24 de outubro de 2014, Vermelho
http://www.vermelho.org.br (Brasil)
Em coletiva na tarde desta quinta-feira (23) no Rio
de Janeiro, a presidenta Dilma Rousseff agradeceu os apoios espontâneos
que os brasileiros estão dando a sua reeleição. Ela repudiou todo e
qualquer conflito físico por conta da disputa de projeto e convocou o Brasil
para o debate. “Numa eleição, você tem confrontos e conflitos de ideias.
Ninguém pode sair do campo das ideias."
“Eu vi nos últimos dias uma manifestação completamente
espontânea. Não é uma movimentação só de um partido, é muito mais uma
manifestação popular. Isso acontece nas eleições: amplia a consciência, a
adesão e convicção das pessoas, que assumem um rumo”, afirmou, lembrando que
esta semana em Recife 52 mil pessoas participaram de uma caminhada e comício
seus.
Dilma Rousseff repudiou todo e qualquer conflito
físico por conta da disputa de projeto e convocou o Brasil para o debate. “Numa
eleição, você tem confrontos e conflitos de ideias. Ninguém pode sair do campo
das ideias. É importante que as pessoas discutam e que haja debates, desde que
fique no campo das ideias, isso que é democracia. É importante que tenhamos uma
atitude de muita tranquilidade neste momento”, pediu.
A presidenta disse que tem visto atitude
positiva e festa pela democracia nas ruas do país. “Nestas manifestações
imensas que eu participei, eu não vi nenhuma atitude de agressão, eu vi muito
mais uma atitude de festa e de comemoração.”
Futuro melhor
A presidenta falou sobre as
conquistas que o povo brasileiro tem feito nos últimos 12 anos, possibilitados
por iniciativas de transferência de renda, melhorias na saúde e promoção do
acesso à educação. Segundo Dilma, com frequência as pessoas lhe agradecem pelas
oportunidades que estão tendo por meio da formação.
“Outro dia uma trabalhadora da fábrica da Fiat,
em Goiana (PE), me agradeceu, dizendo que sua filha ia virar cientista e estava
na Alemanha estudando. Veja, a filha de uma trabalhadora, que deve ter sido
cortadora de cana, está tendo a oportunidade de ser cientista, de ser o que ela
quer”, destacou Dilma Rousseff.
Na fase final do Ciência Sem Fronteira, havia
apenas 14,1 mil vagas, mas se candidataram 40 mil pessoas que tinham 600 pontos
no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem ) e proficiência em idiomas
estrangeiros.
Repressão a trabalho escravo
A presidenta também comentou sobre a entrada de estrangeiros no Brasil e a
exploração do trabalho deles. “Temos uma política de repressão ao trabalho
escravo. Trabalho escravo no Brasil quem fizer vai para a cadeia”, esclareceu.
Segundo a presidenta, os haitianos estavam sendo explorados pelos coiotes que
cobravam para trazê-los para o Brasil. Para evitar isso, o governo federal
criou meios legais de concessão de visto para entrar no país. Muitas destas
pessoas estão tendo oportunidade de trabalho aqui.
“Vi, em uma porção de obras, trabalhadores haitianos sendo reconhecidos. Estas
pessoas que vêm para cá estão em busca de esperança e futuro, então trabalham
muito bem”, explicou Dilma. (Fonte: Portal da Dilma)
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