Os EUA querem manter um papel protagonista no mundo e, para tanto, tentam expulsar a China da África e impedir uma aliança entre Rússia e Europa Ocidental. Essas duas grandes estratégias estão fracassando, daí a necessidade de garantir que a América Latina seja sua zona de influência exclusiva. A presença militar na Colômbia é um passo nesta direção, mas o verdadeiro alvo de Washington na região é o Brasil, país com maior poder relativo da região. A análise é dos cientistas políticos argentinos Marcelo Gullo e Carlos Alberto Pereyra Mele.
Agencia Periodística del Mercosur
31 agosto 2009/Carta Maior http://www.cartamaior.com.br
Nos centros de planejamento do traçado estratégico dos Estados Unidos sabe-se que passou o tempo da potência única e global. Para enfrentar a União Européia, China e Rússia, Washington quer assegurar o controle da América Latina. Para isso precisa “acabar” com o Brasil. As possibilidades de resistência na região, o papel da Unasul e outras iniciativas de integração – esses pontos foram de uma entrevista exclusiva à Agencia Periodística del Mercosul, concedida pelos cientistas políticos especialistas e geopolítica, Marcelo Gullo (autor dos livros “Argentina-Brasil: a grande oportunidade” e “A insubordinação fundadora. Breve história da construção do poder das nações”) e Carlos Alberto Pereyra Mele, do Centro de Estudos Estratégicos Sulamericanos.
Para Gullo, o interesse geopolítico dos Estados Unidos consiste em atrasar o processo de passagem da condição de potência global para a de uma potência regional. A crise que atingiu o país, acrescenta, não é conjuntural, mas sim estrutural, porque, pela primeira vez desde 1970, ocorreu uma dissociação entre os interesses da alta burguesia norte-americana e os do Estado. A partir da década de 80, as indústrias estadunidenses, buscando pagar salários mais baixos, foram para a Ásia para produzir para o mercado interno norte-americano, alimentando assim um processo de desindustrialização dentro do próprio território. “Isso gerou um enorme processo de desemprego. Esse seria o eixo conceitual da crise financeira global, deixando os EUA desindustrializado, sem empregos suficientes e com 40 milhões de pobres”, diz Gullo.
E acrescenta: “Os EUA querem manter um papel protagonista e, para tanto, tentam expulsar a China da África e impedir a aliança entre Rússia e Europa Ocidental. Essas duas grandes estratégias estão fracassando, daí a necessidade de colocar um pé na Colômbia, um passo para que a América Latina seja sua zona de influência exclusiva”.
Os EUA, lembra, só produzem 15% da energia que consome e a América Latina provê 25% de suas necessidades em matéria de recursos. Pereyra Mele assinala que “a Colômbia é um país bioceânico, é vizinho do país (Venezuela) que vende 15% do petróleo consumido pelos EUA e também do Equador, outro país petroleiro. Desde as bases navais de Málaga e Cartagena de Índias, Washington tem rápido acesso ao maior ponto de comunicação comercial do mundo, o canal do Panamá”. Na mesma direção, Gullo observa que a importância geopolítica da Colômbia para os EUA se expressa tanto no plano tático como no estratégico.
Do ponto de vista tático, ele assinala: “o complexo militar necessita criar focos bélicos para justificar a produção e renovação de material bélico. Sem tal esquema, esse aparato não tem como justificar sua existência”. E do ponto de vista estratégico, “o objetivo é conseguir a capitulação do poder nacional brasileiro; para isso, procura traçar um cerco em volta do Brasil, começando na Colômbia e com a idéia de continuar pela Bolívia e pelo Paraguai”.
Nesse marco, a América Latina é obrigar a reforçar seus acordos regionais, como Unasul, Comunidade Andina de Nações e Mercosul, para evitar fraturas e controlar as turbulências domésticas (como o golpe de Estado em Honduras), que possibilitem a expansão das forças armadas dos EUA na região. Para Pereyra Mele, “a solução ao problema colocado pela ofensiva estadunidense sobre a América do Sul passa pela defesa irrestrita das áreas por onde fluem e se conectam os três sistemas hidrográficos mais importantes: o Orinoco, a Amazônia e o Prata”.
“Para isso devem ser desenvolvidas políticas internacionais coerentes, levando em conta as limitações colocadas pela potência hegemônica. É muito importante aprofundar o Mercosul, aumentar a presença da Unasul e dos organismos de defesa regionais. É necessária a criação de um complexo industrial militar argentino-brasileiro para melhorar nossa capacidade de defesa, sem dependência externa, incorporando outros países”, conclui Pereyra Mele.
Para Marcelo Gullo, a América a conforma uma comunidade cultural única. “Lamentavelmente, do ponto de vista político, a região está dividida em duas. De um lado México, América Central e o Caribe, zona de influência exclusiva dos EUA, e de outro a América do Sul”.
A respeito dessa última reflexão, talvez pudesse se acrescentar que o ódio sistemático dos poderes estadunidenses à Revolução Cubana pode ser explicado pelo fato de esta ter sido a única experiência concreta de freio à hegemonia de Washington sobre as regiões Norte, Central e Caribenha da América Latina. Diante disso, conclui Gullo, “a responsabilidade principal é do Brasil, por ser o país com maior poder relativo da região. O problema é que a classe dirigente brasileira não compreende adequadamente que, para resistir à agressão dos EUA, precisa de sócios fortes e não fracos. Devem compreender que o importante não é sua industrialização isolada, mas sim a industrialização de toda a América do Sul”.
As mudanças de política militares que Barack Obama prometeu em sua campanha presidencial até agora não apareceram. A menos que alguém queira que o caráter identitário passa exclusivamente pela pigmentação da pele, nem que sequer podemos dizer que um afroamericano chegou à presidência. Para além do discurso, Obama solicitou ao Congresso dos EUA a aprovação de 83,4 bilhões de dólares em fundos extras para financiar as aventuras bélicas no Iraque e no Afeganistão, avança com a instalação de novas bases militares na Colômbia e manteve uma posição mais do que ambígua em relação ao golpe de Estado em Honduras.
O orçamento do Pentágono é 50 vezes superior ao total de gastos militares do conjunto de países do sistema internacional. Além disso, realiza os maiores investimentos, em nível mundial, em pesquisas militares e espaciais. Essa disponibilidade de recursos permite aos EUA agir de forma simultânea com ingerências bélicas em diferentes áreas do planeta.
Tradução: Katarina Peixoto
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segunda-feira, 31 de agosto de 2009
EUA: COM OS PÉS NA COLÔMBIA E OS OLHOS NO BRASIL
Circula nuevamente en Venezuela El Correo del Orinoco
El tabloide venezolano tendra un costo de 1 bolivar fuerte equivalente a 0.46 dolares (foto:teleSUR)
El correo del orinoco es una idea del Libertador Simón Bolívar prócer venezolano, en su primera era en 1818 este tabloide nació bajo la intención de ser un cohete libertario. En esta nueva edición el tabloide venezolano está conformado por variadas secciones, como: Impacto, con temas resaltantes del día; Opinión, Política, Debate Parlamentario, Nacionales y Economía, entre otros.
30 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
"El Correo del Orinoco", diario creado en 1818 por el libertador Símón Bolívar, comenzó a circular nuevamente en las calles venezolanas por iniciativa gubernamental como una artillería del pensamiento contra la guerra mediática que vive el país.
El medio de comunicación social, según destaca en su editorial, escrito por el presidente Hugo Chávez Frías"está llamado a ocupar el sitial de los disparos gruesos y de ablandamiento del terreno enemigo, caracterizado por el terrorismo mediático",
En reflexión sobre la ética periodística el presidente venezolano indicó que "debemos dejarnos guiar por el principio que expresara el Libertador Simón Bolívar en la primera edición del Correo del Orinoco, al decir: Somos libres, escribimos en un país libre, y no nos proponemos engañar al público".
Según afirmó Chávez, la idea que motivó el nacimiento del diario hace casi dos siglos fue "practicar un periodismo diferente al de la falaz e infame Gazeta de Caracas", periódico leal a la causa española, y esta motivación "tiene plena vigencia" actualmente.
Por su parte, el periodista y profesor de la Universidad Bolivariana de Venezuela (UBV), Arlenin Aguillón explicó que "el nuevo medio, del que forma parte, trabajará por un periodismo apegado a la verdad" a fin de contribuir al desarrollo de temas de actualidad para contrarrestar los ataques de la derecha de esa nación.
"No engañaremos al pueblo, nos comprometemos ante el país y el mundo. Los medios oposicionistas necesitan mentir para manipular, porque tienen que esconder las grandes obras del gobierno, las misiones, todas las políticas de inclusión", apunto Arguillón.
La ministra venezolana de Información, Blanca Eekhout, destacó que El Correo del Orinoco tendrá "al pueblo como protagonista" y "continuará la gesta libertadora".
Mientras que la periodista e impulsora del proyecto, Vanessa Davies declaró en días anteriores que con la reedición de El Correo se busca hacer "un periodismo de calidad y resaltar la perspectiva venezolana dentro de la batalla mediática que se cierne sobre nuestros países".
El nuevo tabloide venezolano Correo del Orinoco será de publicación diaria, contará con una edición de 50 mil ejemplares y su precio será de un bolívar (0,46 dólares). Está conformado por secciones como Impacto, con temas resaltantes del día; Opinión, Política, Debate Parlamentario, Nacionales, Economía, Poder Popular, Tema del Día (páginas centrales), Ciencia, Entrevista, Multipolaridad (noticias internacionales), Cultura, Comunicación, Regiones, Deportes y Judiciales.
El original Correo del Orinoco fue creado por Simón Bolívar y circuló de 1818 a 1822 para promover la gesta independentista. En él colaboraron pensadores de renombre, se publicaron leyes y se divulgaron artículos de la prensa internacional.
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Colombia/URIBE TUVO QUE DEFENDERSE DE LAS CRÍTICAS DEL RESTO DE PRESIDENTES
Cubadebate http://www.cubadebate.cu
Publicado el 30 Agosto 2009 en Especiales, Opinión, Stella Calloni
La Jornada
Después de siete horas de debate y un comienzo tenso, los 12 presidentes de los países miembros de la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur), varios de los cuales rechazaron con argumentos contundentes la presencia de bases militares de Estados Unidos en territorio colombiano, acordaron un texto en defensa de la no injerencia en asuntos internos de los pueblos para garantizar la integración regional y se pronunciaron por la paz y la preservación de los recursos naturales, en un documento moderado.
El mandatario colombiano, Álvaro Uribe, tuvo que defenderse de críticas de sus colegas en el hemisferio por permitir que Estados Unidos utilice siete bases militares en territorio colombiano.
No nos engañemos, ustedes no van a poder controlar a los estadunidenses, dijo su par ecuatoriano, Rafael Correa, quien sostuvo que su país ya tuvo esta experiencia cuando Estados Unidos hacía uso de la base de Manta.
Asimismo se citó a una reunión de cancilleres en la primera quincena de septiembre, para diseñar medidas de fomento en materia de confianza y seguridad y avanzar en una estrategia sudamericana de lucha contra el narcotráfico, y convocar al Consejo de Defensa de la Unasur para analizar la estrategia militar de Estados Unidos en la región.
Al inaugurar la cumbre en un hotel de San Carlos de Bariloche, la presidenta Cristina Fernández de Kirchner sostuvo que se iba a fijar una doctrina sobre como la Unasur va a tratar la instalación de bases de un país que no forme parte de la América del Sur en cualquiera de nuestros territorios, en referencia a la presencia Estados Unidos en Colombia.
Recordó la experiencia local en las islas Malvinas de Argentina, donde están instaladas en forma unilateral, por la fuerza, bases de una potencia ni siquiera extrasudamericana, sino extracontinental.
Agregó que su país no es ajeno a los temas que se iban a tratar, pero que no se iba a hacer alarde de victimización, y que no se necesitaban “discursos altisonantes que sirvan para el ocultamiento de los hechos que tenemos que analizar aquí (….) esta alteración en nuestra América del Sur debe ser abordada con mucha responsabilidad histórica”.
Fernández comentó un pedido que le hizo llegar el presidente de Honduras, Manuel Zelaya, para que trasmitiera a sus colegas que tuviesen pronunciamientos similares a los adoptados por Estados Unidos de cancelar visas y cuestiones comerciales a los sectores que dieron el golpe en su país.
Durante la reunión, el presidente venezolano Hugo Chávez sostuvo que “las bases militares son la estrategia de la dominación global de Estados Unidos y su verdadero interés es expandir su dominio y no ayudar a Colombia a combatir el narcoterrorismo.
Chávez presentó el documento titulado Estrategia global de bases de apoyo, incluido en el Libro Blanco del Comando Sur con diapositivas. Allí se revela que Estados Unidos propone bases como las que se instalaron en Colombia y que fueron el motivo de esta reunión de emergencia.
Esas y otras bases facilitan la movilidad de tropas y equipos de Estados Unidos, con un peligroso alcance de control regional. Es un plan de avance regional, donde una de las bases que se instala en Colombia en la frontera con Venezuela, la de Palanqueros, tendrá aviones de la más avanzada tecnología de guerra cuyo alcance abarca a toda la región.
Ante esta situación, Correa solicitó que el Consejo de Defensa de la Unasur analice las implicaciones que esto tiene y que se prepare un documento para pedirle luego una reunión urgente al presidente Barack Obama.
Correa hizo quizás la más acabada presentación para demostrar por qué no debían instalarse bases estadunidenses en Latinoamérica, un informe completo con pruebas, cifras y argumentos sólidos.
Ecuador tuvo una base militar de Estados Unidos en Manta. Nos nos engañemos: no hay cómo controlar lo que los estadunidenses hagan en las bases que le cederá Colombia. ¿Quién va a controlar a los estadunidenses?, dijo el mandatario en rueda de prensa.
Para Correa no es posible verificar si un avión que opera en una base es usado para vigilar a narcotraficantes o para interferir las comunicaciones o los radares de otros países de la región. Tuvimos esa experiencia en Ecuador y no seamos ilusos con eso.
Desde el estallido de la crisis diplomática por el acuerdo entre Bogotá y Washington, el presidente brasileño, Luiz Inacio Lula da Silva, ha insistido en que se expidan garantías jurídicas que las tropas no serán utilizadas para operaciones fuera de Colombia.
En la visión de Correa, el hecho de que países firmen un acuerdo no significa que en un determinado momento éste sea roto, y por lo tanto para que las garantías sean verosímiles es necesario que la región fortalezca la confianza mutua entre los países.
La decisión de Estados Unidos de no acatar el Tratado Interamericano de Asistencia Recíproca (TIAR) durante la guerra de las Malvinas, en 1982, y apoyar a Gran Bretaña contra Argentina, dijo el presidente Correa, es el ejemplo claro de que los países firman acuerdos y después los rompen según su conveniencia.
Para Ecuador no queda otra salida que confiar en la Unasur. El Consejo de Defensa hará un examen de la situación y nosotros veremos más adelante. Esperamos que eso nos permita normalizar las relaciones entre los gobiernos de Ecuador y Colombia.
Correa recordó que en las discusiones en la cumbre el presidente Uribe pidió que lo ayudemos a cumplir sus compromisos, y si es para el bien de la región recibirá toda nuestra ayuda.
La presidenta de Argentina consideró que el narcotráfico y el terrorismo se combaten con operaciones de inteligencia y contrainteligencia y no con bases militares, que están más relacionadas con guerras convencionales.
También tomó en cuenta el tema del documento presentado por Chávez y dijo que las bases militares tienen más que ver con operaciones de guerras convencionales que con dispositivos para la lucha contra el narcotráfico.
Los tres mandatarios pidieron al presidente colombiano Álvaro Uribe que dé a conocer con toda exactitud el convenio que ha firmado con Estados Unidos.
Uribe defendió el acuerdo con Estados Unidos y terminó confesando que ya estaba cerrado, con lo cual daba como hecho consumado la instalación de las bases, que describió como una ayuda práctica y eficaz en la lucha contra el narcotráfico y el terrorismo.
Correa relató como las tropas de Estados Unidos en la base militar de Manta, que ordenó desmantelar en su país, mandaban a las fuerzas de seguridad locales. Lo mismo comentó el presidente de Bolivia Evo Morales, cuya posición fue muy precisa: prohibir la presencia de bases militares extranjeras en América Latina.
Correa y Morales demostraron que la presencia en la región de la DEA, la agencia antidrogas de Estados Unidos, no solamente no había mejorado la lucha contra el tráfico de drogas sino que incluso éste se había incrementado.
El mandatario ecuatoriano le recordó a Uribe cómo se descubrió que soldados estadunidenses llevaban drogas y dio cifras que demostraron que las fuerzas locales habían sido más eficientes.
Por primera vez en una cumbre de la Unasur se trataron estos temas de fondo, lo que mostró las diferencias y la decisión de la mayoría de no permitir provocaciones de ruptura de este mecanismo.
Dignidad en el sur
Durante la cumbre extraordinaria de la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur) que se desarrolló ayer en Bariloche, Argentina, la mayoría de los gobernantes de la región expresaron su rechazo al acuerdo suscrito entre los regímenes de Colombia y Estados Unidos, encabezados por Álvaro Uribe y Barack Obama, respectivamente, que permite a Washington operar siete bases militares en territorio colombiano. Durante el encuentro, la anfitriona Cristina Fernández de Kirchner trazó un paralelo entre este hecho y la experiencia terrible que ha implicado la operación de bases británicas en las Malvinas; el mandatario venezolano, Hugo Chávez, afirmó que la suscripción del acuerdo entre la Casa Blanca y el Palacio de Nariño forma parte de la estrategia global de dominación de Estados Unidos; el presidente de Bolivia, Evo Morales, señaló que no se puede permitir la presencia militar extranjera en nuestros territorios: es un mandato noble que nos dan nuestros pueblos, y el mandatario de Ecuador, Rafael Correa -quien ejerce la presidencia pro tempore de la Unasur- solicitó una reunión urgente con Obama para tratar el tema. El sentir de los gobernantes se vio reflejado en un documento final en el que se afirma que la presencia de fuerzas militares extranjeras no puede (…) amenazar la soberanía e integridad de cualquier nación sudamericana y, en consecuencia, la paz y seguridad en la región.
Por su parte Álvaro Uribe insistió en defender el acuerdo de su gobierno con Estados Unidos, señaló que con la instalación de las bases referidas no hay renuncia, ni abdicación de soberanía, e incluso las calificó como una ayuda práctica y eficaz contra el narcotráfico y el terrorismo.
Es saludable que exista en la región un grupo de gobiernos que, no obstante provenir de expresiones políticas e ideológicas distintas, estén dispuestos a llamar a las cosas por su nombre, a defender las respectivas soberanías nacionales y a rechazar un acuerdo que implica, en última instancia, una profunda amenaza de desestabilización en el subcontinente.
Contrario a lo que señala Uribe, no hay elemento alguno que justifique la instalación de este tipo de bases en Colombia: como señaló ayer mismo la presidenta de Argentina, el narcotráfico y el terrorismo se tienen que combatir, entre otras cosas, con medidas de inteligencia y contrainteligencia, no con el establecimiento de enclaves militares, y el propio Uribe debería saber, tras la experiencia de la aplicación del desastroso Plan Colombia, que la estrategia antinarco ofrecida desde Washington no arroja saldos particularmente positivos y sí potencia el desarrollo de escenarios de tintes bélicos y de violaciones sistemáticas a los derechos humanos.
En cambio, existen razones de peso para sustentar el rechazo de los gobiernos sudamericanos a la presencia militar de la superpotencia en Colombia: históricamente, Washington ha brindado apoyo a golpes de Estado que asolaron la región el siglo pasado y ha respaldado la imposición de gobiernos títeres, ha mantenido un constante injerencismo económico en estos países, y ha emprendido ofensivas sistemáticas en contra de la integridad territorial y el pleno usufructo de los recursos naturales de las naciones al sur del río Bravo. Por lo demás, sería pertinente que Bogotá prestara atención a lo expresado ayer por el propio Rafael Correa, cuando, al recordar que Estados Unidos ocupó durante años la base de Manta, en territorio ecuatoriano, concluyó: No nos engañemos: no hay cómo controlar lo que los estadunidenses hagan en las bases que les cederá Colombia.
Hasta ahora, el pretendido giro de Obama en materia de política exterior no ha pasado de ser un conjunto de buenas intenciones. En lo que se refiere a Latinoamérica, acuerdos como el que se comenta revierten los avances que pudieran haberse dado a nivel discursivo, reafirman el carácter imperial y colonialista de Washington y sus afanes hegemónicos en la región, además de que permiten ponderar el peso específico que mantienen el Pentágono y el complejo militar-industrial en la política de ese país.
