7 outubro 2014, Vermelho EDITORIAL
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O resultado do primeiro turno da eleição presidencial,
depois de várias mudanças bruscas nas intenções de voto captadas pelas
pesquisas, expressa com clareza a real polarização de forças no Brasil.
Dilma alcança o primeiro lugar com 41,5% dos votos válidos, contra 33,5% de Aécio Neves, o candidato neoliberal e conservador do PSDB, uma diferença de mais de oito milhões de votos. Em terceiro lugar, Marina Silva ficou com 21,3% dos votos, apenas dois pontos percentuais acima do que obteve em 2010. Fracassou rotundamente a tentativa de constituir uma chamada terceira via travestida de nova política, que não passava de um decalque da velha política conservadora e neoliberal.
Em torno da candidatura da presidenta Dilma Rousseff à reeleição, formou-se uma maioria favorável à realização de mais mudanças, por um novo governo com ideias novas, pelas reformas estruturais democráticas. Foram mais de 43 milhões de eleitores que disseram não ao entreguismo, à corrupção, às políticas recessivas e de arrocho. Uma maioria de brasileiros que
defende a continuidade e a
ampliação das políticas públicas que pouco a pouco resultam em bem-estar para a
população e progresso para o país. Dilma alcança o primeiro lugar com 41,5% dos votos válidos, contra 33,5% de Aécio Neves, o candidato neoliberal e conservador do PSDB, uma diferença de mais de oito milhões de votos. Em terceiro lugar, Marina Silva ficou com 21,3% dos votos, apenas dois pontos percentuais acima do que obteve em 2010. Fracassou rotundamente a tentativa de constituir uma chamada terceira via travestida de nova política, que não passava de um decalque da velha política conservadora e neoliberal.
Em torno da candidatura da presidenta Dilma Rousseff à reeleição, formou-se uma maioria favorável à realização de mais mudanças, por um novo governo com ideias novas, pelas reformas estruturais democráticas. Foram mais de 43 milhões de eleitores que disseram não ao entreguismo, à corrupção, às políticas recessivas e de arrocho. Uma maioria de brasileiros que
A maioria obtida pela presidenta, porém, não representa uma vitória clara e automática no segundo turno. Nos últimos dias da campanha cresceu uma onda conservadora e reacionária que catapultou a votação do candidato oposicionista e teve implicações também sobre a votação e o número de deputados federais dos partidos de esquerda, nomeadamente o PT e o PCdoB, que diminuíram suas bancadas.
As reações das principais lideranças das forças neoliberais e conservadoras e dos veículos de comunicação a seu serviço indicam que está em pleno curso uma forte ofensiva reacionária para derrotar a presidenta Dilma no dia 26 de outubro.
A batalha do segundo turno se afigura dura e complexa. A polarização pressupõe que um lado e outro farão uma máxima concentração de forças, num embate que todos sabem ser marcante e decisivo para o presente e o futuro do país e do povo.
As forças progressistas iniciam a campanha do segundo turno com redobrada confiança na capacidade de discernimento do povo brasileiro, cujo nível de consciência política avança gradativamente. Seu anseio pelo aprofundamento das mudanças se tornará realidade na medida em que for nítida a posição transformadora, progressista, patriótica e popular da candidatura da presidenta Dilma.
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