6 maio
2013, AngolaPress http://www.portalangop.co.ao
(Angola)
Midrand,
África do Sul (Da enviada especial)
– A Abordagem do tema sobre “Mecanismo de Revisão dos Pares (APRM)” e o “Estado
da União Africana”, durante a plenária da II sessão Ordinária da Terceira
Legislatura do Parlamento Pan-Africano foi considerada hoje, segunda-feira, na
cidade de Midrand, Joanesburgo, pelo Presidente da Assembleia Nacional,
Fernando da Piedade Dias dos Santos, como prova do desempenho colectivo das
instituições africanas.
Segundo o
presidente do Parlamento angolano, que discursava na cerimónia de abertura da
referida sessão, esse empenho visa materializar os objectivos de
desenvolvimento estratégico que coloca a paz, a democracia e a boa
governação política e económica no topo da agenda africana.
Desta
feita, reconheceu que muitos progressos foram realizados, mas o sonho de África
totalmente livre e independente ainda não está concretizado.
Disse que
os objectivos do Parlamento Pan-Africano reflectidos no seu protocolo
constitutivo continuam actuais, passados nove anos desde a sua criação.
Assim
sendo, fez saber que o Estado angolano e, em particular, a Assembleia Nacional
de Angola sentem-se honrados por terem contribuído no processo de criação deste
importante órgão continental, quer do ponto de vista dos recursos humanos quer
financeiros.
“Temo-lo
feito cientes de que o desenvolvimento sustentável de África e dos seus povos
depende igualmente da criação de mecanismos institucionais capazes de
confrontarem os desafios comuns por si enfrentados”, acrescentou.
Considerou
que os ideais dos fundadores do pan-africanismo e da Organização de Unidade
Africana permanecem cada vez mais actuais neste mundo interconectado, onde os
esforços de integração política e económica representam uma resposta
satisfatória ao chamado lado escuro da globalização.
Na
actualidade, continuou, a visão da União Africana que vem expressa nos seus
estatutos aponta três objectivos prioritários nomeadamente acelerar a
integração política e sócio-económica do continente, promover a paz, a
segurança e a estabilidade do continente, e promover o desenvolvimento
duradouro nos planos económico, social e cultural.
Na sua
opinião, nesta visão enquadra-se o Parlamento Pan-Africano com atribuições
meramente consultivas mas que vem se constituído cada vez mais um importante
centro de debates dos problemas que afligem o continente.
Na
ocasião, Fernando da Piedade informou que a Assembleia Nacional de Angola
iniciou a sua II Legislatura em Setembro de 2012, estando a desenvolver o seu
processo interno de organização ditados pelos resultados eleitorais sufragados.
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