Sería por demás lamentable que el decoro y la dignidad expresados ayer por los gobernantes sudamericanos encontraran como respuesta la misma arrogancia imperial que en su momento demostraron los antecesores de Obama. Cabe esperar que éste exhiba sensatez e inteligencia, comprenda que ni Colombia ni su país enfrentan amenazas que justifiquen el establecimiento de estos enclaves militares y atienda al llamado que le han hecho los gobiernos del sur del continente.
Publicado el 30 Agosto 2009 en Especiales, Opinión, Stella Calloni
La Jornada
Después de siete horas de debate y un comienzo tenso, los 12 presidentes de los países miembros de la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur), varios de los cuales rechazaron con argumentos contundentes la presencia de bases militares de Estados Unidos en territorio colombiano, acordaron un texto en defensa de la no injerencia en asuntos internos de los pueblos para garantizar la integración regional y se pronunciaron por la paz y la preservación de los recursos naturales, en un documento moderado.
El mandatario colombiano, Álvaro Uribe, tuvo que defenderse de críticas de sus colegas en el hemisferio por permitir que Estados Unidos utilice siete bases militares en territorio colombiano.
No nos engañemos, ustedes no van a poder controlar a los estadunidenses, dijo su par ecuatoriano, Rafael Correa, quien sostuvo que su país ya tuvo esta experiencia cuando Estados Unidos hacía uso de la base de Manta.
Asimismo se citó a una reunión de cancilleres en la primera quincena de septiembre, para diseñar medidas de fomento en materia de confianza y seguridad y avanzar en una estrategia sudamericana de lucha contra el narcotráfico, y convocar al Consejo de Defensa de la Unasur para analizar la estrategia militar de Estados Unidos en la región.
Al inaugurar la cumbre en un hotel de San Carlos de Bariloche, la presidenta Cristina Fernández de Kirchner sostuvo que se iba a fijar una doctrina sobre como la Unasur va a tratar la instalación de bases de un país que no forme parte de la América del Sur en cualquiera de nuestros territorios, en referencia a la presencia Estados Unidos en Colombia.
Recordó la experiencia local en las islas Malvinas de Argentina, donde están instaladas en forma unilateral, por la fuerza, bases de una potencia ni siquiera extrasudamericana, sino extracontinental.
Agregó que su país no es ajeno a los temas que se iban a tratar, pero que no se iba a hacer alarde de victimización, y que no se necesitaban “discursos altisonantes que sirvan para el ocultamiento de los hechos que tenemos que analizar aquí (….) esta alteración en nuestra América del Sur debe ser abordada con mucha responsabilidad histórica”.
Fernández comentó un pedido que le hizo llegar el presidente de Honduras, Manuel Zelaya, para que trasmitiera a sus colegas que tuviesen pronunciamientos similares a los adoptados por Estados Unidos de cancelar visas y cuestiones comerciales a los sectores que dieron el golpe en su país.
Durante la reunión, el presidente venezolano Hugo Chávez sostuvo que “las bases militares son la estrategia de la dominación global de Estados Unidos y su verdadero interés es expandir su dominio y no ayudar a Colombia a combatir el narcoterrorismo.
Chávez presentó el documento titulado Estrategia global de bases de apoyo, incluido en el Libro Blanco del Comando Sur con diapositivas. Allí se revela que Estados Unidos propone bases como las que se instalaron en Colombia y que fueron el motivo de esta reunión de emergencia.
Esas y otras bases facilitan la movilidad de tropas y equipos de Estados Unidos, con un peligroso alcance de control regional. Es un plan de avance regional, donde una de las bases que se instala en Colombia en la frontera con Venezuela, la de Palanqueros, tendrá aviones de la más avanzada tecnología de guerra cuyo alcance abarca a toda la región.
Ante esta situación, Correa solicitó que el Consejo de Defensa de la Unasur analice las implicaciones que esto tiene y que se prepare un documento para pedirle luego una reunión urgente al presidente Barack Obama.
Correa hizo quizás la más acabada presentación para demostrar por qué no debían instalarse bases estadunidenses en Latinoamérica, un informe completo con pruebas, cifras y argumentos sólidos.
Ecuador tuvo una base militar de Estados Unidos en Manta. Nos nos engañemos: no hay cómo controlar lo que los estadunidenses hagan en las bases que le cederá Colombia. ¿Quién va a controlar a los estadunidenses?, dijo el mandatario en rueda de prensa.
Para Correa no es posible verificar si un avión que opera en una base es usado para vigilar a narcotraficantes o para interferir las comunicaciones o los radares de otros países de la región. Tuvimos esa experiencia en Ecuador y no seamos ilusos con eso.
Desde el estallido de la crisis diplomática por el acuerdo entre Bogotá y Washington, el presidente brasileño, Luiz Inacio Lula da Silva, ha insistido en que se expidan garantías jurídicas que las tropas no serán utilizadas para operaciones fuera de Colombia.
En la visión de Correa, el hecho de que países firmen un acuerdo no significa que en un determinado momento éste sea roto, y por lo tanto para que las garantías sean verosímiles es necesario que la región fortalezca la confianza mutua entre los países.
La decisión de Estados Unidos de no acatar el Tratado Interamericano de Asistencia Recíproca (TIAR) durante la guerra de las Malvinas, en 1982, y apoyar a Gran Bretaña contra Argentina, dijo el presidente Correa, es el ejemplo claro de que los países firman acuerdos y después los rompen según su conveniencia.
Para Ecuador no queda otra salida que confiar en la Unasur. El Consejo de Defensa hará un examen de la situación y nosotros veremos más adelante. Esperamos que eso nos permita normalizar las relaciones entre los gobiernos de Ecuador y Colombia.
Correa recordó que en las discusiones en la cumbre el presidente Uribe pidió que lo ayudemos a cumplir sus compromisos, y si es para el bien de la región recibirá toda nuestra ayuda.
La presidenta de Argentina consideró que el narcotráfico y el terrorismo se combaten con operaciones de inteligencia y contrainteligencia y no con bases militares, que están más relacionadas con guerras convencionales.
También tomó en cuenta el tema del documento presentado por Chávez y dijo que las bases militares tienen más que ver con operaciones de guerras convencionales que con dispositivos para la lucha contra el narcotráfico.
Los tres mandatarios pidieron al presidente colombiano Álvaro Uribe que dé a conocer con toda exactitud el convenio que ha firmado con Estados Unidos.
Uribe defendió el acuerdo con Estados Unidos y terminó confesando que ya estaba cerrado, con lo cual daba como hecho consumado la instalación de las bases, que describió como una ayuda práctica y eficaz en la lucha contra el narcotráfico y el terrorismo.
Correa relató como las tropas de Estados Unidos en la base militar de Manta, que ordenó desmantelar en su país, mandaban a las fuerzas de seguridad locales. Lo mismo comentó el presidente de Bolivia Evo Morales, cuya posición fue muy precisa: prohibir la presencia de bases militares extranjeras en América Latina.
Correa y Morales demostraron que la presencia en la región de la DEA, la agencia antidrogas de Estados Unidos, no solamente no había mejorado la lucha contra el tráfico de drogas sino que incluso éste se había incrementado.
El mandatario ecuatoriano le recordó a Uribe cómo se descubrió que soldados estadunidenses llevaban drogas y dio cifras que demostraron que las fuerzas locales habían sido más eficientes.
Por primera vez en una cumbre de la Unasur se trataron estos temas de fondo, lo que mostró las diferencias y la decisión de la mayoría de no permitir provocaciones de ruptura de este mecanismo.
Dignidad en el sur
Durante la cumbre extraordinaria de la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur) que se desarrolló ayer en Bariloche, Argentina, la mayoría de los gobernantes de la región expresaron su rechazo al acuerdo suscrito entre los regímenes de Colombia y Estados Unidos, encabezados por Álvaro Uribe y Barack Obama, respectivamente, que permite a Washington operar siete bases militares en territorio colombiano. Durante el encuentro, la anfitriona Cristina Fernández de Kirchner trazó un paralelo entre este hecho y la experiencia terrible que ha implicado la operación de bases británicas en las Malvinas; el mandatario venezolano, Hugo Chávez, afirmó que la suscripción del acuerdo entre la Casa Blanca y el Palacio de Nariño forma parte de la estrategia global de dominación de Estados Unidos; el presidente de Bolivia, Evo Morales, señaló que no se puede permitir la presencia militar extranjera en nuestros territorios: es un mandato noble que nos dan nuestros pueblos, y el mandatario de Ecuador, Rafael Correa -quien ejerce la presidencia pro tempore de la Unasur- solicitó una reunión urgente con Obama para tratar el tema. El sentir de los gobernantes se vio reflejado en un documento final en el que se afirma que la presencia de fuerzas militares extranjeras no puede (…) amenazar la soberanía e integridad de cualquier nación sudamericana y, en consecuencia, la paz y seguridad en la región.
Por su parte Álvaro Uribe insistió en defender el acuerdo de su gobierno con Estados Unidos, señaló que con la instalación de las bases referidas no hay renuncia, ni abdicación de soberanía, e incluso las calificó como una ayuda práctica y eficaz contra el narcotráfico y el terrorismo.
Es saludable que exista en la región un grupo de gobiernos que, no obstante provenir de expresiones políticas e ideológicas distintas, estén dispuestos a llamar a las cosas por su nombre, a defender las respectivas soberanías nacionales y a rechazar un acuerdo que implica, en última instancia, una profunda amenaza de desestabilización en el subcontinente.
Contrario a lo que señala Uribe, no hay elemento alguno que justifique la instalación de este tipo de bases en Colombia: como señaló ayer mismo la presidenta de Argentina, el narcotráfico y el terrorismo se tienen que combatir, entre otras cosas, con medidas de inteligencia y contrainteligencia, no con el establecimiento de enclaves militares, y el propio Uribe debería saber, tras la experiencia de la aplicación del desastroso Plan Colombia, que la estrategia antinarco ofrecida desde Washington no arroja saldos particularmente positivos y sí potencia el desarrollo de escenarios de tintes bélicos y de violaciones sistemáticas a los derechos humanos.
En cambio, existen razones de peso para sustentar el rechazo de los gobiernos sudamericanos a la presencia militar de la superpotencia en Colombia: históricamente, Washington ha brindado apoyo a golpes de Estado que asolaron la región el siglo pasado y ha respaldado la imposición de gobiernos títeres, ha mantenido un constante injerencismo económico en estos países, y ha emprendido ofensivas sistemáticas en contra de la integridad territorial y el pleno usufructo de los recursos naturales de las naciones al sur del río Bravo. Por lo demás, sería pertinente que Bogotá prestara atención a lo expresado ayer por el propio Rafael Correa, cuando, al recordar que Estados Unidos ocupó durante años la base de Manta, en territorio ecuatoriano, concluyó: No nos engañemos: no hay cómo controlar lo que los estadunidenses hagan en las bases que les cederá Colombia.
Hasta ahora, el pretendido giro de Obama en materia de política exterior no ha pasado de ser un conjunto de buenas intenciones. En lo que se refiere a Latinoamérica, acuerdos como el que se comenta revierten los avances que pudieran haberse dado a nivel discursivo, reafirman el carácter imperial y colonialista de Washington y sus afanes hegemónicos en la región, además de que permiten ponderar el peso específico que mantienen el Pentágono y el complejo militar-industrial en la política de ese país.
Sería por demás lamentable que el decoro y la dignidad expresados ayer por los gobernantes sudamericanos encontraran como respuesta la misma arrogancia imperial que en su momento demostraron los antecesores de Obama. Cabe esperar que éste exhiba sensatez e inteligencia, comprenda que ni Colombia ni su país enfrentan amenazas que justifiquen el establecimiento de estos enclaves militares y atienda al llamado que le han hecho los gobiernos del sur del continente.
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VINTE BASES MILITARES DOS EUA PARA CERCAR A VENEZUELA
17 agosto 2009/Resistir Info http://www.resistir.info
por Manuel Alexis Rodríguez
Um total de 13 (treze) bases militares estado-unidenses, localizadas estrategicamente em países aliados de Washington, cercam actualmente a Venezuela. Com o acordo em matéria de "cooperação e assistência técnica em defesa e segurança", que a Colômbia assinará com os EUA nas próximas semanas e permitirá à tropa estado-unidense utilizar sete novas bases militares naquele país, este número será aumentado para 20 (vinte).
Os Estados Unidos cercaram militarmente a Venezuela. A Norte – o Mar Caribe – tem bases em Cuba, Porto Rico, Aruba e Curaçao. A Noroeste – América Central – tem bases em El Salvador, Honduras e Costa Rica, além da Escola das Américas no Panamá.
A Oeste tem três bases aliadas na Colômbia – Arauca, Larandia e Três Esquinas – e dentro em breve serão dez instalações militares. A Sul, os EUA manejam duas instalações no Peru e outra no Paraguai.
O único motivo pelo qual os Estados Unidos não construíram bases militares a Leste da Venezuela é porque desse lado o país limita-se praticamente só com o Oceano Atlântico.
América Central
Na República de El Salvador encontra-se a Base Militar Comalapa, um posto de Operações Avançadas (FOL, na sigla em inglês) utilizado para a monitoragem satelital da região e para apoio a outras bases. O seu pessoal tem acesso a portos, espaço aéreo e instalações governamentais.
Na República de Honduras está a Base Soto Cano, em Palmerola. É utilizada para práticas de radar e como estação, proporcionar apoio para treino e missões em helicóptero que controlam os céus e as águas região, cruciais em operações militares. Ali se gerou o golpe de Estado contra o presidente constitucional Manuel Zelaya.
Na Costa Rica possui a Base Militar Libéria que, como se localiza na parte continental da América Central, funciona como centro de operações durante negociações preliminares e confidenciais.
Quanto ao Panamá, ainda que não possua nenhuma base militar, funciona ali a Escola das Américas, actualmente denominada "Instituto de Cooperação para a Segurança Hemisférica", onde são treinados os mercenários estado-unidenses.
América do Sul
Na Colômbia, os norte-americanos contam com três bases militares. A primeira é a Base Militar de Arauca, concebida para "combater" o narcotráfico naquele país mas utilizada realmente como ponto estratégico para o controle da zona petrolífera, especialmente a da Venezuela.
Outra instalação é a Base Militar de Larandia, que serve como base de helicópteros dos EUA. Possui uma pista de aterragem para bombardeiros B-51, uma capacidade operativa que ultrapassa o território colombiano e permite uma cobertura para ataques a quase todo o Sul do continente.
A terceira base na Colômbia é a Base Militar Três Esquina, que serve para operações terrestres, heli-tácticas e fluviais, além de se haver convertido num ponto estratégico para ataques contra a guerrilha. Esta instalação é receptora permanente de armamento, logística e serve para o treino de tropas de combate.
A República do Peru tem duas bases militares estado-unidenses no seu território: Iquitos e Nanay. O governo diz que estas bases pertencem às forças armadas peruanas, mas foram construídas e são utilizadas por soldados estado-unidenses que operam na zona fluvial Nanay, na Amazonia peruana.
Na República do Paraguai encontra-se a Base Marechal Estigarribia, desde Maio de 2005 quando o governo dos EUA firmou um tratado com a administração paraguaia junto à cidade de Marechal Estigarribia, província de Boquerón, no chamado Chaco Paraguaio.
O Caribe
A principal e também a mais antiga é a Base Naval de Guantánamo, localizada próximo a Santiago de Cuba, a segunda cidade mais importante do país. Foi construída em 1903 e abrange uma área de 117,6 quilómetros quadrados, entre terra firme, mar, água e pântano, ainda que delimite uma linha costeira de 17,5 km.
Em Porto Rico, estado associado aos EUA, localiza-se a Base de Vieques, uma ilha adjacente de 35 km de comprimento. A base ocupa 70% do território da ilha. Anteriormente operava ali o Comando Sul, agora localizado em Miami. Vieques é agora utilizada para operações especiais e como quartel regional do exército, da marinha e das forças especiais.
Além disso, há outras duas instalações dos EUA: a Base Militar Rainha Beatriz em Aruba e a Base Militar Hatos em Curaçao. São utilizadas para a monitoragem satelital e como apoio para o controle de vigilância no Mar Caribe.
Mais sete bases
A decisão do Pentágono, o Ministério da Guerra dos Estados Unidos, de instalar novas bases em solo colombiano surgiu no mesmo momento em que o presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou a expulsão e desocupação da Base Militar e Aeronaval de Manta.
Esta instalação era o principal centro de espionagem electrónica do Pentágono na América do Sul, através de satélites. Era utilizada como plataforma logística de inteligência militar para executar as operações que se coordenam a partir do Comando Sul.
A nova administração Obama considerou que a prioridade era procurar outra localidade que tivesse as mesmas características de Manta, para assim poder manter a cobertura aérea da região.
O Ministério da Defesa colombiano enumera as bases:
• as aéreas serão Malambo, no departamento Atlântico; Palanquero, em Cundinamarca e Apiay, no Meta;
• as do exército serão Tolemaida, em Cundinamarca e Larandia, em Caquetá;
• as navais serão as de Cartagena e Baía Málaga, no departamento de Valle del Cauca.
Do mesmo modo, os Estados Unidos têm pretensões a instalar no futuro quatro base adicionais: uma em Alcântara, no Brasil; outra na zona de Chapare, na Boívia, uma mais em Tolhin, na província da Terra do Fogo, na Argentina; e a última na zona conhecida como a tríplice fronteira, localizada na fronteira do Brasil, Argetina e Paraguai.
Alegam os Estados Unidos que todas estas bases militares são centros de operações tácticas destinados a apoiar o que eles chamam de "segurança hemisférica", expressão relacionada com a velha Doutrina de Segurança Nacional de primeiro isolar e a seguir acabar com qualquer governo oposto aos interesses de Washington e do Pentágono. Como, por exemplo, o Governo Bolivariano da Venezuela.
O original encontra-se em http://www.abn.info.ve/noticia.php?articulo=196282&lee=16
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
por Manuel Alexis Rodríguez
Um total de 13 (treze) bases militares estado-unidenses, localizadas estrategicamente em países aliados de Washington, cercam actualmente a Venezuela. Com o acordo em matéria de "cooperação e assistência técnica em defesa e segurança", que a Colômbia assinará com os EUA nas próximas semanas e permitirá à tropa estado-unidense utilizar sete novas bases militares naquele país, este número será aumentado para 20 (vinte).
Os Estados Unidos cercaram militarmente a Venezuela. A Norte – o Mar Caribe – tem bases em Cuba, Porto Rico, Aruba e Curaçao. A Noroeste – América Central – tem bases em El Salvador, Honduras e Costa Rica, além da Escola das Américas no Panamá.
A Oeste tem três bases aliadas na Colômbia – Arauca, Larandia e Três Esquinas – e dentro em breve serão dez instalações militares. A Sul, os EUA manejam duas instalações no Peru e outra no Paraguai.
O único motivo pelo qual os Estados Unidos não construíram bases militares a Leste da Venezuela é porque desse lado o país limita-se praticamente só com o Oceano Atlântico.
América Central
Na República de El Salvador encontra-se a Base Militar Comalapa, um posto de Operações Avançadas (FOL, na sigla em inglês) utilizado para a monitoragem satelital da região e para apoio a outras bases. O seu pessoal tem acesso a portos, espaço aéreo e instalações governamentais.
Na República de Honduras está a Base Soto Cano, em Palmerola. É utilizada para práticas de radar e como estação, proporcionar apoio para treino e missões em helicóptero que controlam os céus e as águas região, cruciais em operações militares. Ali se gerou o golpe de Estado contra o presidente constitucional Manuel Zelaya.
Na Costa Rica possui a Base Militar Libéria que, como se localiza na parte continental da América Central, funciona como centro de operações durante negociações preliminares e confidenciais.
Quanto ao Panamá, ainda que não possua nenhuma base militar, funciona ali a Escola das Américas, actualmente denominada "Instituto de Cooperação para a Segurança Hemisférica", onde são treinados os mercenários estado-unidenses.
América do Sul
Na Colômbia, os norte-americanos contam com três bases militares. A primeira é a Base Militar de Arauca, concebida para "combater" o narcotráfico naquele país mas utilizada realmente como ponto estratégico para o controle da zona petrolífera, especialmente a da Venezuela.
