3 junho 2013, AngolaPress http://www.portalangop.co.ao
(Angola)
Luanda –
O Ministério da Indústria procedeu hoje, em Luanda, à apresentação de um
Sistema de Informação Integrado (SIMIND) que vai permitir às unidades
industriais um contacto mais directo e fácil com o organismo de tutela.
O sistema
em funcionamento experimental,
desde sábado último, consiste numa
plataforma WEB que vai permitir e disponibilizar às estruturas
centrais do ministério, províncias, unidades industriais e a
sociedade civil a troca de informações recolhidas, sem
qualquer outra burocracia e atraso.
O sistema
assentará em três eixos – a recolha e sistematização da informação, sua
utilização nas actividades do ministério e a produção de conhecimento e
estudo para o órgão de tutela e a sociedade civil.
Integram
o sistema de informação, o Censo de Indústria de Angola, (CIANG), a
pesquisa da produção industrial de Angola (PPIANG), o cadastro da
indústria (CADI) e o sistema de licenciamento industrial (SILAI).
O
Ciang é um projecto multisectorial que envolve 11 ministérios e que
vai possibilitar obter informações relativas ao número de unidades industriais existentes
no país, sua localização, e funcionamento, produtos que produzidos, os
investimento necessários ao arranque das que se encontram paralisadas bem
como o destino da produção obtida.
O Ciang
terá uma duração de oito meses. Segundo estimativas do Ministério da
Indústria, existem no país duas mil unidades industriais registadas.
Na
cerimónia de apresentação, a ministra da Indústria, Bernarda Martins,
disse que o projecto constitui uma ferramenta fundamental para o
desenvolvimento económico e social sustentado e estruturado do país.
“É da
ciência económica e do senso comum, que o crescimento da indústria é a
única maneira de conseguir desenvolvimento sustentável, gerar
emprego e resolver os anseios da sociedade “disse Bernarda Martins.
De acordo
com a governante, ao aumentar a contribuição da produção industrial para o
PIB (Produto Interno Bruto), aumenta o consumo de bens no mercado
interno, e conseguir-se-á o desenvolvimento das pequena e médias empresas.
Referiu
que as pequenas e médias empresas (PME) são o pilar fundamental da
economia, pois, geram o maior volume de emprego e riqueza e permitem o
desenvolvimento sustentado do país.
A
ministra considerou que, a aposta no desenvolvimento das PME, é mais do
que uma opção de política económica , é uma obrigação de política
social do Estado, pois elas (PME) equilibram as forças sociais
e garantem oportunidades de trabalho na generalidade da população.
Sublinhou
que a criação e manutenção de um sistema de informação integrado é um
instrumento fundamental para a qualificação das políticas públicas, cuja
definição deve assentar, cada vez mais, no conhecimento, o mais exacto
possível da situação e das dinâmicas de evolução da indústria nacional.
O
cadastro industrial, disse a ministra, assume no sistema de informação um
papel central e a sua permanente actualização implicará a
identificação das unidades industriais que integram o sector e que até ao
momento não foram reconhecidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário