas para alcançar o primeiro objetivo fundamental que é a aprovação da nova Constituição.

7. Para manter e aprofundar os avanços dessa Constituição, é necessário derrotar nas urnas os grupos de poder econômico e seus representantes políticos que, atualmente, através do NÃO, querem voltar a governar o país.

8. Por tudo isso decidimos concretizar essa iniciativa coletiva, promover uma verdadeira unidade na diversidade, respeitando as diferenças e a independência das distintas organizações, para unificar esforços e vontades em apoio ao SIM, no dia 28 de setembro, com a perspectiva de, em seguida, caminhar juntos impulsionando as mudanças que o país necessita.

9. Vamos para o SIM reivindicando a história de lutas do país e da América Latina. Somente a ratificação popular do projeto constitucional garantirá a reconquista da soberania do país, o estabelecimento de bases democráticas e eqüitativas para o desenvolvimento, para o exercício pleno dos direitos de todas e todos e de nossa capacidade real de disputar o sentido da mudança tão ansiada.

Assinam:

ECUARUNARI, Acuerdo Nacional por la Constituyente Juvenil, Unión Metropolitana de Barrios de Quito (UMBQ), Servicio de Paz y Justicia - Ecuador (SERPAJ-E), Asamblea Permanente por los Derechos Humanos del Ecuador (APDH), Colectivo Pro Derechos Humanos (ProDH), Federación de Centros Infantiles, Alianza con la Infancia (Núcleo Ecuador), Movimiento de Mujeres Populares Luna Creciente, ASA, Foro de la Niñez y la Adolescencia, Asociación Cristiana de Jóvenes (ACJ), Sipae (Sistema de Investigación sobre la Problemática Agraria del Ecuador), Instituto del Pensamiento Ciudadano, Minga, Plataforma Interamericana de Derechos Humanos, Democracia y Desarrollo (PIDHDD Ecuador), Periódico Tintají, Colectivo Feminista, Casa Feminista de Rosa, Refundación Socialista, Surgente, Coalición en Defensa del Agua y la Vida, Movimiento Actúa, Izquierda Unida - Chimborazo, ALDEA, Corporación Ecuatoriana de Agricultores Biológicos (Probio), Centro Andino para la Formación de Líderes Sociales (CAFOLIS), Red de Canastas Solidarias de Quito, Movimiento Poder Ciudadano, Alfarada, Colectivo Voltaire, Radio Frontera de Huaca-Carchi, Revista La Tendencia, A.V.C, Asamblea de La Floresta, Foro de la Mujer, Comisión de Vivencia, Fe y Política, Foro de la Comunicación, Nexos Culturales, Proceso de Paz, MIR, FIAN- Ecuador, Acción Ecológica, Asambleas Territoriales de Quito, Cámara Mundial de Migrantes, Mujeres de Avanzada, Corporación Mashi, Coordinadora Juvenil por la Equidad de Género, Red Intercultural, Asociación del barrio Loma Grande, Escuela Patricio Ycaza, PROALLPA, Instituto Científico de culturas Indígenas (ICCI), Observatorio Ciudadano de Servicios Públicos de Guayas, Movimiento Mi Cometa de Guayaquil, Foro Democrático de Guayaquil, Movimiento Tohalli de Manabí, Centro de Documentación en Derechos Humanos "Segundo Montes Mozo S.J." (CSMM), Asamblea de Mujeres de Quito.

Juan Paz y Miño, Kintto Lucas, Humberto Vinueza, Luis Macas, Martha Sillo, Mario Unda, Patricio Benalcázar, Hugo Noboa, Ricardo Ulcuango, Luis Armando Lagla, Oswaldo León, Stephanie Altamirano, Paola Maldonado, Felipe Terán, Valeria Betancourt, Federico Koelle D. José Carvajal, Jaime Muñoz Mantilla, Carlos Germán Gallegos, Emilia Castelo León, Luisa Castelo León, Rosa Rodríguez Jaramillo, Eduardo Tamayo G, Guillermo Navarro Jiménez, Pablo Ospina, Dennos García, Jenit Chang Conforme, Jacques Ramírez, Jorge Cevallos, Anita García, Cinthia Chiriboga Montalvo, Rodrigo Barreto, Saskia Alquinga, Mary García Bravo, Silvio Morocho (Cabildo de la Comuna Jurídica de Shiña), Oswaldo Lalvay (Presidente Adjunto de la Unión de Comunidades Indígenas y Campesinas del Azuay-UCIA), Stalin Erráez (UCIA), Edmundo Castañeda, Efraín Siguenza, María del Pilar Troya, Eugenio Váyansela (Canadá)…

[Tradução: ADITAL]

http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=34742

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