Outra instalação é a Base Militar de Larandia, que serve como base de helicópteros dos EUA. Possui uma pista de aterragem para bombardeiros B-51, uma capacidade operativa que ultrapassa o território colombiano e permite uma cobertura para ataques a quase todo o Sul do continente.
A terceira base na Colômbia é a Base Militar Três Esquina, que serve para operações terrestres, heli-tácticas e fluviais, além de se haver convertido num ponto estratégico para ataques contra a guerrilha. Esta instalação é receptora permanente de armamento, logística e serve para o treino de tropas de combate.
A República do Peru tem duas bases militares estado-unidenses no seu território: Iquitos e Nanay. O governo diz que estas bases pertencem às forças armadas peruanas, mas foram construídas e são utilizadas por soldados estado-unidenses que operam na zona fluvial Nanay, na Amazonia peruana.
Na República do Paraguai encontra-se a Base Marechal Estigarribia, desde Maio de 2005 quando o governo dos EUA firmou um tratado com a administração paraguaia junto à cidade de Marechal Estigarribia, província de Boquerón, no chamado Chaco Paraguaio.
O Caribe
A principal e também a mais antiga é a Base Naval de Guantánamo, localizada próximo a Santiago de Cuba, a segunda cidade mais importante do país. Foi construída em 1903 e abrange uma área de 117,6 quilómetros quadrados, entre terra firme, mar, água e pântano, ainda que delimite uma linha costeira de 17,5 km.
Em Porto Rico, estado associado aos EUA, localiza-se a Base de Vieques, uma ilha adjacente de 35 km de comprimento. A base ocupa 70% do território da ilha. Anteriormente operava ali o Comando Sul, agora localizado em Miami. Vieques é agora utilizada para operações especiais e como quartel regional do exército, da marinha e das forças especiais.
Além disso, há outras duas instalações dos EUA: a Base Militar Rainha Beatriz em Aruba e a Base Militar Hatos em Curaçao. São utilizadas para a monitoragem satelital e como apoio para o controle de vigilância no Mar Caribe.
Mais sete bases
A decisão do Pentágono, o Ministério da Guerra dos Estados Unidos, de instalar novas bases em solo colombiano surgiu no mesmo momento em que o presidente do Equador, Rafael Correa, ordenou a expulsão e desocupação da Base Militar e Aeronaval de Manta.
Esta instalação era o principal centro de espionagem electrónica do Pentágono na América do Sul, através de satélites. Era utilizada como plataforma logística de inteligência militar para executar as operações que se coordenam a partir do Comando Sul.
A nova administração Obama considerou que a prioridade era procurar outra localidade que tivesse as mesmas características de Manta, para assim poder manter a cobertura aérea da região.
O Ministério da Defesa colombiano enumera as bases:
• as aéreas serão Malambo, no departamento Atlântico; Palanquero, em Cundinamarca e Apiay, no Meta;
• as do exército serão Tolemaida, em Cundinamarca e Larandia, em Caquetá;
• as navais serão as de Cartagena e Baía Málaga, no departamento de Valle del Cauca.
Do mesmo modo, os Estados Unidos têm pretensões a instalar no futuro quatro base adicionais: uma em Alcântara, no Brasil; outra na zona de Chapare, na Boívia, uma mais em Tolhin, na província da Terra do Fogo, na Argentina; e a última na zona conhecida como a tríplice fronteira, localizada na fronteira do Brasil, Argetina e Paraguai.
Alegam os Estados Unidos que todas estas bases militares são centros de operações tácticas destinados a apoiar o que eles chamam de "segurança hemisférica", expressão relacionada com a velha Doutrina de Segurança Nacional de primeiro isolar e a seguir acabar com qualquer governo oposto aos interesses de Washington e do Pentágono. Como, por exemplo, o Governo Bolivariano da Venezuela.
O original encontra-se em http://www.abn.info.ve/noticia.php?articulo=196282&lee=16
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EAST TIMOR'S MARI ALKATIRI RECALLS TURBULENT DECADE
August 29, 2009/The Jakarta Globe
Ezki Suyanto
As East Timorese celebrate the 10th anniversary of the referendum that led to the country’s independence, the Jakarta Globe presents contributor Ezki Suyanto’s interview with the nation’s first prime minister, Mari Alkatiri, 59, at his residence in Farol, Dili, at the end of last month.
When you stepped down in 2006, you said there had been intervention from outside. What did you mean?
I have no doubt. I still have no doubt. It’s clear to me that there was a conspiracy. It started in mid-2005 when the Australian media began to damage my image. The Australian government at that time was really a conservative government.
It was clear that they were aware that after 2006, with oil and gas revenues, I could do much better for this country. So this had to be stopped and they succeeded in getting sympathy and support from inside the country, even from Xanana [Gusmao]. The crisis was an internal confrontation between the prime minister and the president of the republic.
The president and the police were against the government because he failed to get support from the F-FDTL (Timor Leste Defense Forces, also known as Falintil) which also covers the police.
Is it the reason you say you do not want to be prime minister anymore?
A strong government needs a strong political party behind it. So it would be much better to have the leader of the party working full time for the party then to be too busy in the government. It does not mean that I won’t help the government, of course I’ll do it. I have made it clear to the central committee that I am not ready to go back, that the party needs to be strong.
Fretelin is the majority party and has a simple majority in Parliament with 29 percent of the seats. Why isn’t Fretilin in power?
It is a very peculiar situation in this country, in which some people do not respect the will of the people. The leaders think that they are stronger than the will of the people.
Leaders like Xanana Gusmao and Ramos-Horta think they are stars who will be stars all the time.
Recently, you initiated a referendum for another election. Why?
I made the suggestion. We will introduce a bill for discussion at the Parliament. This is constitutional. We cannot just sit and do nothing until (election year) 2012. We do not recognize the legitimacy of the government, but above all the situation is very bad, particularly in the economy, and corruption is everywhere.
Even though we are pushing for an early election, we have to do it through legal and constitutional means. You cannot really repeat the 2006 scenario, using violence as a tool for political gain. We need to put an end to this culture of violence, to have peace and a culture of democracy.
We have been doing campaigns and we go to grassroots meetings, spreading this message: no more violence. We need to respect our constitution and our laws.
Ten years after the referendum and seven years after independence, what is your reflection on East Timor?
Up and down. We started on the right path but had a lot of problems. People are unaware that development takes time. Combatting poverty cannot just be done overnight, and we had to face the crisis in 2006.
The mistakes are not of those at the grassroots level, but of the leadership. Some leaders dream they can do better in a short time, and that is the reason we really had to face the crisis. Now, we are regressing, particularly in institution-building as people start to dismantle everything that had been carefully constructed.
Now, we have to face a lot of problems, such as rampant corruption, for the simple reason that the system that was built has been really destroyed by the current government. We got our independence, but we could have done much better, particularly two or three years afterward when we got money from oil and gas resources.
How long will East Timor depend on the international community?
The United Nations can stay here for not more than another two years, but for foreign troops and police, it is time to leave. We needed them in 2006 when troops and police were in conflict. If you have the army on one side and police on the other, you cannot do anything.
I invited foreign troops to come, but now there is no longer such confrontation, so it’s time for them to leave. Some police and army trainers can stay.
There’s still a long way to go in developing this country, yet you have refused loans from groups such as the International Monetary Fund. Why?
I was always aware that sooner or later we would have revenue from oil and gas, so what are the loans for? It would only generate corruption. A state is like a big company. You need to improve the quality of your administration.
Ezki Suyanto
As East Timorese celebrate the 10th anniversary of the referendum that led to the country’s independence, the Jakarta Globe presents contributor Ezki Suyanto’s interview with the nation’s first prime minister, Mari Alkatiri, 59, at his residence in Farol, Dili, at the end of last month.
When you stepped down in 2006, you said there had been intervention from outside. What did you mean?
I have no doubt. I still have no doubt. It’s clear to me that there was a conspiracy. It started in mid-2005 when the Australian media began to damage my image. The Australian government at that time was really a conservative government.
It was clear that they were aware that after 2006, with oil and gas revenues, I could do much better for this country. So this had to be stopped and they succeeded in getting sympathy and support from inside the country, even from Xanana [Gusmao]. The crisis was an internal confrontation between the prime minister and the president of the republic.
The president and the police were against the government because he failed to get support from the F-FDTL (Timor Leste Defense Forces, also known as Falintil) which also covers the police.
Is it the reason you say you do not want to be prime minister anymore?
A strong government needs a strong political party behind it. So it would be much better to have the leader of the party working full time for the party then to be too busy in the government. It does not mean that I won’t help the government, of course I’ll do it. I have made it clear to the central committee that I am not ready to go back, that the party needs to be strong.
Fretelin is the majority party and has a simple majority in Parliament with 29 percent of the seats. Why isn’t Fretilin in power?
It is a very peculiar situation in this country, in which some people do not respect the will of the people. The leaders think that they are stronger than the will of the people.
Leaders like Xanana Gusmao and Ramos-Horta think they are stars who will be stars all the time.
Recently, you initiated a referendum for another election. Why?
I made the suggestion. We will introduce a bill for discussion at the Parliament. This is constitutional. We cannot just sit and do nothing until (election year) 2012. We do not recognize the legitimacy of the government, but above all the situation is very bad, particularly in the economy, and corruption is everywhere.
Even though we are pushing for an early election, we have to do it through legal and constitutional means. You cannot really repeat the 2006 scenario, using violence as a tool for political gain. We need to put an end to this culture of violence, to have peace and a culture of democracy.
We have been doing campaigns and we go to grassroots meetings, spreading this message: no more violence. We need to respect our constitution and our laws.
Ten years after the referendum and seven years after independence, what is your reflection on East Timor?
Up and down. We started on the right path but had a lot of problems. People are unaware that development takes time. Combatting poverty cannot just be done overnight, and we had to face the crisis in 2006.
The mistakes are not of those at the grassroots level, but of the leadership. Some leaders dream they can do better in a short time, and that is the reason we really had to face the crisis. Now, we are regressing, particularly in institution-building as people start to dismantle everything that had been carefully constructed.
Now, we have to face a lot of problems, such as rampant corruption, for the simple reason that the system that was built has been really destroyed by the current government. We got our independence, but we could have done much better, particularly two or three years afterward when we got money from oil and gas resources.
How long will East Timor depend on the international community?
The United Nations can stay here for not more than another two years, but for foreign troops and police, it is time to leave. We needed them in 2006 when troops and police were in conflict. If you have the army on one side and police on the other, you cannot do anything.
I invited foreign troops to come, but now there is no longer such confrontation, so it’s time for them to leave. Some police and army trainers can stay.
There’s still a long way to go in developing this country, yet you have refused loans from groups such as the International Monetary Fund. Why?
I was always aware that sooner or later we would have revenue from oil and gas, so what are the loans for? It would only generate corruption. A state is like a big company. You need to improve the quality of your administration.
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Moçambique e RAS reforçam cooperação na área de defesa e segurança
31 agosto 2009/A Comissão Conjunta Permanente de Defesa e Segurança de Moçambique e Africa do Sul está reunida, na Cidade da Matola, província de Maputo, para debater questões que contribuam para afastar os dois países do espectro de conflitos e insegurança.
De acordo com a nosa fonte, Segundo o Ministro moçambicano da Defesa Nacional, Filipe Nyussi, neste encontro de um dia, que foi precedido de uma reunião de peritos de dois dias, as partes deverão encontrar formas para garantir a circulação de pessoas e bens no âmbito da integração regional.
Nhussi, que falava na cerimonia de abertura deste evento, que conta com participação da Ministra da Defesa e Assuntos de Veteranos, Lindiwe Sisulo, apontou como agenda do mesmo a análise do controlo e fiscalização dos espaços aéreos e marítimos, terrorismo, tráfico de seres e órgãos humanos, a pedofilia, o tráfico de drogas, em suma, o crime organizado e transfronteiriço, que são os desafios actuais das forças de defesa e segurança de todo o mundo. (O País)
De acordo com a nosa fonte, Segundo o Ministro moçambicano da Defesa Nacional, Filipe Nyussi, neste encontro de um dia, que foi precedido de uma reunião de peritos de dois dias, as partes deverão encontrar formas para garantir a circulação de pessoas e bens no âmbito da integração regional.
Nhussi, que falava na cerimonia de abertura deste evento, que conta com participação da Ministra da Defesa e Assuntos de Veteranos, Lindiwe Sisulo, apontou como agenda do mesmo a análise do controlo e fiscalização dos espaços aéreos e marítimos, terrorismo, tráfico de seres e órgãos humanos, a pedofilia, o tráfico de drogas, em suma, o crime organizado e transfronteiriço, que são os desafios actuais das forças de defesa e segurança de todo o mundo. (O País)
Moçambique/Em Maputo e Chimoio: Peritos internacionais discutem mineração
Perto de 300 delegados representando mais de 50 países já confirmaram a sua participação na Conferência Internacional de Mineração Artesanal e de Pequena Escala agendada para os próximos dias 8 e 14 de Setembro nas cidades de Maputo e Chimoio. A Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, procede hoje ao lançamento do encontro que se pretende que sirva de plataforma para os peritos internacionais se debruçarem sobre assuntos relacionados com a mineração artesanal e de pequena escala que se desenvolve em Moçambique e, internacionalmente, buscando-se as melhores práticas e mais sustentáveis.
31 agosto 2009/Notícias
Organizado pelo Governo moçambicano em coordenação com o Secretariado do CASM-Banco Mundial, o evento foi dividido em duas partes, sendo que a primeira terá lugar em Maputo de 08 a 10 de Setembro e a segunda em Chimoio onde serão realizados “workshops” e visitas de campo.
Constitui objectivo do Governo fazer desta Conferência uma via de maximização de conhecimentos e técnicas, que possam tornar mais viável a exploração mineira artesanal nacional.
Nos últimos tempos, o Governo tem vindo a adoptar medidas tendentes a mitigar os efeitos negativos desta actividade e a apoiar a constituição de associações. Com base nesse trabalho foram identificadas 61 associações algumas das quais, já formalizadas e outras em processo.
“Designamos 55 áreas onde a população pode fazer mineração artesanal. É verdade que ainda existe alguns problemas, mas acreditamos que com a persistência no trabalho iremos minimizar a actividade ilegal. O trabalho está a ser feito em coordenação com outras instituições”, referiu fonte do Ministério dos Recursos Minerais.
Na ocasião a nossa fonte disse acreditar que o trabalho já é visível nalgumas associações, como por exemplo, em Manica, Jacoma, em Nampula, Pataguenha, Ngauala e Macossa.
Referiu ser ainda difícil estimar o número de pessoas envolvidas neste tipo de mineração, uma vez que na maioria dos casos, as pessoas partilham esta actividade com outras, como a agricultura, pesca e pecuária.
“Em Mavuco, por exemplo, a Polícia fez um trabalho e os dados apontavam para 500 a 600 pessoas. Repare que esta actividade nalguns casos é desenvolvida num certo período em que há informação de que num determinado lugar alguém encontrou um dado mineral, mas depois desloca-se para outros pontos”, sustentou.
31 agosto 2009/Notícias
Organizado pelo Governo moçambicano em coordenação com o Secretariado do CASM-Banco Mundial, o evento foi dividido em duas partes, sendo que a primeira terá lugar em Maputo de 08 a 10 de Setembro e a segunda em Chimoio onde serão realizados “workshops” e visitas de campo.
Constitui objectivo do Governo fazer desta Conferência uma via de maximização de conhecimentos e técnicas, que possam tornar mais viável a exploração mineira artesanal nacional.
Nos últimos tempos, o Governo tem vindo a adoptar medidas tendentes a mitigar os efeitos negativos desta actividade e a apoiar a constituição de associações. Com base nesse trabalho foram identificadas 61 associações algumas das quais, já formalizadas e outras em processo.
“Designamos 55 áreas onde a população pode fazer mineração artesanal. É verdade que ainda existe alguns problemas, mas acreditamos que com a persistência no trabalho iremos minimizar a actividade ilegal. O trabalho está a ser feito em coordenação com outras instituições”, referiu fonte do Ministério dos Recursos Minerais.
Na ocasião a nossa fonte disse acreditar que o trabalho já é visível nalgumas associações, como por exemplo, em Manica, Jacoma, em Nampula, Pataguenha, Ngauala e Macossa.
Referiu ser ainda difícil estimar o número de pessoas envolvidas neste tipo de mineração, uma vez que na maioria dos casos, as pessoas partilham esta actividade com outras, como a agricultura, pesca e pecuária.
“Em Mavuco, por exemplo, a Polícia fez um trabalho e os dados apontavam para 500 a 600 pessoas. Repare que esta actividade nalguns casos é desenvolvida num certo período em que há informação de que num determinado lugar alguém encontrou um dado mineral, mas depois desloca-se para outros pontos”, sustentou.
Angola/SADC:Destacada importância da participação no exercício militar
Luanda, 31 agosto 2009 - A vice-ministra das Relações Exteriores, Exalgina Gambôa, afirmou hoje, em Luanda, que a participação de Angola no exercício "Golfinho FTX- Fase III" "é uma missão nobre e de elevada responsabilidade para os efectivos seleccionados".
A governante fez este pronunciamento na cerimónia que serviu de despedida aos mais de 500 efectivos dos três ramos das Forças Armadas Angolanas (Exército, Força Aérea e Marinha) e da Polícia Nacional, bem como de alguns elementos ligados à componente civil, que estarão envolvidos conjuntamente com outras forças militares dos estados membros da SADC, neste exercício.
Estas manobras militares vão decorrer de 01 a 26 de Setembro na África do Sul.
Segundo Exalgina Gambôa, este exercício vem testemunhar a África e o mundo o empenho da sub-região nas acções que visam a operacionalização da Brigada em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em concordância com os objectivos preconizados no que concerne à cooperação para operações de apoio à paz.
Para a vice-ministra, este exercício se enquadra na arquitectura de paz e segurança da União Africana e na materialização do
protocolo da SADC sobre cooperação política, defesa e segurança, bem como das resoluções do comité inter-estatal de
defesa e segurança, cujo marco foi o lançamento em 2007 na Zâmbia da Brigada em Estado de Alerta (BEA).
Durante o acto, Exalgina Gambôa fez a entrega da bandeira nacional ao comandante das tropas ao exercício e, de seguida,
os efectivos desfilaram diante da tribuna de honra, onde para além da dirigente do acto estavam presentes o chefe do Estado
Maior adjunto das FAA, general Geraldo Sachipengo Nunda, e os chefes dos três ramos das Forças Armadas, entre outros convidados.
Os exercícios, onde estarão envolvidos tropas da BEA da SADC, fazem parte das três fases do exercício Golfinho, nomeadamente MAPEX (exercício no mapa), realizado em Março deste ano, em Luanda, e de posto de comando, em Abril, em Moçambique.
As três fases visam preparar os militares da BEA para operações de manutenção da paz, de forma multi-dimensional, bem como
desenvolver e melhorar a cooperação regional no campo de missões de apoio à paz no continente africano e em outras regiões.
Desde a sua criação, a 17 de Agosto de 2007, durante a 27ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, que decorreu em Lusaka, Zâmbia, a Brigada em Estado de Alerta da SADC registou já progressos quanto à organização e participação dos estados membros em operações de manutenção de paz em vários pontos do globo.
A missão da BEA tem como objectivo principal realizar missões de observação e controlo, apoio à pacificação, intervenção num estado membro, de modo a restaurar a paz e segurança, prevenir um diferendo ou conflito, impedir que se agrave ou alastre para áreas ou estados vizinhos, prestação de assistência humanitária, desarmamento e desmobilização pós-conflito.
As tropas da BEA estão baseadas nos seus respectivos países devendo movimentar-se apenas quando solicitadas pela SADC,
União Africana ou pelas Nações Unidas para uma intervenção ou missão de paz.
Integram a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) Angola, África do Sul, Botswana, Ilhas Maurícias, Lesotho, Moçambique, Malawi, Namíbia, RD Congo, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe.
Madagáscar, outro Estado membro, está suspenso pela organização devido à situação de instabilidade política reinante neste país.
A governante fez este pronunciamento na cerimónia que serviu de despedida aos mais de 500 efectivos dos três ramos das Forças Armadas Angolanas (Exército, Força Aérea e Marinha) e da Polícia Nacional, bem como de alguns elementos ligados à componente civil, que estarão envolvidos conjuntamente com outras forças militares dos estados membros da SADC, neste exercício.
Estas manobras militares vão decorrer de 01 a 26 de Setembro na África do Sul.
