13 outubro 2014, Portal
do Governo http://www.portaldogoverno.gov.mz (Moçambique)
Maputo (AIM) – O Chefe
da Missão de Observação Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
(MOE-CPLP) às V eleições presidenciais, legislativas e para as II assembleias
provinciais em Moçambique, Pedro Pires, manifestou o seu optimismo em relação
aos resultados que o processo de votação produzirá.
Falando hoje a jornalistas nacionais e estrangeiros,
momentos no final do encontro com o candidato presidencial do Movimento
Democrático de Moçambique (MDM) Daviz Simango, Pires, mostrou-se optimista nos
resultados da votação.Segundo o ex-estadista cabo-verdiano, nos processos eleitorais que se realizam no mundo tem havido incidentes e Moçambique não constitui nenhuma excepção.
“Eu não quero ser pessimista. Nessas coisas não há perfeição. Há sempre qualquer coisa que acontece, há incidentes, há acidentes, o que é normal em disputas em que cada um quer ganhar”, frisou Pires, para quem a tensão que se verifica nos participantes é a origem de tais incidentes.
Segundo o chefe da MOE-CPLP em Moçambique, em qualquer eleição no mundo, pelo que a acontecer no país, “não seria um problema moçambicano, nem um problema africano, mas é um problema geral que acontece nas diversas eleições”.
A anteceder o encontro com Simango, o chefe da MOE-CPLP no país esteve com o candidato a presidência da República da Frelimo, Filipe Nyusi.
No encontro, o candidato do partido governamental sublinhou que as eleições representam um momento de festividade e de euforia para os moçambicanos, sobretudo para o eleitorado.
“É um momento de festa, de harmonia, de paz onde todos os moçambicanos devem mostrar a sua dignidade”, disse Nyusi.
Refira-se que no sábado último, Pires manteve em Maputo encontro com o candidato da Renamo, Afonso Dhlakama.
Na ocasião, o chefe da MOE-CPLP em Moçambique disse ter ficado mais esperançado de que as eleições em Moçambique “serão bem-sucedidas”.
No mesmo dia, Pires encontrou-se ainda com o chefe-adjunto da Missão de Observação Eleitoral da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), Luwellyn Landers.
Landers, que é vice-ministro das Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, frisou que tanto a MOE-CPLP assim como a missão que chefia possuem os mesmos desejos e interesses e que os esforços de ambos visam contribuir para o sucesso do processo de votação.
A MOE-CPLP em Moçambique é constituída por 22 observadores, entre os quais seis deputados da Assembleia Parlamentar da CPLP, que permanecerão em Moçambique entre os dias 6 e 20 de Outubro.
As equipas da MOE-CPLP vão testemunhar o processo eleitoral, para além da cidade e província de Maputo, sul do país, também nas cidades da Beira, capital da província central de Sofala, Quelimane, capital da província da Zambézia (centro do país) e cidade de Nampula, capital da província com o mesmo nome (norte do país).
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