Agnelli informou que a companhia mantém negociações também com o governo moçambicano para encontrar uma solução que torne a exploração de carvão de Moatize, situada na província de Tete (noroeste do país), economicamente viável.
O executivo alertou para as dificuldades de logística com que a empresa se tem vindo a deparar para exploração de carvão e minérios em geral em países da África e de outros continentes.
A carência energética foi outro entrave apontado por Agnelli para uma maior expansão do sector de mineração.
`O custo da energia tem subido no Brasil e em vários outros países. Aqueles que mais rapidamente se posicionarem e equacionarem essa questão de custo e disponibilidade de energia vão ter uma vantagem competitiva e comparativa muito grande a nível mundial´, afirmou.
Em 4 de Julho, o governo moçambicano entregou oficialmente à Vale do Rio Doce os direitos de exploração do carvão em Moatize, com reservas estimadas em 2,5 mil milhões de toneladas, por 25 anos (tempo máximo permitido pela lei mineira do país).
O projecto da Vale pretende extrair 11 milhões de toneladas de carvão por ano, dos quais 8,5 milhões de toneladas de coque para a indústria metalúrgica e 2,5 milhões de toneladas de carvão de queima para a produção de energia elétrica.
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