O secretariado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) deverá apresentar, proximamente, um plano de desenvolvimento de infra-estruturas regionais necessárias para acelerar e aumentar o fluxo comercial entre os países, no quadro da integração. Depois da elaboração da estratégia e respectiva orçamentação, tendo em conta os recursos internos e dos doadores, o documento será submetido aos chefes de Estado e de Governo para tomada de decisão.
Maputo, 30 Agosto 2007 - Segundo Cerina Mussá, directora de Relações Internacionais no Ministério moçambicano da Indústria e Comércio, já há projectos identificados, alguns dos quais em implementação e que se acredita podem ajudar o processo de integração. É exemplo disso a “Ponte da Unidade” entre Moçambique e Tanzania, cujas obras estão já em curso.
Falando ontem à margem da 43ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM-2007), Cerina Mussá especificou que se trata de infra-estruturas para apoiar a área económica, destacando entre elas estradas e pontes que ligam as regiões e rede de telecomunicações.
Falando da participação de Moçambique na Zona de Comércio Livre, Cerina Mussá disse que apesar de algo estar a ser feito nalguns sectores de actividade, há ainda desafios por superar, particularmente no que diz respeito ao aumento da produtividade e qualidade.
“Qualidade tem muitas vezes a ver com padrões e exigências dos consumidores para onde vamos exportar os nossos produtos. Então, nunca chegará uma fase em que esta ou aquela qualidade será apontada como a mais correcta”, disse Cerina Mussá, para quem algumas vezes tal conceito (qualidade) tem a ver com a embalagem dos bens.
Disse que os desafios em vista terão que ser enfrentados não só pelo sector privado como também pelo sector público, sendo que este último, de acordo com Cerina Mussá, há muito que está a trabalhar na melhoria do ambiente de negócios.
“Há uma estratégia que foi definida nas diferentes áreas: infra-estruturas, construção, reparação de pontes, estradas (para reduzir os custos de transacção), entre outras, com vista a melhorar a competitividade dos produtos nacionais”, disse, reiterando que há sectores que poderão enfrentar dificuldades.
Para Cerina Mussá, no processo de integração não se deve olhar apenas para a competitividade dos bens materiais, mas também serviços, porque Moçambique tem costa e produtos turísticos apreciados no mundo inteiro. “Temos portos que alguns dos nossos vizinhos não têm e podemos potenciar a sua utilização”, referiu, numa conferência de Imprensa associada à FACIM-2007.
Aproveitou a ocasião para clarificar que, na verdade, a Zona de Comércio Livre vigora, de facto, a partir de 1 de Janeiro de 2008. O que vai acontecer é que o seu lançamento oficial só acontecerá em Agosto do mesmo ano, no decurso da cimeira dos chefes de Estado e de Governo da SADC, a decorrer na África do Sul.
Entretanto, a 43ª edição da FACIM vai ser visitada hoje pela Primeira-Ministra, Luísa Diogo, a convite do Ministro da Indústria e Comércio, António Fernando.
Ainda hoje, segundo o programa em nosso poder, a Cervejas de Moçambique (CDM) será distinguida com o selo “Made in Mozambique”, iniciativa do Governo visando a promoção da produção, consumo e exportação de produtos nacionais.
Desde ontem a FACIM está a registar um movimento considerável de visitantes, o que alimenta alguma esperança no seio dos expositores sobre a possibilidade de estabelecimento de novas parcerias. Alguns chefes dos “stands” em representação das províncias acreditam que através da feira poderão aceder a mercados não antes equacionados, tendo em conta a presença no certame de países da região e do resto do mundo. (Notícias)
Maputo, 30 Agosto 2007 - Segundo Cerina Mussá, directora de Relações Internacionais no Ministério moçambicano da Indústria e Comércio, já há projectos identificados, alguns dos quais em implementação e que se acredita podem ajudar o processo de integração. É exemplo disso a “Ponte da Unidade” entre Moçambique e Tanzania, cujas obras estão já em curso.
Falando ontem à margem da 43ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM-2007), Cerina Mussá especificou que se trata de infra-estruturas para apoiar a área económica, destacando entre elas estradas e pontes que ligam as regiões e rede de telecomunicações.
Falando da participação de Moçambique na Zona de Comércio Livre, Cerina Mussá disse que apesar de algo estar a ser feito nalguns sectores de actividade, há ainda desafios por superar, particularmente no que diz respeito ao aumento da produtividade e qualidade.
“Qualidade tem muitas vezes a ver com padrões e exigências dos consumidores para onde vamos exportar os nossos produtos. Então, nunca chegará uma fase em que esta ou aquela qualidade será apontada como a mais correcta”, disse Cerina Mussá, para quem algumas vezes tal conceito (qualidade) tem a ver com a embalagem dos bens.
Disse que os desafios em vista terão que ser enfrentados não só pelo sector privado como também pelo sector público, sendo que este último, de acordo com Cerina Mussá, há muito que está a trabalhar na melhoria do ambiente de negócios.
“Há uma estratégia que foi definida nas diferentes áreas: infra-estruturas, construção, reparação de pontes, estradas (para reduzir os custos de transacção), entre outras, com vista a melhorar a competitividade dos produtos nacionais”, disse, reiterando que há sectores que poderão enfrentar dificuldades.
Para Cerina Mussá, no processo de integração não se deve olhar apenas para a competitividade dos bens materiais, mas também serviços, porque Moçambique tem costa e produtos turísticos apreciados no mundo inteiro. “Temos portos que alguns dos nossos vizinhos não têm e podemos potenciar a sua utilização”, referiu, numa conferência de Imprensa associada à FACIM-2007.
Aproveitou a ocasião para clarificar que, na verdade, a Zona de Comércio Livre vigora, de facto, a partir de 1 de Janeiro de 2008. O que vai acontecer é que o seu lançamento oficial só acontecerá em Agosto do mesmo ano, no decurso da cimeira dos chefes de Estado e de Governo da SADC, a decorrer na África do Sul.
Entretanto, a 43ª edição da FACIM vai ser visitada hoje pela Primeira-Ministra, Luísa Diogo, a convite do Ministro da Indústria e Comércio, António Fernando.
Ainda hoje, segundo o programa em nosso poder, a Cervejas de Moçambique (CDM) será distinguida com o selo “Made in Mozambique”, iniciativa do Governo visando a promoção da produção, consumo e exportação de produtos nacionais.
Desde ontem a FACIM está a registar um movimento considerável de visitantes, o que alimenta alguma esperança no seio dos expositores sobre a possibilidade de estabelecimento de novas parcerias. Alguns chefes dos “stands” em representação das províncias acreditam que através da feira poderão aceder a mercados não antes equacionados, tendo em conta a presença no certame de países da região e do resto do mundo. (Notícias)
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