Segundo Exalgina Gambôa, este exercício vem testemunhar a África e o mundo o empenho da sub-região nas acções que visam a operacionalização da Brigada em Estado de Alerta da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em concordância com os objectivos preconizados no que concerne à cooperação para operações de apoio à paz.
Para a vice-ministra, este exercício se enquadra na arquitectura de paz e segurança da União Africana e na materialização do
protocolo da SADC sobre cooperação política, defesa e segurança, bem como das resoluções do comité inter-estatal de
defesa e segurança, cujo marco foi o lançamento em 2007 na Zâmbia da Brigada em Estado de Alerta (BEA).
Durante o acto, Exalgina Gambôa fez a entrega da bandeira nacional ao comandante das tropas ao exercício e, de seguida,
os efectivos desfilaram diante da tribuna de honra, onde para além da dirigente do acto estavam presentes o chefe do Estado
Maior adjunto das FAA, general Geraldo Sachipengo Nunda, e os chefes dos três ramos das Forças Armadas, entre outros convidados.
Os exercícios, onde estarão envolvidos tropas da BEA da SADC, fazem parte das três fases do exercício Golfinho, nomeadamente MAPEX (exercício no mapa), realizado em Março deste ano, em Luanda, e de posto de comando, em Abril, em Moçambique.
As três fases visam preparar os militares da BEA para operações de manutenção da paz, de forma multi-dimensional, bem como
desenvolver e melhorar a cooperação regional no campo de missões de apoio à paz no continente africano e em outras regiões.
Desde a sua criação, a 17 de Agosto de 2007, durante a 27ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da SADC, que decorreu em Lusaka, Zâmbia, a Brigada em Estado de Alerta da SADC registou já progressos quanto à organização e participação dos estados membros em operações de manutenção de paz em vários pontos do globo.
A missão da BEA tem como objectivo principal realizar missões de observação e controlo, apoio à pacificação, intervenção num estado membro, de modo a restaurar a paz e segurança, prevenir um diferendo ou conflito, impedir que se agrave ou alastre para áreas ou estados vizinhos, prestação de assistência humanitária, desarmamento e desmobilização pós-conflito.
As tropas da BEA estão baseadas nos seus respectivos países devendo movimentar-se apenas quando solicitadas pela SADC,
União Africana ou pelas Nações Unidas para uma intervenção ou missão de paz.
Integram a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) Angola, África do Sul, Botswana, Ilhas Maurícias, Lesotho, Moçambique, Malawi, Namíbia, RD Congo, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe.
Madagáscar, outro Estado membro, está suspenso pela organização devido à situação de instabilidade política reinante neste país.
China apoia desenvolvimento de infra-estruturas em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde, 31 agosto 2009 – A China vai apoiar projectos de desenvolvimento de infra-estruturas em Cabo Verde, nomeadamente de habitação social, energia, fabrico de cimentos e recuperação dos estaleiros navais Cabnave, num total superior a 240 milhões de dólares.
Para o efeito, o governo de Cabo Verde, que aspira a tornar-se numa das zonas económicas especiais da China em África, assinou na semana passada com o novo representante diplomático de Pequim no arquipélago um acordo para a criação de uma Comissão Conjunta de Cooperação Económica, Comercial e Técnica.
Segundo refere nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de Cabo Verde, o acordo tem em vista o “estabelecimento de um mecanismo regular de diálogo de desenvolvimento e cooperação, consubstanciado num instrumento programático de cooperação que engloba empréstimos sem juros, comerciais e projectos de investimento”.
Da carteira de projectos, adianta, constam a construção de habitação social nas ilhas de Santiago, S. Vicente, Boa Vista, Maio e Sal, que irá beneficiar de um financiamento de cerca de 100 milhões de dólares.
Entre os projectos bilaterais estão ainda a cimenteira de S. Cruz, avaliada em 65 milhões de dólares, bem como a recuperação dos estaleiros da Cabnave, que deverá custar entre 60 a 65 milhões de dólares.
Igualmente contemplada é a renovação da central eléctrica (Praia), projecto avaliado em 10 milhões de dólares, segundo a nota do governo cabo-verdiano.
Paralelamente, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, José Brito e o novo embaixador chinês no país, Li Chunhua, assinaram um acordo visando a promoção do intercâmbio entre jovens cabo-verdianos e chineses.
No final do ano passado, a China e Cabo Verde assinaram um conjunto de acordos avaliados em 23 milhões de dólares, que contemplam o financiamento do Estádio Nacional, e construção da nova Maternidade e Central de Urgências do arquipélago.
O sector portuário e aduaneiro foi também apoiado, com a aquisição de três scanners, a serem instalados nos portos da Praia (Santiago), Porto Grande (São Vicente) e Palmeira (Sal).
A empresa portuária de Cabo Verde (Enapor) tem vindo a procurar investidores chineses para a expansão do Porto Grande do Mindelo, na ilha de S.Vicente, projecto de 324 milhões de dólares que visa sextuplicar, até 2030, a movimentação de cargas da infra-estrutura, maior do género no arquipélago.
O objectivo é que 100 por cento do capital seja de origem privada, embora se admita um modelo de investimento misto.
O modelo de operação pode passar por uma parceria público-privada (PPP), por um contrato de concessão das infra-estruturas ou por um acordo do género B.O.T. (Build, Operate, Transfer), em que no final de um período determinado, que serve para o investidor recuperar o seu investimento, as infra-estruturas revertem para o domínio público.
Dotado das melhores infra-estruturas portuárias do país, o Porto Grande dispõe de um cais de pesca, armazéns frigoríficos com capacidade de 6.000 toneladas, além de um terminal de cabotagem, para carga de mercadorias e de passageiros, com 230 metros de perímetro de acostagem e uma rampa "roll-on/roll off".
As autoridades cabo-verdianas têm ainda procurado capital chinês para o processo de privatização e de recuperação dos Estaleiros navais de Cabo Verde, que poderão vir a ser usados como base de reparação para 300 barcos chineses que operam na região, fazendo da ilha de São Vicente uma base de processamento de pescado.
O processo tem sido seguido de perto pela CNFC, grupo chinês de promoção da pesca, agricultura, comércio e indústria, acompanhado pela Cabo Verde Investimentos (CVI). (macauhub)
Para o efeito, o governo de Cabo Verde, que aspira a tornar-se numa das zonas económicas especiais da China em África, assinou na semana passada com o novo representante diplomático de Pequim no arquipélago um acordo para a criação de uma Comissão Conjunta de Cooperação Económica, Comercial e Técnica.
Segundo refere nota do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de Cabo Verde, o acordo tem em vista o “estabelecimento de um mecanismo regular de diálogo de desenvolvimento e cooperação, consubstanciado num instrumento programático de cooperação que engloba empréstimos sem juros, comerciais e projectos de investimento”.
Da carteira de projectos, adianta, constam a construção de habitação social nas ilhas de Santiago, S. Vicente, Boa Vista, Maio e Sal, que irá beneficiar de um financiamento de cerca de 100 milhões de dólares.
Entre os projectos bilaterais estão ainda a cimenteira de S. Cruz, avaliada em 65 milhões de dólares, bem como a recuperação dos estaleiros da Cabnave, que deverá custar entre 60 a 65 milhões de dólares.
Igualmente contemplada é a renovação da central eléctrica (Praia), projecto avaliado em 10 milhões de dólares, segundo a nota do governo cabo-verdiano.
Paralelamente, o ministro cabo-verdiano dos Negócios Estrangeiros, José Brito e o novo embaixador chinês no país, Li Chunhua, assinaram um acordo visando a promoção do intercâmbio entre jovens cabo-verdianos e chineses.
No final do ano passado, a China e Cabo Verde assinaram um conjunto de acordos avaliados em 23 milhões de dólares, que contemplam o financiamento do Estádio Nacional, e construção da nova Maternidade e Central de Urgências do arquipélago.
O sector portuário e aduaneiro foi também apoiado, com a aquisição de três scanners, a serem instalados nos portos da Praia (Santiago), Porto Grande (São Vicente) e Palmeira (Sal).
A empresa portuária de Cabo Verde (Enapor) tem vindo a procurar investidores chineses para a expansão do Porto Grande do Mindelo, na ilha de S.Vicente, projecto de 324 milhões de dólares que visa sextuplicar, até 2030, a movimentação de cargas da infra-estrutura, maior do género no arquipélago.
O objectivo é que 100 por cento do capital seja de origem privada, embora se admita um modelo de investimento misto.
O modelo de operação pode passar por uma parceria público-privada (PPP), por um contrato de concessão das infra-estruturas ou por um acordo do género B.O.T. (Build, Operate, Transfer), em que no final de um período determinado, que serve para o investidor recuperar o seu investimento, as infra-estruturas revertem para o domínio público.
Dotado das melhores infra-estruturas portuárias do país, o Porto Grande dispõe de um cais de pesca, armazéns frigoríficos com capacidade de 6.000 toneladas, além de um terminal de cabotagem, para carga de mercadorias e de passageiros, com 230 metros de perímetro de acostagem e uma rampa "roll-on/roll off".
As autoridades cabo-verdianas têm ainda procurado capital chinês para o processo de privatização e de recuperação dos Estaleiros navais de Cabo Verde, que poderão vir a ser usados como base de reparação para 300 barcos chineses que operam na região, fazendo da ilha de São Vicente uma base de processamento de pescado.
O processo tem sido seguido de perto pela CNFC, grupo chinês de promoção da pesca, agricultura, comércio e indústria, acompanhado pela Cabo Verde Investimentos (CVI). (macauhub)
Comissão parlamentar do Brasil aprova 1ª fase da fábrica de anti-retrovirais em Moçambique
Brasília, Brasil, 31 agosto 2009 - Uma comissão da Câmara de Deputados do Brasil aprovou na passada semana o projecto de lei que autoriza o país a doar 7,47 milhões de dólares para a primeira fase da instalação de uma fábrica de anti-retrovirais em Moçambique.
De acordo com a Agência Câmara - veículo de informação da Câmara dos Deputados - o projecto agora deve ser encaminhado ao Senado brasileiro, onde também será avaliado.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - uma instituição de ciência e tecnologia em saúde vinculada ao Governo brasileiro e que desenvolve vários projectos de cooperação em Moçambique, inclusive o da implantação da fábrica – calcula que a instalação da primeira fase da fábrica custará cerca de nove milhões de dólares, dos quais dois milhões são de contrapartida do Governo moçambicano, o que inclui obras, equipamentos, utensílios e medicamentos.
Desde 2003, ocasião da visita do presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva a Moçambique, que se fala da implantação desta fábrica.
Entretanto, apenas nos últimos meses foi possível uma previsão real, ou seja, estimar que no princípio do próximo ano começará a funcionar a primeira etapa da produção dos anti-retrovirais em território moçambicano, que é o processo de embalagem dos medicamentos.
Além da fábrica, a Fiocruz apoia outros programas relacionados com o HIV e Sida em Moçambique, como o Mestrado em Ciências da Saúde, em cooperação com o Instituto Nacional de Saúde (INS), a formação profissional em Saúde materno-infantil, a criação do Instituto Nacional da Mulher e da Criança, em parceira com o MISAU e o acordo Trilateral entre Moçambique, Brasil e os Estados Unidos. (macauhub)
De acordo com a Agência Câmara - veículo de informação da Câmara dos Deputados - o projecto agora deve ser encaminhado ao Senado brasileiro, onde também será avaliado.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - uma instituição de ciência e tecnologia em saúde vinculada ao Governo brasileiro e que desenvolve vários projectos de cooperação em Moçambique, inclusive o da implantação da fábrica – calcula que a instalação da primeira fase da fábrica custará cerca de nove milhões de dólares, dos quais dois milhões são de contrapartida do Governo moçambicano, o que inclui obras, equipamentos, utensílios e medicamentos.
Desde 2003, ocasião da visita do presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva a Moçambique, que se fala da implantação desta fábrica.
Entretanto, apenas nos últimos meses foi possível uma previsão real, ou seja, estimar que no princípio do próximo ano começará a funcionar a primeira etapa da produção dos anti-retrovirais em território moçambicano, que é o processo de embalagem dos medicamentos.
Além da fábrica, a Fiocruz apoia outros programas relacionados com o HIV e Sida em Moçambique, como o Mestrado em Ciências da Saúde, em cooperação com o Instituto Nacional de Saúde (INS), a formação profissional em Saúde materno-infantil, a criação do Instituto Nacional da Mulher e da Criança, em parceira com o MISAU e o acordo Trilateral entre Moçambique, Brasil e os Estados Unidos. (macauhub)
sábado, 29 de agosto de 2009
ONU/ D'Escoto pide declarar a Latinoamérica territorio libre de bases extranjeras
28 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
Durante una visita realizada a La Paz, se refirió al acuerdo de EE.UU. con Colombia para la instalación de bases militares e indicó que con la llegada de Obama al poder se esperaba que cosas como estas ya no ocurrieran en el continente.
El presidente de la Asamblea General de la Organización de Naciones Unidas (ONU), Miguel D'Escoto, expresó este viernes que "América Latina debe ser declarada territorio libre de bases militares extranjeras" y lamentó la "situación que está sucediendo en Colombia".
Durante una visita realizada a la Universidad Mayor de San Andrés de La Paz, (Bolivia), D'Escoto se refirió a la polarización que actualmente existe en el continente sobre el acuerdo donde Colombia permite a Estados Unidos la instalación de bases militares en su territorio.
El presidente de la ONU agregó que en el continente se esperaba que con la política de cambio y rectificación expresada por el presidente estadounidense Barack Obama, ya no se llevaran acabo acciones que "no abonan a la seguridad ni a la paz".
Afirmó que comparte la precupación de muchos mandatarios de la región por lo que parece ser un intento de "convertir a Colombia en el Israel de América Latina y eso no ayudará para nada", apuntó
D'Escoto se entrevistará este sábado con el presidente Evo Morales cuando le hara entrega al mandatario boliviano de una medalla y un pergamino para declararlo "Defensor Mundial de la Madre Tierra".
El presidente de la ONU informó además que el líder de la revolución cubana Fidel Castro ha sido nombrado "héroe mundial de la solidaridad".
Igualmente D'Escoto anunció que la viuda del ex presidente de Tanzania Julius Nyerere también recibirá el próximo 10 de septiembre en Nueva York un reconocimiento por el trabajo de su esposo, que fue uno de los mandatarios de mayor prestigio en África.
Durante una visita realizada a La Paz, se refirió al acuerdo de EE.UU. con Colombia para la instalación de bases militares e indicó que con la llegada de Obama al poder se esperaba que cosas como estas ya no ocurrieran en el continente.
El presidente de la Asamblea General de la Organización de Naciones Unidas (ONU), Miguel D'Escoto, expresó este viernes que "América Latina debe ser declarada territorio libre de bases militares extranjeras" y lamentó la "situación que está sucediendo en Colombia".
Durante una visita realizada a la Universidad Mayor de San Andrés de La Paz, (Bolivia), D'Escoto se refirió a la polarización que actualmente existe en el continente sobre el acuerdo donde Colombia permite a Estados Unidos la instalación de bases militares en su territorio.
El presidente de la ONU agregó que en el continente se esperaba que con la política de cambio y rectificación expresada por el presidente estadounidense Barack Obama, ya no se llevaran acabo acciones que "no abonan a la seguridad ni a la paz".
Afirmó que comparte la precupación de muchos mandatarios de la región por lo que parece ser un intento de "convertir a Colombia en el Israel de América Latina y eso no ayudará para nada", apuntó
D'Escoto se entrevistará este sábado con el presidente Evo Morales cuando le hara entrega al mandatario boliviano de una medalla y un pergamino para declararlo "Defensor Mundial de la Madre Tierra".
El presidente de la ONU informó además que el líder de la revolución cubana Fidel Castro ha sido nombrado "héroe mundial de la solidaridad".
Igualmente D'Escoto anunció que la viuda del ex presidente de Tanzania Julius Nyerere también recibirá el próximo 10 de septiembre en Nueva York un reconocimiento por el trabajo de su esposo, que fue uno de los mandatarios de mayor prestigio en África.
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Cumbre de UNASUR/Unasur reafirma compromiso con defensa de la soberanía regional
28 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
Entre los aspectos que surgieron en la reunión de la Unasur, el presidente de Perú, Álan García, propuso la creación de una comisión de verificación para que analice el acuerdo militar que Colombia cerró con Estados Unidos (EE.UU.). Por su parte, el mandatario venezolano, Hugo Chávez, con respecto al mismo tema, insistió en la creación de una comitiva que de iniciativa para la paz en Colombia.
Los presidentes de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), en la declaración final de la cumbre reiteraron su compromiso en impedir "la injerencia en la soberanía de los pueblos latinoamericanos" y manifestaron su deseo de fortalecer la región como una zona de paz.
En el texto, que consta de cinco puntos, reafirmaron su "compromiso de fortalecer a lucha y cooperaciónn contra el terrorismo y la delincuencia organizada".
Los mandatarios ratificaron "que la presencia de fuerzas militares extranjeras no puede amenazar la paz y la seguridad de la región", por ello decidieron "instruir al consejo suramericano para que analice el libro blanco y realice una verificación de la situación en la frontera".
El llamado libro blanco de Estados Unidos es un documento público sobre Defensa en el que, entre otras cosas, se definen los niveles de las bases militares a las que EE.UU. puede acceder en otros países.
El documento fue leído por el presidente venezolano, Hugo Chávez, quien destacó el punto 12 del texto donde se afirma que el Comando Sur ha tomado interés en establecer una localidad en el continente suramericano que pudiera utilizarse para operaciones de movilidad.
"Con la ayuda del AMC (Comando de Movilidad Aérea) y el Comando de Transporte, el Comando Sur ha identificado Palanquero, base aérea Germán Olano, una localidad de seguridad de cooperación. A partir de esta localidad, cerca de la mitad del continente puede cubrirse con un C-17 sin reabastecimiento. Un C-17 (avión gigantesco que fabrica la Boeing) puede abarcar todo el continente exceptuando Cabo de Hornos, en el extremo de Chile. Mientras el Comando Sur defina un sólido plan de compromiso de teatro, la estrategia de establecer una localidad de cooperación en Palanquero debería ser suficiente para el alcance de movilidad aérea en el continente suramericano" reza el texto que causó gran preocupación en los mandatarios de la región.
En otro de los puntos del documento los mandatarios acordaron solicitar a la Organización de Estados Americanos (OEA) facilite una comisión "que permita trabajar en un aspecto de paz para Colombia".
Insistieron además en la preservación de los recursos naturales de la región, y subrayaron que uno de los objetivos de Unasur es "la solución pacífica de las controversias".
La Unasur acordó instruir al Consejo de Defensa, integrado por los ministros de Defensa y Relaciones Exteriores de los países integrantes, a diseñar una estrategia de seguridad y garantías para la zona durante la reunión del Consejo de Defensa que se celebrará en el próximo mes de septiembre.
La mayoría de los presidentes que asistieron a la cumbre de Unasur solicitaron conocer los términos del acuerdo de cooperación militar entre Colombia y EE.UU.
También aceptaron una propuesta para solicitar una reunión con el presidente estadounidense, Barack Obama.
El presidente boliviano, Evo Morales, expresó la posición más dura al reclamar un repudio a la instalación de bases militares extranjeras en la región.
"Si nadie quiere una base militar por qué no podemos firmar acá un documento que (indique que) los presidentes de Sudamérica no aceptan ninguna base militar extranjera", sostuvo Morales.
Uribe remarcó que el pacto con Estados Unidos, destinado a combatir "el narcotráfico y el terrorismo", "se rige por la integridad territorial de los Estados" y "dispone" que "no se puede usar para la intervención de otros Estados".
"Estas bases serán de transito" afirmó el presidente Uribe y aseguró que el acuerdo militar con EE.UU. está cerrado.
Por su parte, el presidente venezolano, Hugo Chávez, aseguró que "no hay ninguna duda" de que el pacto que se debatió en la cumbre, forma parte de la "estrategia militar" global de EE. UU. más que de la lucha contra el narcotráfico o el terrorismo.
A continuación teleSUR transcríbe de forma íntegra el documento aprobado en la Cumbre Extraordinaria de Unasur.
