quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Angola ultrapassa meta de redução da fome

2 outubro 2014, Jornal de Angola http://jornaldeangola.sapo.ao (Angola)

A população desnutrida de Angola diminuiu em 70 por cento com a queda, desde 1990, do número absoluto da fome no país, revela o mais recente relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar no Mundo.

De acordo com o documento, Angola viu o número absoluto da fome cair em cerca de 43 por cento desde 1990, o que significa, em termos relativos, uma diminuição de 70 por cento da população desnutrida, o que faz
do país outro caso de sucesso, ao ultrapassar substancialmente a meta dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) antes de 2015.

O relatório sobre “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2014” confirma a tendência positiva que tem sido o decréscimo global do número de pessoas com fome em mais de 100 milhões na última década e em mais de 200 milhões desde 1990-1992.

O número de pessoas que passam fome no mundo passou de 842 milhões entre 2011 e 2013 para cerca de 805 milhões em 2012-2014 (uma em cada nove), de acordo com o novo relatório das Nações Unidas.

No relatório, também o Brasil é apresentado como um caso de estudo e de sucesso, e são ainda disponibilizados dados sobre alguns outros países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), como Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Cabo Verde e Timor-Leste.

Dados da CPLP
Os dados da CPLP dão conta da prevalência da desnutrição nos países lusófonos e dos progressos realizados, até ao momento, em relação ao primeiro Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM) de reduzir para metade a percentagem da população desnutrida e à meta da Cimeira Mundial da Alimentação (CMA), de diminuir para metade o número absoluto de pessoas desnutridas, ambos até 2015.

O relatório da Organização das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar no Mundo é publicado anualmente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e pelo Programa Mundial de Alimentos (PAM).

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