27 outubro 2014, Jornal Noticias http://www.jornalnoticias.co.mz
(Moçambique)
A Comissão Nacional de Eleições vai divulgar os
resultados finais das eleições de 15 de Outubro corrente antes do fim do prazo
estipulado por lei, que termina quinta-feira.
O facto foi revelado ontem ao “Notícias” pelo
porta-voz deste órgão eleitoral, Paulo Cuinica, que manifestou o compromisso da
CNE em dar a conhecer aos moçambicanos os resultados globais das eleições
legislativas, presidenciais e das assembleias provinciais, cuja votação
aconteceu no passado dia 15 de Outubro em todo o país.
“Neste momento estamos a trabalhar na requalificação
dos votos considerados nulos e protestados. É uma actividade inserida no
processo de apuramento nacional dos resultados eleitorais que julgamos que
iremos concluir amanhã (hoje) ”, afirmou a fonte.
Cuinica explicou que, ontem, a CNE iniciou com a
requalificação dos votos contestados e considerados nulos provenientes das
províncias de Nampula e Zambézia, os dois maiores círculos eleitorais do país,
isto depois de ter concluído a análise dos dados provenientes das restantes
províncias.
A nossa Reportagem sabe que os órgãos eleitorais estão
a analisar cerca de 500 mil votos que a nível das assembleias de votação foram
considerados nulos e reclamados.
Segundo a Lei Eleitoral, a CNE só poderá apresentar os
dados do apuramento nacional depois de analisar todos os votos considerados
nulos e os contestados.
A presente requalificação de votos iniciou na passada
quarta-feira e nela participam técnicos do STAE e vogais da CNE especialmente
capacitados para o efeito.
Entretanto, dados provisórios divulgados ao nível de
cada círculo eleitoral – que corresponde a circunscrição territorial de uma
província – dão vitória à Frelimo e ao seu candidato presidencial, Filipe
Nyusi, em todas, com excepção de Nampula, Zambézia, Sofala e Manica.
Com efeito, no global, o concorrente da Frelimo,
Filipe Nyusi, segue à frente na corrida à Ponta Vermelha com 2.744.066 votos, o
correspondente a 57,14 por cento dos votos validamente expressos, contra
1.777.093 votos (36,38 por cento) de Afonso Dhlakama, da Renamo, e 311.358
votos (6,48 por cento) de Daviz Simango, candidato do MDM.
No que respeita às legislativas, os dados provisórios
apontam, igualmente, para uma vitória folgada da Frelimo, que consegue eleger
142 deputados, enquanto a Renamo conquista 89 lugares no novo Parlamento e o
Movimento Democrático de Moçambique (MDM) 19.
Na legislatura, que agora termina, a Frelimo ocupava
191 dos 250 assentos parlamentares, a Renamo 51 e o MDM oito.
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Pobreza está a reduzir em Moçambique -- ONU
27 outubro 2014, Rádio Moçambique http://www.rm.co.mz (Moçambique)
Moçambique poderá alcançar os objectivos de Desenvolvimento do Milénio na redução da fome até finais de 2015. Esta informação consta do último relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, FIDA, e do Programa Mundial de Alimentação, PMA, divulgado recentemente, em Roma, na Itália.
27 outubro 2014, Rádio Moçambique http://www.rm.co.mz (Moçambique)
Moçambique poderá alcançar os objectivos de Desenvolvimento do Milénio na redução da fome até finais de 2015. Esta informação consta do último relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, FIDA, e do Programa Mundial de Alimentação, PMA, divulgado recentemente, em Roma, na Itália.
Em termos de números absolutos o documento indica que 7.2 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar no país, num universo populacional de cerca de 25 milhões de habitantes.
O relatório global destes organismos das Nações Unidas revela ainda que a insegurança alimentar em Moçambique reduziu de 49 por cento, em 2000, para 35 por cento em 2014.
O representante do FAO em Moçambique, Castro Camarada, disse que a desnutrição crónica, também, tem vindo a reduzir embora de forma morosa devido a sua complexidade.
O documento das Nações Unidas revela que as metas podem ser alcançadas se houver vontade politica.
O mesmo relatório global indica que apesar da tendente redução da fome nos últimos anos, existem ainda oitocentas e cinco milhões de pessoas que sofrem de desnutrição crónica no mundo.
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