REUNION EXTRAORDINARIA DE JEFAS Y JEFES DE ESTADO Y DE GOBIERNO DE LA UNASUR PROYECTO DE DECISION
Las Jefas y los Jefes de Estado y de Gobierno de la Unión Suramericana de Naciones (UNASUR) reunidos en sesión extraordinaria el 28 de agosto de 2009 en San Carlos de Bariloche, República Argentina; Reafirmando nuestro compromiso con los principios de Derecho Internacional referentes a la relaciones de amistad y cooperación entre Estados, de conformidad con la Carta de las Naciones Unidas; Reconociendo, igualmente, que los acuerdos de cooperación militar deben regirse por el respeto estricto a los principios y propósitos de la Carta de las Naciones Unidas y a los principios fundamentales del Tratado Constitutivo de la UNASUR; Enfatizando que el irrestricto respeto a la soberanía, integridad e inviolabilidad territorial de los Estados, la no injerencia en asuntos internos y la autodeterminación de los pueblos son esenciales para consolidar la integración regional; Reiterando nuestra disposición de consolidar en Suramérica una zona de paz, fundamento para el desarrollo integral de nuestros pueblos y la preservación de sus recursos naturales, a través de la prevención de conflictos, la solución pacífica de las controversias y la abstención de recurrir a la amenaza o el uso de la fuerza; Subrayando la vocación de la UNASUR por la solución pacífica de las controversias y la promoción del diálogo y el consenso en materia de defensa mediante el fomento de medidas de cooperación, confianza y transparencia;
DECIDEN:
- Fortalecer a Suramérica como zona de paz, comprometiéndonos a establecer un mecanismo de confianza mutua en materia de defensa y seguridad, sosteniendo nuestra decisión de abstenernos de recurrir a la amenaza o al uso de la fuerza contra la integridad territorial de otro Estado de la UNASUR.
- Reafirmar nuestro compromiso de fortalecer la lucha y cooperación contra el terrorismo y la delincuencia transnacional organizada y sus delitos conexos: el narcotráfico, el tráfico de armas pequeñas y ligeras, así como el rechazo a la presencia o acción de grupos armados al margen de la ley.
- Reafirmar que la presencia de fuerzas militares extranjeras no puede, con sus medios y recursos vinculados a objetivos propios, amenazar la soberanía e integridad de cualquier nación suramericana y en consecuencia la paz y seguridad en la región.
- Instruir a sus Ministros de Relaciones Exteriores y de Defensa a celebrar una reunión extraordinaria, durante la primera quincena de septiembre próximo, para que en pos de una mayor transparencia diseñen medidas de fomento de la confianza y de la seguridad de manera complementaria a los instrumentos existentes en el marco de la OEA, incluyendo mecanismos concretos de implementación y garantías para todos los países aplicables a los acuerdos existentes con países de la región y extrarregionales; así como al tráfico ilícito de armas, al narcotráfico y al terrorismo de conformidad con la legislación de cada país. Estos mecanismos deberán contemplar los principios de irrestricto respeto a la soberanía, integridad e inviolabilidad territorial y no injerencia en los asuntos internos de los Estados;
- Instruir al Consejo Suramericano de Defensa, para que analice el texto sobre "Estrategia suramericana. Libro Blanco, Comando de Movilidad Aérea (AMC)" y realice una verificación de la situación en las fronteras y eleve los estudios resultantes al Consejo de Jefas y Jefes de Estado y de Gobierno, a fin de considerar cursos de acción a seguir.
- Instruir al Consejo Suramericano de Lucha contra el Narcotráfico que elabore en forma urgente su Estatuto y un Plan de Acción con el objeto de definir una estrategia suramericana de lucha contra el tráfico ilícito de drogas y de fortalecimiento de la cooperación entre los organismos especializados de nuestros países.
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Cumbre de UNASUR/Lula sugiere que Consejo de Defensa aborde tema de bases de EE.UU.
28 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
Según Lula, Estados Unidos debe entender que las acciones militares de su lucha antidrogas debe limitarse a su territorio y no extenderse a otros países soberanos.
El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, consideró que temas como el de las bases militares extranjeras y el narcotráfico en la subregión deben ser estudiados y analizados por el Consejo de Defensa de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), con el objetivo de que los gobiernos suramericanos manejen elementos reales que les permitan abordar y consensuar una política común para hacer frente a tales conflictos.
Las declaraciones de produjeron durante su intervención en la Cumbre Extraordinaria de Unasur que se realiza este viernes en la ciudad argentina de Bariloche, donde el tema central es el referente al acuerdo suscrito por Colombia con Estados Unidos, el cual permite la instalación de siete bases militares estadounidenses en territorio colombiano.
"Mi sugerencia es que en el área de defensa podamos hacer algún tipo de estudio real, que nuestro Consejo de Defensa vaya a todas nuestras fronteras, que haga un levantamiento real de la situación de la zona, para que podamos tener la realidad de esta cuestión, en el área de las bases, el narcotráfico y otros temas", expresó el jefe de Estado brasileño.
Al citar que el convenio de Colombia con Estados Unidos se justifica en una supuesta lucha contra el narcotráfico, Lula da Silva planteó que en Unasur pudiera discutirse qué acciones puede tomar ese bloque subregional, a través de su Consejo de Defensa, para enfrentar ese flagelo.
"Como compañeros fraternos, respetando la soberanía, pudiéramos discutir qué puede hacer Unasur con el consejo de Defensa que creamos y que no ha salido del papel para enfrentar esta cuestión del narcotrafico".
En ese sentido, criticó que Estados Unidos, principal consumidor de drogas ilegales a nivel mundial, pretenda emprender una lucha contra el narcotráfico en territorio suramericano, en lugar de mirar al respecto dentro de sus propias fronteras.
"Probablemente sería importante que el mundo rico, en vez de querer combatir el narcotráfico dentro de nuestras fronteras, lo hiciera dentro de las suyas", enfatizó el mandatario brasileño.
Lula manifestó que su Gobierno respeta la disposición de otras naciones de suscribir convenios entre sí, pero consideró que deben existir garantías de que los mismos puedan ser fiscalizados en foros internacionales, para evitar que sus consecuencias tengan consecuencias extraterritoriales.
"Nosotros respetamos los acuerdos que las naciones hacen, pero queremos resguardarnos que en el tratado existan garantías jurídicas, para que en los foros internacionales se pueda velar que no se pasen de los limites", sostuvo.
Precisó que respecto al acuerdo suscrito por Colombia con Estados Unidos no se tienen plenas garantía de que es un instrumento dirigido solo al territorio colombiano, al no prohibir que las acciones que se deriven de las operaciones de militares estadounidenses se trasladen a terceros países.
"En la cuestión de las bases creo que si pudiéramos tener la seguridad de que en el contrato existieran instrumentos jurídicos, de que es algo especifico para el territorio colombiano y que no se hace para terceros, pero tampoco lo prohíbe y el que no lo prohíbe, lo permite", aseveró Lula da Silva.
Destacó que, en esta cita Extraordinaria de Unasur, es importante que los 12 países que integran ese bloque discutan una política de paz, con la que se establezcan parámetros y demostrar a la comunidad internacional los principios para los que fueron electos los actuales gobiernos suramericanos.
"Es importante discutir una política de paz en el continente, para definir claramente parámetros para transmitirle al mundo de que realmente queremos paz, democracia, desarrollo y justicia social, y es por eso que el pueblo nos votó", resaltó.
Según Lula, Estados Unidos debe entender que las acciones militares de su lucha antidrogas debe limitarse a su territorio y no extenderse a otros países soberanos.
El presidente de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, consideró que temas como el de las bases militares extranjeras y el narcotráfico en la subregión deben ser estudiados y analizados por el Consejo de Defensa de la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur), con el objetivo de que los gobiernos suramericanos manejen elementos reales que les permitan abordar y consensuar una política común para hacer frente a tales conflictos.
Las declaraciones de produjeron durante su intervención en la Cumbre Extraordinaria de Unasur que se realiza este viernes en la ciudad argentina de Bariloche, donde el tema central es el referente al acuerdo suscrito por Colombia con Estados Unidos, el cual permite la instalación de siete bases militares estadounidenses en territorio colombiano.
"Mi sugerencia es que en el área de defensa podamos hacer algún tipo de estudio real, que nuestro Consejo de Defensa vaya a todas nuestras fronteras, que haga un levantamiento real de la situación de la zona, para que podamos tener la realidad de esta cuestión, en el área de las bases, el narcotráfico y otros temas", expresó el jefe de Estado brasileño.
Al citar que el convenio de Colombia con Estados Unidos se justifica en una supuesta lucha contra el narcotráfico, Lula da Silva planteó que en Unasur pudiera discutirse qué acciones puede tomar ese bloque subregional, a través de su Consejo de Defensa, para enfrentar ese flagelo.
"Como compañeros fraternos, respetando la soberanía, pudiéramos discutir qué puede hacer Unasur con el consejo de Defensa que creamos y que no ha salido del papel para enfrentar esta cuestión del narcotrafico".
En ese sentido, criticó que Estados Unidos, principal consumidor de drogas ilegales a nivel mundial, pretenda emprender una lucha contra el narcotráfico en territorio suramericano, en lugar de mirar al respecto dentro de sus propias fronteras.
"Probablemente sería importante que el mundo rico, en vez de querer combatir el narcotráfico dentro de nuestras fronteras, lo hiciera dentro de las suyas", enfatizó el mandatario brasileño.
Lula manifestó que su Gobierno respeta la disposición de otras naciones de suscribir convenios entre sí, pero consideró que deben existir garantías de que los mismos puedan ser fiscalizados en foros internacionales, para evitar que sus consecuencias tengan consecuencias extraterritoriales.
"Nosotros respetamos los acuerdos que las naciones hacen, pero queremos resguardarnos que en el tratado existan garantías jurídicas, para que en los foros internacionales se pueda velar que no se pasen de los limites", sostuvo.
Precisó que respecto al acuerdo suscrito por Colombia con Estados Unidos no se tienen plenas garantía de que es un instrumento dirigido solo al territorio colombiano, al no prohibir que las acciones que se deriven de las operaciones de militares estadounidenses se trasladen a terceros países.
"En la cuestión de las bases creo que si pudiéramos tener la seguridad de que en el contrato existieran instrumentos jurídicos, de que es algo especifico para el territorio colombiano y que no se hace para terceros, pero tampoco lo prohíbe y el que no lo prohíbe, lo permite", aseveró Lula da Silva.
Destacó que, en esta cita Extraordinaria de Unasur, es importante que los 12 países que integran ese bloque discutan una política de paz, con la que se establezcan parámetros y demostrar a la comunidad internacional los principios para los que fueron electos los actuales gobiernos suramericanos.
"Es importante discutir una política de paz en el continente, para definir claramente parámetros para transmitirle al mundo de que realmente queremos paz, democracia, desarrollo y justicia social, y es por eso que el pueblo nos votó", resaltó.
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Cumbre de UNASUR/Lugo: Con bases de EE.UU. está en juego la seguridad de nuestros países
28 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
El mandatario destacó la necesidad de que ''ningún evento pueda poner en riesgo las democracias'' de la región, y pidió abrir fonteras y crear confianza a todos su homólogos que asisten al encuentro que se realiza en Bariloche (sur de Argentina).
El presidente paraguayo, Fernando Lugo, afirmó este viernes en la Cumbre extraordinaria de Unasur, que con la instalación de bases militares de EE.UU. en Colombia "está en juego la seguridad de nuestros países".
El mandatario destacó la necesidad de que "ningún evento pueda poner en riesgo las democracias" de la región, y pidió abrir fonteras y crear confianza a todos su homólogos que asisten al encuentro que se realiza en Bariloche (sur de Argentina).
"No podemos aceptar que ningún intento, evento, acción o estrategia que ponga en peligro estas democracias", añadió.
Le sugirió al presidente colombiano, Álvaro Uribe, que si "no hay nada que ocultar" abra las fronteras de su país para generar "confianza mutua".
"Si no hay nada malo y si esto (el acuerdo entre Colombia y EE.UU. para el uso de bases) no constituye un peligro, enhorabuena, y si no Unasur debe adoptar una posición común en defensa de la democracia de nuestros pueblos", señaló Lugo.
"Respeto el principio de autodeterminación de los pueblos, pero me preocupa que esas bases puedan traspasar las fronteras amenazando la soberanía y nuestras democracias. Está en juego la seguridad de nuestros países", dijo el mandatario paraguayo
Agregó que "ningún evento debe poner en juego nuestras democracias" y abogó por el "reestablecimiento de relaciones plenas entre todas nuestros países para avanzar en la integración", en relación a Colombia y Venezuela, además de dejar claro que "no hay bases militares en el Chaco paraguayo".
El mandatario paraguayo dijo que su país, junto con Argentina, son los países que menos han invertido en armamento en los últimos treinta años, lo cual constituye una "demostración" de su vocación de paz.
Lugo negó que en Paraguay existan bases estadounidenses, para despejar frecuentes versiones de prensa sobre el establecimiento de militares estadounidenses en la región del Chaco paraguayo.
"No existen esas promocionadas bases norteamericanas", aseguró el líder paraguayo, que explicó que recientemente estuvo con el mandatario boliviano, Evo Morales, en la base aérea Mariscal Estigarribia para "verificar in situ" que no había presencia estadounidense.
"No podemos pensar en una integración de Unasur basada en la desconfianza y en un lenguaje que no construye ni invita a la integración. Me duele que nuestras relaciones se hayan deteriorado y me duelen estas crispaciones entre nuestros países", dijo.
El mandatario destacó la necesidad de que ''ningún evento pueda poner en riesgo las democracias'' de la región, y pidió abrir fonteras y crear confianza a todos su homólogos que asisten al encuentro que se realiza en Bariloche (sur de Argentina).
El presidente paraguayo, Fernando Lugo, afirmó este viernes en la Cumbre extraordinaria de Unasur, que con la instalación de bases militares de EE.UU. en Colombia "está en juego la seguridad de nuestros países".
El mandatario destacó la necesidad de que "ningún evento pueda poner en riesgo las democracias" de la región, y pidió abrir fonteras y crear confianza a todos su homólogos que asisten al encuentro que se realiza en Bariloche (sur de Argentina).
"No podemos aceptar que ningún intento, evento, acción o estrategia que ponga en peligro estas democracias", añadió.
Le sugirió al presidente colombiano, Álvaro Uribe, que si "no hay nada que ocultar" abra las fronteras de su país para generar "confianza mutua".
"Si no hay nada malo y si esto (el acuerdo entre Colombia y EE.UU. para el uso de bases) no constituye un peligro, enhorabuena, y si no Unasur debe adoptar una posición común en defensa de la democracia de nuestros pueblos", señaló Lugo.
"Respeto el principio de autodeterminación de los pueblos, pero me preocupa que esas bases puedan traspasar las fronteras amenazando la soberanía y nuestras democracias. Está en juego la seguridad de nuestros países", dijo el mandatario paraguayo
Agregó que "ningún evento debe poner en juego nuestras democracias" y abogó por el "reestablecimiento de relaciones plenas entre todas nuestros países para avanzar en la integración", en relación a Colombia y Venezuela, además de dejar claro que "no hay bases militares en el Chaco paraguayo".
El mandatario paraguayo dijo que su país, junto con Argentina, son los países que menos han invertido en armamento en los últimos treinta años, lo cual constituye una "demostración" de su vocación de paz.
Lugo negó que en Paraguay existan bases estadounidenses, para despejar frecuentes versiones de prensa sobre el establecimiento de militares estadounidenses en la región del Chaco paraguayo.
"No existen esas promocionadas bases norteamericanas", aseguró el líder paraguayo, que explicó que recientemente estuvo con el mandatario boliviano, Evo Morales, en la base aérea Mariscal Estigarribia para "verificar in situ" que no había presencia estadounidense.
"No podemos pensar en una integración de Unasur basada en la desconfianza y en un lenguaje que no construye ni invita a la integración. Me duele que nuestras relaciones se hayan deteriorado y me duelen estas crispaciones entre nuestros países", dijo.
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Cumbre de UNASUR/Cristina Fernández exhorta a la Unasur a fijar una doctrina común de defensa
28 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
La presidente argentina pidió que se establezca un mecanismo que contribuya a la no permanencia de tropas ajenas a Suramérica en la región, que no repita el papel del TIAR cuando Argentina fue agredida por Reino Unido en 1982 por la Guerra de las Malvinas.
La fijación de una doctrina común de defensa que sea respetada por las doce naciones que integran la Unión Suramericana de Naciones (Unasur), fue la petición realizada por la presidenta de Argentina, Cristina Fernández, al inaugurar este viernes la Cumbre Extraordinaria de ese bloque subregional que se desarrolla en la ciudad Argentina de Bariloche.
En su intervención, Fernández propuso que de esa manera se aborde el tema central de la Cumbre, el acuerdo militar que firmó Colombia con Estados Unidos, que permite la instalación de siete bases estadounidenses en territorio colombiano.
"Vamos a fijar una doctrina de cómo Unasur va a abordar el que en la región se instalen bases militares de un país que no forme parte de América del Sur", expresó Fernández.
La jefa de Estado argentina agradeció al presidente de Colombia, Álvaro Uribe, su asistencia a Bariloche para tratar el acuerdo militar alcanzado por su país con Estados Unidos e instó a evitar "expresiones de estridencia" durante los debates del polémico convenio.
Recordó que la Argentina tiene la experiencia de albergar bases militares extranjeras contra su voluntad, al referirse a la presencia de efectivos castrenses británicos en las islas de Las Malvinas, cuya soberanía es actualmente reclamada por el Gobierno argentino.
"La Argentina tiene una experiencia muy fuerte, en unos cuantos kilómetros, en las islas de Las Malvinas, están instaladas bases de una potencia extracontinental, una agresión al pueblo por parte de una potencia extrajera", precisó la mandataria argentina.
Recordó que durante la agresión del Reino Unido contra Argentina, al invadir las Malvinas en 1982, se rompió el Tratado Interamericano de Asistencia Recíproca (TIAR), suscrito en el seno del Sistema Interamericano, al no recibir su país ningún tipo de apoyo hemisférico ante la hostilidad de una potencia extracontinental.
El TIAR, suscrito en la Organización de Estados Americanos (OEA, quedó sin efecto durante el conflicto bélico que Argentina mantuvo con el Reino Unido por la posesión de las Malvinas en 1982, cuando se puso en tela de juicio la alianza de Estados Unidos con el Gobierno de Londres.
Criticó que no se haya evitado la tensa situación que se desarrolló en Suramérica a partir de la firma del citado acuerdo por Colombia y Estados Unidos, cuando, a su juicio, se pudo llegar a acuerdos para abordar temas complejos en el seno de la Unasur.
"No es tolerable, no es aceptable un clima como el que estamos viviendo cuando hemos podido llegar a acuerdos, construir este instrumento que sirvió y seguramente va a seguir sirviendo para abordar situaciones complejas", enfatizó Fernández.
La mandatario argentina insistió con que "hay que preservar a América del Sur como una región de paz, una región que ha podido mantenerse alejada de confrontaciones que no le son propias".
Consideró que otro objetivo de la cita de Bariloche es demostrar la unidad de la Unasur, que "puede molestar a algunos pero nos ha permitido abordar situaciones conflictivas y procesarlas exitosamente".
Sentenció que en la cita Extraordinaria de Unasur "no puede haber una fotografía peor" que la de la cumbre celebrada por Unasur el pasado 10 de agosto en Quito, Ecuador, a la que no asistió Uribe y que concluyó sin un pronunciamiento sobre el pacto que permitirá a Estados Unidos instalar las siete bases militares en Colombia.
La presidente argentina pidió que se establezca un mecanismo que contribuya a la no permanencia de tropas ajenas a Suramérica en la región, que no repita el papel del TIAR cuando Argentina fue agredida por Reino Unido en 1982 por la Guerra de las Malvinas.
La fijación de una doctrina común de defensa que sea respetada por las doce naciones que integran la Unión Suramericana de Naciones (Unasur), fue la petición realizada por la presidenta de Argentina, Cristina Fernández, al inaugurar este viernes la Cumbre Extraordinaria de ese bloque subregional que se desarrolla en la ciudad Argentina de Bariloche.
En su intervención, Fernández propuso que de esa manera se aborde el tema central de la Cumbre, el acuerdo militar que firmó Colombia con Estados Unidos, que permite la instalación de siete bases estadounidenses en territorio colombiano.
"Vamos a fijar una doctrina de cómo Unasur va a abordar el que en la región se instalen bases militares de un país que no forme parte de América del Sur", expresó Fernández.
La jefa de Estado argentina agradeció al presidente de Colombia, Álvaro Uribe, su asistencia a Bariloche para tratar el acuerdo militar alcanzado por su país con Estados Unidos e instó a evitar "expresiones de estridencia" durante los debates del polémico convenio.
