"É crucial que consigamos juntar todos os parâmetros que nos permitam ter uma boa notação... talvez um B+", afirmou o ministro José Pedro de Morais ao semanário Jornal de Economia e Finanças.
"Neste momento, estamos a preparar o nosso país para pedir um `rating´. Vamos escolher uma das três agências no mercado" - Fitch Ratings, Standard & Poor's ou Moody's, referiu ainda o ministro angolano.
Com um máximo de "AAA" e um mínimo de "C", os "ratings" são actualmente instrumentos importantes na negociação das condições de concessão de crédito a um país ou empresa - o retorno (juro) exigido pelo credor será tanto mais baixo quanto menor for a probabilidade de incumprimento.
A atribuição de um rating "B" a Angola colocaria o país logo acima da mais baixa fasquia, a dos "C", mas com perspectivas de melhoria.
Na entrevista ao jornal angolano, Morais afirmou ainda esperar que o Banco Mundial aumente o financiamento a Angola, em condições de mercado mais favoráveis, já a partir de Dezembro deste ano.
Lembrou ainda que Angola já acertou o pagamento das dívidas para com o Clube de Paris, que agrupa 19 dos países mais ricos do mundo.
"Fizemos grandes progressos. O nosso Produto Interno Bruto vem duplicando em cada três anos. Haverá um abrandamento económico nos próximos cinco anos, mas a economia vai continuar forte", defendeu o governante angolano. (macauhub)
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