9 outubro de
2014, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)
O primeiro programa eleitoral do segundo turno da
candidata à reeleição Dilma Rousseff, foi ao ar na noite desta quinta-feira
(9), e apontou um panorama das eleições que ocorreram no último domingo (5),
onde mais de 43 milhões de brasileiros apontaram que querem Dilma Rousseff de
novo. Ela venceu em 15 dos 27 estados brasileiros e foi a segunda mais votada
em 10 estados.
Segue a íntegra da propaganda:
"O que está em jogo é um modelo de país. É
fato que o candidato da oposição representa um modelo que quebrou o país três
vezes, que abafou todos os escândalos de corrupção, que privatizou o patrimônio
público a preço de banana, que causou desemprego altíssimo, arrocho salarial e
repressão, que esqueceu os mais pobres", afirma Dilma
Rousseff ao relembrar que
a sua luta é pelo futuro do Brasil, com novas
oportunidades de avanços pelo povo brasileiro.O programa eleitoral também relembra que o líder do PSDB*, Fernando Henrique Cardoso**, após o resultado do primeiro turno, chamou os 43 milhões de brasileiros que votaram em Dilma Rousseff de desinformados. FHC ignora os brasileiros que viram a melhora de suas vidas após os governos de Lula e Dilma. Hoje, não somos mais o 2º país com maior número de desempregos: somos o Brasil com a menor taxa de desemprego da história.
"Vamos ao segundo turno, com um governo novo, ideias novas!", foi o tom dado pela propaganda que contou com a participação de vários governadores, da base da presidenta, eleitos no primeiro turno, como Fernando Pimentel, de Minas Gerais que obteve 52,98% dos votos e derrotou o candidato de Aécio no estado.
No final do programa, Dilma reapresentou suas propostas para Saúde, Educação, Reforma Política, Combate à Corrupção, Desenvolvimento. "Um governo de igualdade de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras. Estamos todos juntos: somos coração valente".
*PSDB: Partido da Social Democracia Brasileira, fundado em
1988.
Esta organização direitista está muito ligada aos interesses dos
Estados Unidos. O tucano
figura no seu logotipo, o que dá nome aos seus membros.
**Fernando Henrique
Cardoso (FHC) teve a sua eleição
financiada pela CIA. Durante os seus mandatos – de 1995 a 1998 e de 1999 a
2002 --, aplicou uma forte política de
privatização de empresas a favor do capital estrangeiro, em particular o
norte-americano. Um dos vários escândalos verificados na sua gestão foi a
venda, para uma empresa dos Estados Unidos, de um satélite que tambem era
utilizado para fins militares. O seu governo depois o alugou na mesma empresa
gringa, que assim passou a controlar o fluxo de informação do Brasil, inclusive
as relacionadas com a segurança nacional.
Privatizações
Apoiado por políticos direitistas, Fernando Henrique promoveu várias
emendas à Constituição para facilitar a entrada de empresas estrangeiras no
Brasil e implantar o seu programa de privatizações.
Resumo das
privatizações feitas pelo seu governo
1.
Acabou com o monopólio estatal do petróleo no Brasil. Em consequência de uma grande mobilização popular, este monopólio tinha sido
estabelecido em 1953, pelo Congresso Nacional, com a aprovação da Lei Nº
2004, que tambem criou a Petrobrás.
2.
Privatizou
a Rede Ferroviária Federal, o que jogou no desemprego milhares de funcionários
e trabalhadores, provocando ainda a extinção do transporte de passageiros.
3.
Privatizou a maioria dos bancos estaduais, as
telecomunicações – incluindo satélite de também uso militar -- e a companhia
Vale do Rio Doce, hoje com valor de mercado calculado em 127 bilhões de
dólares. Esta privatização foi denunciada pelo senador Pedro Simon como uma
"doação da empresa pública a um grupo privado".
4.
Terceirizou serviços e empregos públicos.
5.
Promoveu a privatização da educação superior com a abertura
linhas de crédito para expandir o investimento privado neste sector.
Sobre a Era
das Privatizações, o repórter Amaury Ribeiro Jr. Afirman, no livro A Privataria Tucana, publicado em
2011, que foi uma "verdadeira pirataria praticada com o dinheiro público
em benefício de fortunas privadas, por meio das chamadas 'offshores', empresas
de fachada do Caribe…". Este programa antinacional de Fernando Henrique
Cardoso foi executado por José Serra, na altura seu ministro do Planejamento.
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