Recordó que la Argentina tiene la experiencia de albergar bases militares extranjeras contra su voluntad, al referirse a la presencia de efectivos castrenses británicos en las islas de Las Malvinas, cuya soberanía es actualmente reclamada por el Gobierno argentino.
"La Argentina tiene una experiencia muy fuerte, en unos cuantos kilómetros, en las islas de Las Malvinas, están instaladas bases de una potencia extracontinental, una agresión al pueblo por parte de una potencia extrajera", precisó la mandataria argentina.
Recordó que durante la agresión del Reino Unido contra Argentina, al invadir las Malvinas en 1982, se rompió el Tratado Interamericano de Asistencia Recíproca (TIAR), suscrito en el seno del Sistema Interamericano, al no recibir su país ningún tipo de apoyo hemisférico ante la hostilidad de una potencia extracontinental.
El TIAR, suscrito en la Organización de Estados Americanos (OEA, quedó sin efecto durante el conflicto bélico que Argentina mantuvo con el Reino Unido por la posesión de las Malvinas en 1982, cuando se puso en tela de juicio la alianza de Estados Unidos con el Gobierno de Londres.
Criticó que no se haya evitado la tensa situación que se desarrolló en Suramérica a partir de la firma del citado acuerdo por Colombia y Estados Unidos, cuando, a su juicio, se pudo llegar a acuerdos para abordar temas complejos en el seno de la Unasur.
"No es tolerable, no es aceptable un clima como el que estamos viviendo cuando hemos podido llegar a acuerdos, construir este instrumento que sirvió y seguramente va a seguir sirviendo para abordar situaciones complejas", enfatizó Fernández.
La mandatario argentina insistió con que "hay que preservar a América del Sur como una región de paz, una región que ha podido mantenerse alejada de confrontaciones que no le son propias".
Consideró que otro objetivo de la cita de Bariloche es demostrar la unidad de la Unasur, que "puede molestar a algunos pero nos ha permitido abordar situaciones conflictivas y procesarlas exitosamente".
Sentenció que en la cita Extraordinaria de Unasur "no puede haber una fotografía peor" que la de la cumbre celebrada por Unasur el pasado 10 de agosto en Quito, Ecuador, a la que no asistió Uribe y que concluyó sin un pronunciamiento sobre el pacto que permitirá a Estados Unidos instalar las siete bases militares en Colombia.
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Cumbre de UNASUR/Vázquez rechazó la instalación de bases militares extranjeras en Suramérica
28 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
Vázquez reiteró su no reconocimiento al gobierno de facto de Homduras de Roberto Micheletti, pues ha llegado la época de defender la unión de los países latinoamericanos y con esto establecer la ''patria grande''.
El presidente de Uruguay, Tabaré Vázquez, reiteró su rechazo a la instalación de bases militares extrajeras en territorio latinoamericano, durante su intervención en la Cumbre Extraordinaria de la Unión Suramericana de Naciones (Unasur), que se desarrolla este viernes en la ciudad argentina de Bariloche.
''Uruguay rechazó a la instalación de bases extranjeras británicas en las Islas Malvinas en Argentina y ahora lo hacemos sin estridencia pero tratando de actuar con eficiencia", dijo el mandatario uruguayo al referirse a las bases que Estados Unidos instalará en Colombia gracias a un acuerdo militar suscrito entre ambas naciones
Al intervenir en la sesión de la Cumbre Extraordinaria de Unasur, cuyo tema central es el polémico acuerdo suscrito por Colombia con Estados Unidos, Vázquez anunció su "total acuerdo a que Suramérica debe ser una tierra de paz al igual que una tierra de libertad y soberanía''.
Igualmente anunció que Uruguay va actuar para no reconocer al gobierno de facto dictatorial de Roberto Micheletti en Honduras, que este viernes llega a dos meses usurpando el poder, al considerar que "ha llegado la época de que actuemos con mucho pragmatismo para salvaguardar estos principios que solidificarán la unión de nuestros países para recrear una la patria grande".
El jefe de Estado uruguayo además recordó el concepto de estado de salud expresado por la Organización Mundial de la Salud (OMS), que no es sólo la falta de una patología sino un estado psíquico y social.
"Para que logremos esa tierra de salud hay que trabajar muy duro para eliminar esas patologías que estamos padeciendo, también hay que luchar contra toda forma de terrorismo, contra toda forma de violencia, contra las distintas formas de combatir el tráfico de drogas'', expresó Vázquez.
Vázquez reiteró su no reconocimiento al gobierno de facto de Homduras de Roberto Micheletti, pues ha llegado la época de defender la unión de los países latinoamericanos y con esto establecer la ''patria grande''.
El presidente de Uruguay, Tabaré Vázquez, reiteró su rechazo a la instalación de bases militares extrajeras en territorio latinoamericano, durante su intervención en la Cumbre Extraordinaria de la Unión Suramericana de Naciones (Unasur), que se desarrolla este viernes en la ciudad argentina de Bariloche.
''Uruguay rechazó a la instalación de bases extranjeras británicas en las Islas Malvinas en Argentina y ahora lo hacemos sin estridencia pero tratando de actuar con eficiencia", dijo el mandatario uruguayo al referirse a las bases que Estados Unidos instalará en Colombia gracias a un acuerdo militar suscrito entre ambas naciones
Al intervenir en la sesión de la Cumbre Extraordinaria de Unasur, cuyo tema central es el polémico acuerdo suscrito por Colombia con Estados Unidos, Vázquez anunció su "total acuerdo a que Suramérica debe ser una tierra de paz al igual que una tierra de libertad y soberanía''.
Igualmente anunció que Uruguay va actuar para no reconocer al gobierno de facto dictatorial de Roberto Micheletti en Honduras, que este viernes llega a dos meses usurpando el poder, al considerar que "ha llegado la época de que actuemos con mucho pragmatismo para salvaguardar estos principios que solidificarán la unión de nuestros países para recrear una la patria grande".
El jefe de Estado uruguayo además recordó el concepto de estado de salud expresado por la Organización Mundial de la Salud (OMS), que no es sólo la falta de una patología sino un estado psíquico y social.
"Para que logremos esa tierra de salud hay que trabajar muy duro para eliminar esas patologías que estamos padeciendo, también hay que luchar contra toda forma de terrorismo, contra toda forma de violencia, contra las distintas formas de combatir el tráfico de drogas'', expresó Vázquez.
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Cumbre de UNASUR/Chávez insta a Uribe a presentar documento de convenio militar con EE.UU.
28 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
Chávez recordó que la región se ha visto obligada a realizar convenios con países europeos y asiáticos debido al bloqueo que mantiene Estados Unidos en cuanto material militar, específicamente con la venta de repuestos de aviones.
El presidente de Venezuela; Hugo Chávez, instó este viernes en la Cumbre extraordinaria de la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur) en Bariloche (sur), Argentina, a que su homólogo colombiano Álvaro Uribe, presente el documento del acuerdo militar con Estados Unidos sobre la instalación de siete bases en Colombia.
Chávez insistió en la "necesidad" de que Uribe presente el "documento integral" o que al menos "lo adelante para salir de tantas dudas e incógnitas que, por lo menos, tiene Venezuela".
El presidente venezolano reclamó que la región se ha visto obligada a realizar convenios con países europeos y asiáticos debido al bloqueo que mantiene Estados Unidos en cuanto material militar, específicamente con la venta de repuestos de aviones.
El mandatario mencionó que se le ha acusado de que China y Rusia han intervenido en Venezuela, pero aclaró que tuvo que acudir a ellos debido a que EE.UU no le ha vendido los repuestos de los aviones que usa para patrullar sus fronteras y otras aéreas.
Agregó que no por eso tienen que acusarnos de injerencia de estos dos países en la región, "porque en Venezuela ni China ni Rusia tienen bases".
Informó que estas naves "están paradas" porque "tienen prohibido vendernos los repuestos", al referirse a aviones Tucanos y F-16.
Dentro de su intervención, el presidente presentó un documento llamado Libro Blanco del Comando de la Unidad Aérea y la Estrategia Global de Bases de Apoyo del Gobierno de Estados Unidos, con lo que sustentó su denuncia de la pretensión de intervención de la nación norteamericana en varias regiones del mundo, especialmente de suramerica.
En el documento leyó algunos fragmentos en donde sustentó las intenciones de Estados Unidos en la base colombiana de Palanqueros, la cual sale en una lista de varias localidades en el mundo en donde se desea presencia militar.
Este es un informe que manejan las fuerzas militares estadounidenses instalarán una parada intermedia al este de Brasil para que los aviones utilizados en las bases militares puedan tener acceso al combustible disponible en la zona.
"Ustedes saben que aquí se está hablando de guerra", reiteró Chávez ante sus colegas luego de hacer una pausa en la lectura de los documentos.
Sin embargo, el presidente ha aclarado que la relación política con Brasil "no favorece los acuerdos necesarios para esta acción".
Chávez recordó que la región se ha visto obligada a realizar convenios con países europeos y asiáticos debido al bloqueo que mantiene Estados Unidos en cuanto material militar, específicamente con la venta de repuestos de aviones.
El presidente de Venezuela; Hugo Chávez, instó este viernes en la Cumbre extraordinaria de la Unión de Naciones Sudamericanas (Unasur) en Bariloche (sur), Argentina, a que su homólogo colombiano Álvaro Uribe, presente el documento del acuerdo militar con Estados Unidos sobre la instalación de siete bases en Colombia.
Chávez insistió en la "necesidad" de que Uribe presente el "documento integral" o que al menos "lo adelante para salir de tantas dudas e incógnitas que, por lo menos, tiene Venezuela".
El presidente venezolano reclamó que la región se ha visto obligada a realizar convenios con países europeos y asiáticos debido al bloqueo que mantiene Estados Unidos en cuanto material militar, específicamente con la venta de repuestos de aviones.
El mandatario mencionó que se le ha acusado de que China y Rusia han intervenido en Venezuela, pero aclaró que tuvo que acudir a ellos debido a que EE.UU no le ha vendido los repuestos de los aviones que usa para patrullar sus fronteras y otras aéreas.
Agregó que no por eso tienen que acusarnos de injerencia de estos dos países en la región, "porque en Venezuela ni China ni Rusia tienen bases".
Informó que estas naves "están paradas" porque "tienen prohibido vendernos los repuestos", al referirse a aviones Tucanos y F-16.
Dentro de su intervención, el presidente presentó un documento llamado Libro Blanco del Comando de la Unidad Aérea y la Estrategia Global de Bases de Apoyo del Gobierno de Estados Unidos, con lo que sustentó su denuncia de la pretensión de intervención de la nación norteamericana en varias regiones del mundo, especialmente de suramerica.
En el documento leyó algunos fragmentos en donde sustentó las intenciones de Estados Unidos en la base colombiana de Palanqueros, la cual sale en una lista de varias localidades en el mundo en donde se desea presencia militar.
Este es un informe que manejan las fuerzas militares estadounidenses instalarán una parada intermedia al este de Brasil para que los aviones utilizados en las bases militares puedan tener acceso al combustible disponible en la zona.
"Ustedes saben que aquí se está hablando de guerra", reiteró Chávez ante sus colegas luego de hacer una pausa en la lectura de los documentos.
Sin embargo, el presidente ha aclarado que la relación política con Brasil "no favorece los acuerdos necesarios para esta acción".
Noam Chomski/HABLAR DE SOBERANÍA COLOMBIANA ES UN CHISTE
Agencia Bolivariana de Notícias (ABN)
Caracas, 28 agosto 2009 (Eva Golinger) ABN - La visita de Noam Chomski a Venezuela se produjo en un momento histórico en el que ocurren muchos cambios en América Latina, potenciales cambios en la relación de EE.UU. con naciones latinoamericanas, y actualmente existen importantes tensiones y conflictos que causan gran preocupación a los latinoamericanos.
En este contexto, y con el recrudecimiento de las agresiones en los últimos meses, con el golpe de Estado en Honduras, el aumento de la presencia militar en Colombia, con la ocupación de más de siete bases militares, además de un control territorial a nivel militar en Colombia, tenemos también la reactivación de la cuarta flota de la armada que ocurrió el año pasado pero está siendo usada ahora en este contexto.
También el tono del discurso hacia Venezuela se ha hecho más fuerte, acusando a Venezuela de permitir el narcotráfico, terrorismo, y ha habido un aumento del presupuesto militar del Pentágono, para el Comando Sur en esta región.
Eva Golinger (EG): ¿Es este algún tipo de fenómeno' Ahora con un presidente supuestamente progresista en la Casa Blanca vemos más ataques contra movimientos progresistas en América Latina...
Noam Chomsky (NC): Y en el resto del mundo. Pero lo que ocurre en América Latina ha ocurrido por más tiempo. EE.UU. por mucho tiempo dio por sentado que podía controlar a América Latina, y de hecho este fue un principio básico de su política exterior desde sus orígenes como república, como una aspiración, que lograron concretar en el siglo XX. El Consejo de Seguridad Nacional, la mayor entidad de planificación, dice que si no podemos controlar América Latina, ¿cómo podemos el resto del mundo'
Henry Kissinger, cuando el golpe de Pinochet, dijo: “tenemos que deshacernos de Allende o no tendremos credibilidad en el resto del mundo”. Esa es la clave para controlar el mundo, y por supuesto gran parte de la economía estadounidense estaba basada en inversiones, que eran una especie de saqueo, desde el siglo XIX. Todo esto ocurrió por mucho tiempo y de distintas maneras, intervención militar, golpes de Estado, agresiones, durante el gobierno de Kennedy, con agresión de Estado, el ejército instaurando Estados de seguridad al estilo neonazi.
Luego llegó el período neoliberal, el control de los países por medios económicos, pero a finales de los noventa ya no era tan frecuente, Venezuela es un ejemplo, pero ocurría en muchos otros países. Lentamente los países latinoamericanos empezaron a escapar del largo período, desde la época de los conquistadores españoles y portugueses, de una u otra forma de colonización.
Empezaron a librarse del FMI, pagar y reestructurar sus deudas, enfocarse en los problemas internos, y EE.UU. empezaba a perder control, y tenía que haber una respuesta, que se ha desplegado desde finales de los noventa, y que tiene dos frentes, uno militar, y el otro que denominan promoción de la democracia, que es un eufemismo de sometimiento. Uno es militar y el otro es el sometimiento, y Obama sencillamente les está dando continuidad. No está haciendo nada nuevo.
Parece diferente a Bush, pero la razón es, si vemos la opinión pública, voceros del gobierno, ellos critican a Bush por no haber prestado atención a América Latina, y que la región sufrió por esto. De hecho es lo mejor que le ha pasado a América Latina, que EE.UU. dirija su atención a otras regiones. Pero Obama quiere remediar esa situación desde una perspectiva progresista liberal, prestando más atención a América Latina, lo que implica un retorno a políticas más tradicionales, la militarización y el sometimiento.
Lo que tú mencionas es un ejemplo, pero viene de antes, de hace muchos años, por ejemplo el entrenamiento de militares latinoamericanos por los últimos diez o quince años ha aumentado en gran medida, quizá 50% más de lo que era en los años noventa. Y ahora la posición militar de EE.UU. en América Latina es relativamente mayor que durante la Guerra Fría. Por primera vez, hay más oficiales de entrenamiento militar que asesores económicos. La estrategia ha cambiado hacia un esfuerzo por reconstruir una estructura de intervención potencial, y también para la llamada promoción de la democracia.
EG: Que hemos experimentado en gran medida aquí en Venezuela a través de la USAID, la National Endowment for Democracy con financiamiento a grupos opositores y ahora con participación en una campaña de contrainsurgencia al interior de las fuerzas revolucionarias que apoyan al gobierno, que intentan neutralizar.
NC: Pero estas son políticas de larga data. EE.UU. de hecho inició una nueva fase del imperialismo hace un siglo, al convertirse en una potencia mundial, ya había sido una potencia regional, pero con la conquista de Filipinas, ese fue el momento crucial, por los años 1900, mató a cientos de miles de personas, estableció un control militar parcial, pero tenían que gobernar el país. ¿Cómo gobernar el país' Bueno, desarrollaron una nueva forma de colonialismo, con un Estado de vigilancia muy complejo, usando la última tecnología de la época para socavar movimientos políticos, para desintegrarlos, promover el faccionalismo.
Crearon una fuerza militar-policial paralela que podía usar la fuerza cuando fuese necesario. Era muy minucioso y complejo, y de hecho ha regresado a los países de origen, los Estados de vigilancia el Occidente: EE.UU., Inglaterra, desde la Primera Guerra Mundial, basados en el modelo filipino. Y sigue hasta hoy. Filipinas es el único país en el este asiático que no ha participado en el rápido crecimiento económico de las últimas décadas, y aún tiene una fuerza militar terrorista, violaciones a derechos humanos, etc.
Las técnicas son: primero, una fuerza militar internamente, si es necesaria, y segundo la colaboración de los líderes del Estado, por eso es que quieren infiltrar los movimientos revolucionarios, incitar la separación, socavar el poder de otros grupos y obtener beneficios de sus contactos con el poder imperial. Los británicos y los franceses hicieron cosas parecidas, pero esta vez se hizo con gran detalle, algo nuevo en la historia del imperialismo, y por supuesto se extendió a América Latina.
Por eso es que después de cada intervención, por ejemplo Haití, República Dominicana, Nicaragua, donde sea, dejan el país en manos de la Guardia Nacional y en colaboración con líderes del Estado. Y la Guardia Nacional es una fuerza de terrorismo de Estado. La Guardia Nacional haitiana nunca luchó contra otro país. Su ejército lucha contra la población, lo mismo con Somoza.
Esa capacidad se perdió en parte en los años noventa y ahora se reconstruye de otra manera. Pero es una tradición antigua. De hecho data de mucho antes. Vale recordar que EE.UU. es el único país del mundo que fue fundado como un imperio. George Washington lo describió como un imperio infante y por supuesto tuvieron que conquistar el territorio nacional, eso es imperialismo, no cruzaron mares, pero aparte de eso, es imperialismo estándar. Prácticamente exterminaron a la población, se robaron la mitad del territorio de México y en 1898 empezaron a expandirse a otras regiones, pero el proceso es el mismo.
Y es importante saber que lo hacen con toda franqueza y con una creencia en el carácter divino de su misión. Es un país religioso y siempre ha actuado para cumplir la misión de la Divina Providencia. George Bush hablaba en esos términos. Obama no necesita usar las mismas palabras. Es sofisticado. El mejor ejemplo, como todos saben, es la primera colonia en EE.UU.: Massachussets. Su carta fundacional es de 1629, establecieron su escudo en el que aparecía un indio apuntando su lanza hacia abajo y un pergamino saliendo de su boca, que decía “venid a ayudarnos”, así que los colonos que iban allá a quitarles sus tierras y exterminarlos estaban convencidos de que estaban respondiendo a ese llamado de auxilio, y esa actitud sigue en la actualidad.
Cada agresión, intento de sometimiento tiene la misma inspiración. Otros países imperialistas como Francia tienen actitudes similares pero está mucho más arraigada en la cultura y creencia estadounidenses. Hay un importante trasfondo religioso, todo se justifica. Lo más que puede pasar es que se cometan errores.
EG: Eso es también como una guerra psicológica, una manipulación de la realidad, para dar esa impresión.
NC: Es importante entender que es aceptado internamente. Por ejemplo, no se puede hacer un comentario crítico sobre cualquier acción de EE.UU. Obama, por ejemplo, es muy elogiado por ser uno de los principales críticos de la guerra en Irak. ¿Cuál fue su crítica' Dijo que era un error garrafal estratégico. Asumió la misma posición que asumió el estado mayor alemán después de Stalingrado. O la posición de los rusos sobre Afganistán a principios de los ochenta.
Y no lo llamamos crítica cuando es de nuestros enemigos, lo llamamos servilismo al poder. Pero en nuestro caso, los liberales, progresistas lo llaman oposición principal. Y se puede ir más allá y estar aún dentro del marco doctrinal básico, y viene de esa autopercepción de nobleza, de la misión divina de civilizar el mundo, elevarlo a un mayor nivel, entonces el sometimiento y la militarización son considerados primordiales, y de hecho en el caso de América Latina la izquierda condena a Bush por no enfocarse en América Latina, por no cumplir con la misión civilizadora. No es sorpresa entonces las acciones de Obama.
EG: Y es un proceso cuyo ritmo está aumentando rápidamente.
