Tatiana Matos / Da Agência Brasil
Brasília, 29 agosto 2007 - Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento é o último dos oito Objetivos do Milênio (ODMs), lançados em 2000 durante a Cúpula do Milênio das Nações Unidas, aderido pelo Brasil e mais 188 países.
Brasília, 29 agosto 2007 - Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento é o último dos oito Objetivos do Milênio (ODMs), lançados em 2000 durante a Cúpula do Milênio das Nações Unidas, aderido pelo Brasil e mais 188 países.
Divulgado hoje (29) pela Presidência da República o 3º Relatório Nacional de Acompanhamento dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM) informa como o Brasil tem se esforçado nessa área. Dentre as iniciativas relacionadas a esse objetivo o relatório destaca a cooperação Sul-Sul para acelerar o desenvolvimento, como acordos entre o Brasil e países da América do Sul, Ásia e Africa. Segundo o relatório, o país tem atuado na promoção da paz ao enviar tropas brasileiras na Missão das Nações Unidas de Estabilização no Haiti.
"A ONU está satisfeita com o apoio do Brasil para promover a estabilidade em países como Haiti e Timor Leste, que passam por complexos processos de reconstrução" afirma a coordenadora-presidente do sistema das Nações Unidas no Brasil, Kim Bolduc.O Brasil também ajudou os países pobres como os africanos renegociando dívidas atrasadas. Segundo o documento, “os descontos concedidos a países em desenvolvimento que deviam para o Brasil somaram US$ 1,25 bilhão”.
Com relação ao endividamento externo do Brasil, o documento esclarece que o setor público acumula reservas internacionais superiores a dívida. “Em 2002 as reservas internacionais apresentavam cerca de 15% dos débitos externos. Em março de 2007 a relação chegou a 63% e se considerado apenas a dívida externa pública a relação era de 148%”.
De acordo com o relatório o Brasil desenvolve ainda ações diversas como ação contra a fome, parcerias internacionais além de projetos e missões.
Sobre o acesso as novas tecnologias, no caso das telecomunicações, os números alcançados são próximos ao observados em países como a França, Japão e EUA no ano de 2005. Foram registrados em 2006, 53 celulares para cada 100 habitantes. A telefonia fixa ficou em torno de 40 milhões de linhas.
Já na área da informática ainda temos que avançar. De acordo com os dados do relatório levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) em 2005 havia 9,8 milhões de computadores em domicílios totalizando 32,1 milhões de internautas. Desses 55% se encontravam na região Sudeste, 18% na Sul, 16% no Nordeste, 8% no Centro-Oeste e 4% na região Norte porcentagens que refletem as desigualdades regionais.
Para promover o crescimento da inclusão digital brasileira o governo tem desenvolvido programas. Casa Brasil, implantação de telecentros em áreas de baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M). O Computador para Todos, subsidia a produção e comercialização de micros. E o ProInfo, que equipa escolas públicas com tecnologia de informação e comunicação. Há outros projetos como o mapa da inclusão digital no Brasil e projetos promovidos por países do exterior.
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/08/29/materia.2007-08-29.5534267713/view
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