NC: En parte por estas razones y en parte porque los problemas son más apremiantes. La llamada “marea rosa” es considerada un verdadero peligro. De hecho el gobierno de EE.UU. está apoyando gobiernos que hace cuarenta años habría derrocado. El gobierno de Brasil, por ejemplo. Las políticas de Lula no son tan diferentes de las políticas de Goulart a principios de los sesenta, cuando el gobierno de Kennedy inició un golpe militar e instaló el primer Estado de seguridad nacional estilo neonazi, y ahora es un país amigo, porque todo el espectro se ha desplazado tanto que ahora EE.UU. debe apoyar al tipo de gobierno que antes habría derrocado y por supuesto tratar de someter a los otros.
EG: Hablemos de eso específicamente, porque está el tema del aumento de presencia militar estadounidense en Colombia, que ha causado tensión en la región. El gobierno de Colombia y el gobierno de EE.UU., Obama, sostienen que esto es un asunto bilateral, que esto no es una ocupación o el establecimiento de nuevas bases militares; es un acuerdo de cooperación en seguridad.
Pero algunos de los detalles que sabemos, aparte de las tres bases que EE.UU. ya ha ocupado bajo el Plan Colombia, y más de una docena de estaciones de radar, es que definitivamente tendrán acceso a siete bases, una de las cuales, en Palanquero, les dará acceso aéreo a todo el hemisferio, que no tenían anteriormente, con gigantescos aviones militares de carga tipo C17, y más allá de eso, está el tema de lo que EE.UU. llama defensa interna en un país extranjero, con la que entrenan fuerzas armadas colombianas, equipos comando especiales, fuerzas especiales, la Policía Nacional colombiana, los entrenan, los comandan y los controlan, y ahora existe la posibilidad de una reubicación de la Escuela de las Américas, ahora llamada WHINSEC, en Colombia, para empezar el entrenamiento en otros países de la región.
Este viernes 28 se produce una reunión de presidentes de Unasur en Argentina para tratar este tema, que muchos dicen que es una amenaza para la estabilidad regional. Pero hay naciones que mantienen la posición de que hay que respetar la soberanía colombiana. Con gobiernos apoyados por Washington como Brasil, y con el golpe en Honduras que ha sido visto como un ataque contra los países del ALBA.
¿Es esta ocupación o ampliación de presencia militar en Colombia un intento de dividir e impedir un mayor progreso de la integración latinoamericana, primero mediante la promoción de estos conflictos entre naciones, aparte del conflicto entre Colombia como gobierno de derecha y Venezuela como gobierno de izquierda, con países como Brasil o Chile, que pueden asumir una posición más ambigua u neutral en cuanto al respeto de la soberanía colombiana, que se oponen a la expansión militar estadounidense pero sin llegar a condenarla'
NC: Hablar de soberanía colombiana es un chiste. El Plan Colombia, creado por Clinton, es una intervención agresiva en los asuntos internos de Colombia, que ha tenido consecuencias. Hay un pretexto, y el pretexto es la guerra contra el narcotráfico, pero es sólo un pretexto y no se puede tomar en serio. Y el establecimiento de las bases militares en Colombia es una reacción al hecho de que EE.UU. ha perdido su posición militar en otros países. Ecuador desactivó la base en Manta, que le daba a EE.UU. gran capacidad de vigilancia aérea en la región. Paraguay era una especie de base militar estadounidense, y eso ya se acabó. Tenían que reconstruirla en otra parte y Colombia es el único país donde podían hacerlo.
El golpe en Honduras es parte de otro proceso. Centroamérica había sido tan devastada por las guerras contra el terrorismo de Reagan que no eran parte de la tendencia de la llamada marea rosa, hacia la integración latinoamericana. Honduras estaba en el camino de la integración, y bueno ahora ya no, ellos creen, y en realidad se ha expandido en Centroamérica. Nicaragua es otro caso. Todo esto me parece que es un intento de recuperar la posición tradicional incluso antes, hace 10 o 15 años el entrenamiento de oficiales ha aumentado rápidamente, y ha cambiado, ahora el entrenamiento es en tácticas de infantería.
La idea es crear fuerzas paramilitares. No están entrenando policías de tránsito. El control de la “ayuda” oficial ha cambiado del Departamento de Estado, ahora está en manos del Pentágono, que es un cambio relevante. Cuando estaba bajo el Departamento de Estado tenía al menos en teoría supervisión del Congreso, que quiere decir que había condiciones que había que cumplir sobre derechos humanos por ejemplo, que no se implementaban mucho, pero eran una limitación a posibles abusos, pero bajo el control del Pentágono, no hay reglas, todo es válido.
Caracas, 28 agosto 2009 (Eva Golinger) ABN - La visita de Noam Chomski a Venezuela se produjo en un momento histórico en el que ocurren muchos cambios en América Latina, potenciales cambios en la relación de EE.UU. con naciones latinoamericanas, y actualmente existen importantes tensiones y conflictos que causan gran preocupación a los latinoamericanos.
En este contexto, y con el recrudecimiento de las agresiones en los últimos meses, con el golpe de Estado en Honduras, el aumento de la presencia militar en Colombia, con la ocupación de más de siete bases militares, además de un control territorial a nivel militar en Colombia, tenemos también la reactivación de la cuarta flota de la armada que ocurrió el año pasado pero está siendo usada ahora en este contexto.
También el tono del discurso hacia Venezuela se ha hecho más fuerte, acusando a Venezuela de permitir el narcotráfico, terrorismo, y ha habido un aumento del presupuesto militar del Pentágono, para el Comando Sur en esta región.
Eva Golinger (EG): ¿Es este algún tipo de fenómeno' Ahora con un presidente supuestamente progresista en la Casa Blanca vemos más ataques contra movimientos progresistas en América Latina...
Noam Chomsky (NC): Y en el resto del mundo. Pero lo que ocurre en América Latina ha ocurrido por más tiempo. EE.UU. por mucho tiempo dio por sentado que podía controlar a América Latina, y de hecho este fue un principio básico de su política exterior desde sus orígenes como república, como una aspiración, que lograron concretar en el siglo XX. El Consejo de Seguridad Nacional, la mayor entidad de planificación, dice que si no podemos controlar América Latina, ¿cómo podemos el resto del mundo'
Henry Kissinger, cuando el golpe de Pinochet, dijo: “tenemos que deshacernos de Allende o no tendremos credibilidad en el resto del mundo”. Esa es la clave para controlar el mundo, y por supuesto gran parte de la economía estadounidense estaba basada en inversiones, que eran una especie de saqueo, desde el siglo XIX. Todo esto ocurrió por mucho tiempo y de distintas maneras, intervención militar, golpes de Estado, agresiones, durante el gobierno de Kennedy, con agresión de Estado, el ejército instaurando Estados de seguridad al estilo neonazi.
Luego llegó el período neoliberal, el control de los países por medios económicos, pero a finales de los noventa ya no era tan frecuente, Venezuela es un ejemplo, pero ocurría en muchos otros países. Lentamente los países latinoamericanos empezaron a escapar del largo período, desde la época de los conquistadores españoles y portugueses, de una u otra forma de colonización.
Empezaron a librarse del FMI, pagar y reestructurar sus deudas, enfocarse en los problemas internos, y EE.UU. empezaba a perder control, y tenía que haber una respuesta, que se ha desplegado desde finales de los noventa, y que tiene dos frentes, uno militar, y el otro que denominan promoción de la democracia, que es un eufemismo de sometimiento. Uno es militar y el otro es el sometimiento, y Obama sencillamente les está dando continuidad. No está haciendo nada nuevo.
Parece diferente a Bush, pero la razón es, si vemos la opinión pública, voceros del gobierno, ellos critican a Bush por no haber prestado atención a América Latina, y que la región sufrió por esto. De hecho es lo mejor que le ha pasado a América Latina, que EE.UU. dirija su atención a otras regiones. Pero Obama quiere remediar esa situación desde una perspectiva progresista liberal, prestando más atención a América Latina, lo que implica un retorno a políticas más tradicionales, la militarización y el sometimiento.
Lo que tú mencionas es un ejemplo, pero viene de antes, de hace muchos años, por ejemplo el entrenamiento de militares latinoamericanos por los últimos diez o quince años ha aumentado en gran medida, quizá 50% más de lo que era en los años noventa. Y ahora la posición militar de EE.UU. en América Latina es relativamente mayor que durante la Guerra Fría. Por primera vez, hay más oficiales de entrenamiento militar que asesores económicos. La estrategia ha cambiado hacia un esfuerzo por reconstruir una estructura de intervención potencial, y también para la llamada promoción de la democracia.
EG: Que hemos experimentado en gran medida aquí en Venezuela a través de la USAID, la National Endowment for Democracy con financiamiento a grupos opositores y ahora con participación en una campaña de contrainsurgencia al interior de las fuerzas revolucionarias que apoyan al gobierno, que intentan neutralizar.
NC: Pero estas son políticas de larga data. EE.UU. de hecho inició una nueva fase del imperialismo hace un siglo, al convertirse en una potencia mundial, ya había sido una potencia regional, pero con la conquista de Filipinas, ese fue el momento crucial, por los años 1900, mató a cientos de miles de personas, estableció un control militar parcial, pero tenían que gobernar el país. ¿Cómo gobernar el país' Bueno, desarrollaron una nueva forma de colonialismo, con un Estado de vigilancia muy complejo, usando la última tecnología de la época para socavar movimientos políticos, para desintegrarlos, promover el faccionalismo.
Crearon una fuerza militar-policial paralela que podía usar la fuerza cuando fuese necesario. Era muy minucioso y complejo, y de hecho ha regresado a los países de origen, los Estados de vigilancia el Occidente: EE.UU., Inglaterra, desde la Primera Guerra Mundial, basados en el modelo filipino. Y sigue hasta hoy. Filipinas es el único país en el este asiático que no ha participado en el rápido crecimiento económico de las últimas décadas, y aún tiene una fuerza militar terrorista, violaciones a derechos humanos, etc.
Las técnicas son: primero, una fuerza militar internamente, si es necesaria, y segundo la colaboración de los líderes del Estado, por eso es que quieren infiltrar los movimientos revolucionarios, incitar la separación, socavar el poder de otros grupos y obtener beneficios de sus contactos con el poder imperial. Los británicos y los franceses hicieron cosas parecidas, pero esta vez se hizo con gran detalle, algo nuevo en la historia del imperialismo, y por supuesto se extendió a América Latina.
Por eso es que después de cada intervención, por ejemplo Haití, República Dominicana, Nicaragua, donde sea, dejan el país en manos de la Guardia Nacional y en colaboración con líderes del Estado. Y la Guardia Nacional es una fuerza de terrorismo de Estado. La Guardia Nacional haitiana nunca luchó contra otro país. Su ejército lucha contra la población, lo mismo con Somoza.
Esa capacidad se perdió en parte en los años noventa y ahora se reconstruye de otra manera. Pero es una tradición antigua. De hecho data de mucho antes. Vale recordar que EE.UU. es el único país del mundo que fue fundado como un imperio. George Washington lo describió como un imperio infante y por supuesto tuvieron que conquistar el territorio nacional, eso es imperialismo, no cruzaron mares, pero aparte de eso, es imperialismo estándar. Prácticamente exterminaron a la población, se robaron la mitad del territorio de México y en 1898 empezaron a expandirse a otras regiones, pero el proceso es el mismo.
Y es importante saber que lo hacen con toda franqueza y con una creencia en el carácter divino de su misión. Es un país religioso y siempre ha actuado para cumplir la misión de la Divina Providencia. George Bush hablaba en esos términos. Obama no necesita usar las mismas palabras. Es sofisticado. El mejor ejemplo, como todos saben, es la primera colonia en EE.UU.: Massachussets. Su carta fundacional es de 1629, establecieron su escudo en el que aparecía un indio apuntando su lanza hacia abajo y un pergamino saliendo de su boca, que decía “venid a ayudarnos”, así que los colonos que iban allá a quitarles sus tierras y exterminarlos estaban convencidos de que estaban respondiendo a ese llamado de auxilio, y esa actitud sigue en la actualidad.
Cada agresión, intento de sometimiento tiene la misma inspiración. Otros países imperialistas como Francia tienen actitudes similares pero está mucho más arraigada en la cultura y creencia estadounidenses. Hay un importante trasfondo religioso, todo se justifica. Lo más que puede pasar es que se cometan errores.
EG: Eso es también como una guerra psicológica, una manipulación de la realidad, para dar esa impresión.
NC: Es importante entender que es aceptado internamente. Por ejemplo, no se puede hacer un comentario crítico sobre cualquier acción de EE.UU. Obama, por ejemplo, es muy elogiado por ser uno de los principales críticos de la guerra en Irak. ¿Cuál fue su crítica' Dijo que era un error garrafal estratégico. Asumió la misma posición que asumió el estado mayor alemán después de Stalingrado. O la posición de los rusos sobre Afganistán a principios de los ochenta.
Y no lo llamamos crítica cuando es de nuestros enemigos, lo llamamos servilismo al poder. Pero en nuestro caso, los liberales, progresistas lo llaman oposición principal. Y se puede ir más allá y estar aún dentro del marco doctrinal básico, y viene de esa autopercepción de nobleza, de la misión divina de civilizar el mundo, elevarlo a un mayor nivel, entonces el sometimiento y la militarización son considerados primordiales, y de hecho en el caso de América Latina la izquierda condena a Bush por no enfocarse en América Latina, por no cumplir con la misión civilizadora. No es sorpresa entonces las acciones de Obama.
EG: Y es un proceso cuyo ritmo está aumentando rápidamente.
NC: En parte por estas razones y en parte porque los problemas son más apremiantes. La llamada “marea rosa” es considerada un verdadero peligro. De hecho el gobierno de EE.UU. está apoyando gobiernos que hace cuarenta años habría derrocado. El gobierno de Brasil, por ejemplo. Las políticas de Lula no son tan diferentes de las políticas de Goulart a principios de los sesenta, cuando el gobierno de Kennedy inició un golpe militar e instaló el primer Estado de seguridad nacional estilo neonazi, y ahora es un país amigo, porque todo el espectro se ha desplazado tanto que ahora EE.UU. debe apoyar al tipo de gobierno que antes habría derrocado y por supuesto tratar de someter a los otros.
EG: Hablemos de eso específicamente, porque está el tema del aumento de presencia militar estadounidense en Colombia, que ha causado tensión en la región. El gobierno de Colombia y el gobierno de EE.UU., Obama, sostienen que esto es un asunto bilateral, que esto no es una ocupación o el establecimiento de nuevas bases militares; es un acuerdo de cooperación en seguridad.
Pero algunos de los detalles que sabemos, aparte de las tres bases que EE.UU. ya ha ocupado bajo el Plan Colombia, y más de una docena de estaciones de radar, es que definitivamente tendrán acceso a siete bases, una de las cuales, en Palanquero, les dará acceso aéreo a todo el hemisferio, que no tenían anteriormente, con gigantescos aviones militares de carga tipo C17, y más allá de eso, está el tema de lo que EE.UU. llama defensa interna en un país extranjero, con la que entrenan fuerzas armadas colombianas, equipos comando especiales, fuerzas especiales, la Policía Nacional colombiana, los entrenan, los comandan y los controlan, y ahora existe la posibilidad de una reubicación de la Escuela de las Américas, ahora llamada WHINSEC, en Colombia, para empezar el entrenamiento en otros países de la región.
Este viernes 28 se produce una reunión de presidentes de Unasur en Argentina para tratar este tema, que muchos dicen que es una amenaza para la estabilidad regional. Pero hay naciones que mantienen la posición de que hay que respetar la soberanía colombiana. Con gobiernos apoyados por Washington como Brasil, y con el golpe en Honduras que ha sido visto como un ataque contra los países del ALBA.
¿Es esta ocupación o ampliación de presencia militar en Colombia un intento de dividir e impedir un mayor progreso de la integración latinoamericana, primero mediante la promoción de estos conflictos entre naciones, aparte del conflicto entre Colombia como gobierno de derecha y Venezuela como gobierno de izquierda, con países como Brasil o Chile, que pueden asumir una posición más ambigua u neutral en cuanto al respeto de la soberanía colombiana, que se oponen a la expansión militar estadounidense pero sin llegar a condenarla'
NC: Hablar de soberanía colombiana es un chiste. El Plan Colombia, creado por Clinton, es una intervención agresiva en los asuntos internos de Colombia, que ha tenido consecuencias. Hay un pretexto, y el pretexto es la guerra contra el narcotráfico, pero es sólo un pretexto y no se puede tomar en serio. Y el establecimiento de las bases militares en Colombia es una reacción al hecho de que EE.UU. ha perdido su posición militar en otros países. Ecuador desactivó la base en Manta, que le daba a EE.UU. gran capacidad de vigilancia aérea en la región. Paraguay era una especie de base militar estadounidense, y eso ya se acabó. Tenían que reconstruirla en otra parte y Colombia es el único país donde podían hacerlo.
El golpe en Honduras es parte de otro proceso. Centroamérica había sido tan devastada por las guerras contra el terrorismo de Reagan que no eran parte de la tendencia de la llamada marea rosa, hacia la integración latinoamericana. Honduras estaba en el camino de la integración, y bueno ahora ya no, ellos creen, y en realidad se ha expandido en Centroamérica. Nicaragua es otro caso. Todo esto me parece que es un intento de recuperar la posición tradicional incluso antes, hace 10 o 15 años el entrenamiento de oficiales ha aumentado rápidamente, y ha cambiado, ahora el entrenamiento es en tácticas de infantería.
La idea es crear fuerzas paramilitares. No están entrenando policías de tránsito. El control de la “ayuda” oficial ha cambiado del Departamento de Estado, ahora está en manos del Pentágono, que es un cambio relevante. Cuando estaba bajo el Departamento de Estado tenía al menos en teoría supervisión del Congreso, que quiere decir que había condiciones que había que cumplir sobre derechos humanos por ejemplo, que no se implementaban mucho, pero eran una limitación a posibles abusos, pero bajo el control del Pentágono, no hay reglas, todo es válido.
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Uruguay autoriza extradición a Argentina de 6 ex militares por caso "Orletti"
28 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
La justicia uruguaya concedió este viernes la extradición a Argentina de seis ex militares para que sean juzgados por su vinculación a violaciones a los derechos humanos cometidos en el país vecino durante la dictadura militar (1976-1983).
Según un comunicado del Poder Judicial, los ex militares José Ricardo Arab, José Nino Gavazzo, Jorge Silveira, Gilberto Vázquez, Ernesto Ramas y el ex policía Ricardo Medina, serán entregados a la Justicia argentina para dilucidar su actuación en el tristemente célebre centro de detención ilegal "Automotores Orletti".
La sentencia emitida por el juez Daniel Tapié explica que los extraditados serán juzgados por la detención ilegal y la tortura de 65 personas en el centro de detención Orletti, su traslado clandestino a Uruguay y el asesinato de cinco de ellas, durante el período dictatorial.
Asimismo, el magistrado especificó en su sentencia que ninguno de estos ex militares, que en la actualidad cumplen condena por violaciones a los derechos humanos en cárceles uruguayas, podrán ser condenados a pena de muerte o a cadena perpetua.
La justicia uruguaya concedió este viernes la extradición a Argentina de seis ex militares para que sean juzgados por su vinculación a violaciones a los derechos humanos cometidos en el país vecino durante la dictadura militar (1976-1983).
Según un comunicado del Poder Judicial, los ex militares José Ricardo Arab, José Nino Gavazzo, Jorge Silveira, Gilberto Vázquez, Ernesto Ramas y el ex policía Ricardo Medina, serán entregados a la Justicia argentina para dilucidar su actuación en el tristemente célebre centro de detención ilegal "Automotores Orletti".
La sentencia emitida por el juez Daniel Tapié explica que los extraditados serán juzgados por la detención ilegal y la tortura de 65 personas en el centro de detención Orletti, su traslado clandestino a Uruguay y el asesinato de cinco de ellas, durante el período dictatorial.
Asimismo, el magistrado especificó en su sentencia que ninguno de estos ex militares, que en la actualidad cumplen condena por violaciones a los derechos humanos en cárceles uruguayas, podrán ser condenados a pena de muerte o a cadena perpetua.
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Fábrica de anti-retrovirais em Moçambique: Brasileiros aprovam 7,47 milhões de dólares
A comissão de Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados do Brasil aprovou, esta semana, em carácter conclusivo, o projecto de lei que autoriza o Ministério da Saúde daquele país a doar 7,47 milhões de dólares norte-americanos, para a primeira fase de instalação da fábrica de anti-retrovirais em Moçambique.
29 agosto 2009, Notícias
Segundo a Agência Câmara – veículo de informação da Câmara dos Deputados - o projecto agora deve ser encaminhado ao Senado brasileiro, onde também será avaliado.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - uma instituição de ciência e tecnologia em saúde vinculada ao Governo brasileiro e que desenvolve vários projectos de cooperação em Moçambique, inclusive o da implantação da fábrica – calcula que a instalação da primeira fase da fábrica custará cerca de nove milhões de dólares, dos quais dois milhões são de contrapartida do Governo moçambicano, o que inclui obras, equipamentos, utensílios, insumos e medicamentos.
Desde 2003, ocasião da visita do presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva a Moçambique, fala-se sobre a implantação desta fábrica. Entretanto, apenas nos últimos meses foi possível uma previsão real, ou seja, estimar que no princípio do próximo ano começará a funcionar a primeira etapa da produção dos anti-retrovirais em território moçambicano, que é o processo de embalagem dos medicamentos.
“É importante dizer que este projecto nunca parou. Há vários anos técnicos brasileiros e moçambicanos estão a trabalhar no desenvolvimento deste projecto, mas é um projecto complexo, que pode ser considerado também ousado e desafiador. Mas acreditamos que será muito útil a Moçambique”, afirmou a directora do Escritório Regional da Fiocruz em África, Célia Almeida.
Além da fábrica, a Fiocruz apoia outros programas relacionados com o HIV e Sida em Moçambique, como o Mestrado em Ciências da Saúde, em cooperação com o Instituto Nacional de Saúde (INS); a capacitação profissional em Saúde materno-infantil; a criação do Instituto Nacional da Mulher e da Criança, em parceira com o MISAU e o acordo Trilateral entre Moçambique, Brasil e os Estados Unidos.
Em relação a este último programa, chega a Maputo na próxima semana uma comitiva de técnicos brasileiros para trabalhar com os parceiros moçambicanos e norte-americanos nas actividades prioritárias acordadas entre as partes nas áreas de capacitação em monitoria e avaliação de programas e de logística; fortalecimento do controle social por parte da sociedade civil na resposta nacional contra o HIV e SIDA, entre outros temas.
Em meados de Setembro técnicos brasileiros da Fiocruz virão a Moçambique para discutir assuntos relacionados com a cooperação na área da saúde materno-infantil. (ANRS)
29 agosto 2009, Notícias
Segundo a Agência Câmara – veículo de informação da Câmara dos Deputados - o projecto agora deve ser encaminhado ao Senado brasileiro, onde também será avaliado.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - uma instituição de ciência e tecnologia em saúde vinculada ao Governo brasileiro e que desenvolve vários projectos de cooperação em Moçambique, inclusive o da implantação da fábrica – calcula que a instalação da primeira fase da fábrica custará cerca de nove milhões de dólares, dos quais dois milhões são de contrapartida do Governo moçambicano, o que inclui obras, equipamentos, utensílios, insumos e medicamentos.
Desde 2003, ocasião da visita do presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva a Moçambique, fala-se sobre a implantação desta fábrica. Entretanto, apenas nos últimos meses foi possível uma previsão real, ou seja, estimar que no princípio do próximo ano começará a funcionar a primeira etapa da produção dos anti-retrovirais em território moçambicano, que é o processo de embalagem dos medicamentos.
“É importante dizer que este projecto nunca parou. Há vários anos técnicos brasileiros e moçambicanos estão a trabalhar no desenvolvimento deste projecto, mas é um projecto complexo, que pode ser considerado também ousado e desafiador. Mas acreditamos que será muito útil a Moçambique”, afirmou a directora do Escritório Regional da Fiocruz em África, Célia Almeida.
Além da fábrica, a Fiocruz apoia outros programas relacionados com o HIV e Sida em Moçambique, como o Mestrado em Ciências da Saúde, em cooperação com o Instituto Nacional de Saúde (INS); a capacitação profissional em Saúde materno-infantil; a criação do Instituto Nacional da Mulher e da Criança, em parceira com o MISAU e o acordo Trilateral entre Moçambique, Brasil e os Estados Unidos.
Em relação a este último programa, chega a Maputo na próxima semana uma comitiva de técnicos brasileiros para trabalhar com os parceiros moçambicanos e norte-americanos nas actividades prioritárias acordadas entre as partes nas áreas de capacitação em monitoria e avaliação de programas e de logística; fortalecimento do controle social por parte da sociedade civil na resposta nacional contra o HIV e SIDA, entre outros temas.
Em meados de Setembro técnicos brasileiros da Fiocruz virão a Moçambique para discutir assuntos relacionados com a cooperação na área da saúde materno-infantil. (ANRS)
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Numa parceria com o Brasil: Estado terá sistema nacional de arquivos
29 agosto 2009, Notícias
A conservação e o manuseamento de documentos das instituições públicas nacionais vai melhorar, nos próximos tempos, na medida em que se efectivar a implementação do Sistema Nacional de Arquivos do Estado (SNAE), uma acção a ser desenvolvida pelo Ministério da Função Pública e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
A instalação do SNAE vai também permitir que todas as instituições do Estado tenham um sistema de organização de informação melhorado para além de verem facilitado o processo de eliminação de documentos sem valor administrativo, fiscal legal ou para pesquisa.
Espera-se que esta iniciativa contribua para a eficiente produção e transferência de conhecimentos na área de arquivo e documentação, melhorando a actuação dos recursos humanos no desempenho de suas actividades e a racionalização dos recursos materiais e financeiros, entre outros.
As duas instituições pretendem também estabelecer a promoção e intercâmbio de informação sobre actividades arquivísticas dos dois países, a exemplo de publicações e microfilmes, assim como programas de conservação, preservação e restauração de documentos históricos e contemporâneos nos diversos suportes disponíveis.
A Agência Brasileira de Cooperação prestará apoio técnico no estabelecimento da política nacional e na implementação do sistema de arquivos do país e no uso efectivo das rotinas e procedimentos de gestão de documentos e arquivos e, ainda, na capacitação de recursos humanos do Estado nesta matéria.
A partir do levantamento feito pelo Centro de Documentação e Informação de Moçambique (CEDIMO) junto da Administração Pública constatou-se haver necessidade de melhorar, adequar, rever as questões fundamentais nas áreas de arquivos e documentação, especialmente no domínio da gestão de documentos, acesso à informação e legislação.
O Ministério da Função Pública entende ser urgente a implementação do SNAE, de modo a tornar efectiva a gestão de documentos e arquivos na administração pública, cujo apoio será assegurado pela ABC, através do Arquivo Nacional do Brasil.
No primeiro semestre do corrente ano, a Ministra da Função Pública, Vitória Diogo, assinou com a direcção desta instituição brasileira um acordo de parceria, que estabelece a deslocação de técnicos dos dois países, para formação e estágios.
A conservação e o manuseamento de documentos das instituições públicas nacionais vai melhorar, nos próximos tempos, na medida em que se efectivar a implementação do Sistema Nacional de Arquivos do Estado (SNAE), uma acção a ser desenvolvida pelo Ministério da Função Pública e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).
A instalação do SNAE vai também permitir que todas as instituições do Estado tenham um sistema de organização de informação melhorado para além de verem facilitado o processo de eliminação de documentos sem valor administrativo, fiscal legal ou para pesquisa.
Espera-se que esta iniciativa contribua para a eficiente produção e transferência de conhecimentos na área de arquivo e documentação, melhorando a actuação dos recursos humanos no desempenho de suas actividades e a racionalização dos recursos materiais e financeiros, entre outros.
As duas instituições pretendem também estabelecer a promoção e intercâmbio de informação sobre actividades arquivísticas dos dois países, a exemplo de publicações e microfilmes, assim como programas de conservação, preservação e restauração de documentos históricos e contemporâneos nos diversos suportes disponíveis.
A Agência Brasileira de Cooperação prestará apoio técnico no estabelecimento da política nacional e na implementação do sistema de arquivos do país e no uso efectivo das rotinas e procedimentos de gestão de documentos e arquivos e, ainda, na capacitação de recursos humanos do Estado nesta matéria.
A partir do levantamento feito pelo Centro de Documentação e Informação de Moçambique (CEDIMO) junto da Administração Pública constatou-se haver necessidade de melhorar, adequar, rever as questões fundamentais nas áreas de arquivos e documentação, especialmente no domínio da gestão de documentos, acesso à informação e legislação.
O Ministério da Função Pública entende ser urgente a implementação do SNAE, de modo a tornar efectiva a gestão de documentos e arquivos na administração pública, cujo apoio será assegurado pela ABC, através do Arquivo Nacional do Brasil.
No primeiro semestre do corrente ano, a Ministra da Função Pública, Vitória Diogo, assinou com a direcção desta instituição brasileira um acordo de parceria, que estabelece a deslocação de técnicos dos dois países, para formação e estágios.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Honduras/POSICIÓN DEL FRENTE ANTE EL PROCESO ELECTORAL 2009
Frente Nacional Contra el Golpe de Estado en Honduras:
NI CAMPAÑA, NI ELECCIONES LEGÍTIMAS EN EL MARCO DEL GOLPE
Las elecciones generales sin restitución del orden constitucional serían la legalización de la violencia militar contra el estado, y por lo tanto, inaceptables. En consecuencia, el Frente Nacional de Resistencia contra el Golpe de Estado declara:
1. Desconocer la campaña, el proceso y los resultados electorales, si no es restituido el orden constitucional cuyo fundamento básico es reinstalar en el cargo al legítimo Presidente Constitucional José Manuel Zelaya Rosales.
2. Exhortamos al Partido Unificación Democrática (UD), candidaturas independientes, candidatos y candidatas no golpistas a cargos de elección popular por el Partido Liberal y el PINU que manifieste su posición política con respecto al proceso electoral en el país.
3. Condenar la militarización de la sociedad y del llamado “proceso electoral” por los golpistas que, con su presencia armada, introducen un elemento adicional de violencia política partidaria y que agudizan las condiciones de exclusión, oscuridad y represión en perjuicio de las y los participantes.
4. Reiterar el llamado a promover la instalación directa de una Asamblea Nacional Constituyente popular, participativa, incluyente, no discriminatoria y democrática.
“A 61 DÍA DE LUCHA AQUÍ NO SE RINDE NADIE”
Tegucigalpa M.D.C. 28 de agosto de 2009
-----------------
Hoy jueves el 27 de agosto del 2009 en Tegucigalpa, pese a que no contó con la presencia del gremio magisterial en las marchas que por presiones de las autoridades de facto se vieron obligados a incorporarse a trabajar los días miércoles, jueves y viernes de esta semana, las protestas del frente de resistencia en todo el país, continúan bastante multitudinarias. En los últimos días se han incorporado personas que no pertenecen a movimientos sociales ni a otro tipo de organización, pero que por solidaridad y convicción se han unido a la lucha en contra del golpe de Estado.
En el caso de las instituciones estatales (Empresa Nacional de Energía Eléctrica (ENEE), el Instituto Nacional Agrario (INA), etc.) que permanecen tomadas desde hace varios días, hoy se anunció que las personas que la mantenían tomadas iban a ser desalojadas. La marcha de la resistencia pasó por las instalaciones de la ENEE en apoyo a los compañeros que están en la toma. Pero la amenaza de desalojo es latente y estas instituciones estaban completamente militarizadas por elementos de la policía y el ejército. Mientras tanto, la dirigencia sindical y campesina que mantiene tomadas estas instituciones están en constantes reuniones y están dispuestos a seguir en la lucha.
El pueblo unido, jamás será vencido
(Comunicaciones Vía Campesina en Honduras)
Más información sobre la resistencia al golpe de Estado en Honduras:
http://www.movimientos.org/honduras.php
Ahora nos puedes seguir también al instante en Twitter:
http://twitter.com/mingahonduras
O te puedes suscribir al RSS de la página:
http://www.movimientos.org/honduras/rss.php
NI CAMPAÑA, NI ELECCIONES LEGÍTIMAS EN EL MARCO DEL GOLPE
Las elecciones generales sin restitución del orden constitucional serían la legalización de la violencia militar contra el estado, y por lo tanto, inaceptables. En consecuencia, el Frente Nacional de Resistencia contra el Golpe de Estado declara:
1. Desconocer la campaña, el proceso y los resultados electorales, si no es restituido el orden constitucional cuyo fundamento básico es reinstalar en el cargo al legítimo Presidente Constitucional José Manuel Zelaya Rosales.
2. Exhortamos al Partido Unificación Democrática (UD), candidaturas independientes, candidatos y candidatas no golpistas a cargos de elección popular por el Partido Liberal y el PINU que manifieste su posición política con respecto al proceso electoral en el país.
3. Condenar la militarización de la sociedad y del llamado “proceso electoral” por los golpistas que, con su presencia armada, introducen un elemento adicional de violencia política partidaria y que agudizan las condiciones de exclusión, oscuridad y represión en perjuicio de las y los participantes.
4. Reiterar el llamado a promover la instalación directa de una Asamblea Nacional Constituyente popular, participativa, incluyente, no discriminatoria y democrática.
“A 61 DÍA DE LUCHA AQUÍ NO SE RINDE NADIE”
Tegucigalpa M.D.C. 28 de agosto de 2009
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Hoy jueves el 27 de agosto del 2009 en Tegucigalpa, pese a que no contó con la presencia del gremio magisterial en las marchas que por presiones de las autoridades de facto se vieron obligados a incorporarse a trabajar los días miércoles, jueves y viernes de esta semana, las protestas del frente de resistencia en todo el país, continúan bastante multitudinarias. En los últimos días se han incorporado personas que no pertenecen a movimientos sociales ni a otro tipo de organización, pero que por solidaridad y convicción se han unido a la lucha en contra del golpe de Estado.
En el caso de las instituciones estatales (Empresa Nacional de Energía Eléctrica (ENEE), el Instituto Nacional Agrario (INA), etc.) que permanecen tomadas desde hace varios días, hoy se anunció que las personas que la mantenían tomadas iban a ser desalojadas. La marcha de la resistencia pasó por las instalaciones de la ENEE en apoyo a los compañeros que están en la toma. Pero la amenaza de desalojo es latente y estas instituciones estaban completamente militarizadas por elementos de la policía y el ejército. Mientras tanto, la dirigencia sindical y campesina que mantiene tomadas estas instituciones están en constantes reuniones y están dispuestos a seguir en la lucha.
El pueblo unido, jamás será vencido
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Sindicatos del Cono Sur alzan su voz contra acuerdo militar colombo estadounidense
27 agosto 2009/TeleSUR http://www.telesurtv.net
Los representantes de diferentes organizaciones sindicales del Cono Sur se dirigieron a los presidentes de los países que conforman la Unasur para que en la próxima cumbre del organismo que se realizará el viernes en Argentina, defiendan los intereses de los pueblos y detengan lo que denominaron una “nueva agresión a la soberanía de Latinoamérica”, por parte de Colombia, ante su determinación de instalar militares estadounidense en su territorio.
La Coordinadora de Centrales Sindicales del Cono Sur (Ccscs), conformada por entidades de Argentina, Brasil, Uruguay, Paraguay y Chile, condenó este jueves "las políticas nacionales que puedan llevar a la militarización del territorio latinoamericano", en referencia al acuerdo militar que Colombia cerró con Estados Unidos que permitirá la instalación de siete bases por parte del país norteamericano.
"La gran mayoría de nuestras sociedades, rechazamos cualquier tipo de injerencia militar o política externa", remarca la Ccscs en una declaración difundida este jueves.
Despúes de evidenciar el malestar regional por la decisión colombiana, la Ccscs solicitó a los Gobiernos latinoamericanos "rechazar, en la próxima reunión de Unasur (28 de agosto en Bariloche, Argenina), así como en otros foros que se considere pertinente, todas y cualquier iniciativa de rearme que afecte a la seguridad y estabilidad política de toda la región".
Reclamó a los Jefes de Estado que "profundicen la construcción de la Unasur y definan un ámbito propio para el tratamiento de problemas que se refieran a los temas de defensa, de preservación de la paz y de garantía de nuestra soberanía"
Colombia informó el pasado 14 de agoto la culminación de las negociaciones para la instalación de siete bases estadounidenses en su país, enmarcadas en un Acuerdo de cooperación destinado supuestamente a luchar "contra el narcotráfico y el terrorismo" y que ha generado gran preocupación en los países de la región.
La Ccscs en el comunicado, manifestó su repudio "a la política de represión que ha instaurado el Gobierno de Colombia y al avance del nefasto Plan Colombia".
El Plan Colombia fue un proyecto constituido entre los gobiernos de Colombia y Estados Unidos, cuyo objetivo era disminuir el narcotráfico y resolver el actual conflicto armado que se vive en la nación suramericana. Se concebió en 1999 durante las administraciones del presidente colombiano Andrés Pastrana Arango y el estadounidense Bill Clinton, no obstante, ambos países han reconocido su fracaso.
Por su parte, la Ccscs destaca en su comunicado que ese proyecto corresponde a un "instrumento al servicio de los intereses políticos y económicos de los Estados Unidos, que aleja la posibilidad de dar solución al problema del narcotráfico y ha instaurado un espiral de violencia que provoca miles de muertes y promueve prácticas atentatorias contra los derechos humanos".
También el órgano sindical reiteró su condena al Golpe de Estado en Honduras y demandó a los gobiernos que "no sólo aumenten la presión contra el ilegítimo gobierno de Honduras", sino que también "hagan un llamado a todos los gobiernos de los países de las Américas (a que) adopten medidas enérgicas y efectivas contra los golpistas".
Los representantes de diferentes organizaciones sindicales del Cono Sur se dirigieron a los presidentes de los países que conforman la Unasur para que en la próxima cumbre del organismo que se realizará el viernes en Argentina, defiendan los intereses de los pueblos y detengan lo que denominaron una “nueva agresión a la soberanía de Latinoamérica”, por parte de Colombia, ante su determinación de instalar militares estadounidense en su territorio.
La Coordinadora de Centrales Sindicales del Cono Sur (Ccscs), conformada por entidades de Argentina, Brasil, Uruguay, Paraguay y Chile, condenó este jueves "las políticas nacionales que puedan llevar a la militarización del territorio latinoamericano", en referencia al acuerdo militar que Colombia cerró con Estados Unidos que permitirá la instalación de siete bases por parte del país norteamericano.
"La gran mayoría de nuestras sociedades, rechazamos cualquier tipo de injerencia militar o política externa", remarca la Ccscs en una declaración difundida este jueves.
Despúes de evidenciar el malestar regional por la decisión colombiana, la Ccscs solicitó a los Gobiernos latinoamericanos "rechazar, en la próxima reunión de Unasur (28 de agosto en Bariloche, Argenina), así como en otros foros que se considere pertinente, todas y cualquier iniciativa de rearme que afecte a la seguridad y estabilidad política de toda la región".
Reclamó a los Jefes de Estado que "profundicen la construcción de la Unasur y definan un ámbito propio para el tratamiento de problemas que se refieran a los temas de defensa, de preservación de la paz y de garantía de nuestra soberanía"
Colombia informó el pasado 14 de agoto la culminación de las negociaciones para la instalación de siete bases estadounidenses en su país, enmarcadas en un Acuerdo de cooperación destinado supuestamente a luchar "contra el narcotráfico y el terrorismo" y que ha generado gran preocupación en los países de la región.
La Ccscs en el comunicado, manifestó su repudio "a la política de represión que ha instaurado el Gobierno de Colombia y al avance del nefasto Plan Colombia".
El Plan Colombia fue un proyecto constituido entre los gobiernos de Colombia y Estados Unidos, cuyo objetivo era disminuir el narcotráfico y resolver el actual conflicto armado que se vive en la nación suramericana. Se concebió en 1999 durante las administraciones del presidente colombiano Andrés Pastrana Arango y el estadounidense Bill Clinton, no obstante, ambos países han reconocido su fracaso.
Por su parte, la Ccscs destaca en su comunicado que ese proyecto corresponde a un "instrumento al servicio de los intereses políticos y económicos de los Estados Unidos, que aleja la posibilidad de dar solución al problema del narcotráfico y ha instaurado un espiral de violencia que provoca miles de muertes y promueve prácticas atentatorias contra los derechos humanos".
También el órgano sindical reiteró su condena al Golpe de Estado en Honduras y demandó a los gobiernos que "no sólo aumenten la presión contra el ilegítimo gobierno de Honduras", sino que también "hagan un llamado a todos los gobiernos de los países de las Américas (a que) adopten medidas enérgicas y efectivas contra los golpistas".
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