A vitória da Frelimo nas eleições gerais, presidenciais e legislativas, e para as Assembleias Provinciais marcadas para 28 de Outubro próximo, será também em homenagem a Eduardo Chivambo Mondlane, arquitecto da unidade nacional e fundador da Frente de Libertação de Moçambique e, igualmente, a todos os heróis moçambicanos, segundo afirmou ontem o presidente do partido no poder, Armando Guebuza, na abertura da IV Sessão Ordinária do Comité Central, que decorre na cidade da Matola, em Maputo.
21 agosto 2009, Notícias
O presidente da Frelimo recordou que em processos eleitorais não há vitórias antecipadas, devendo, por conseguinte, todos os militantes continuar a trabalhar com afinco e convicção, mas nunca movidos pelo triunfalismo antecipado ou relaxamento na acção política que deve aumentar de intensidade à medida que se aproxima o dia 28 de Outubro, data das eleições.
“Queremos que cada distrito que, como a província, é um círculo eleitoral, venha a desfraldar, em sinal de vitória, a bandeira que recebeu da Terceira Sessão Extraordinária do Comité Central, em Abril último”, disse.
Acrescentou que muito já foi feito em preparação para a vitória desejada no dia 28 de Outubro. Todavia, muito ainda há por fazer, pelo que todos os militantes devem continuar empenhados, de forma abnegada e com a perseverança de sempre, na articulação da mensagem do partido e na mobilização do eleitorado para acorrer massivamente às urnas para com o seu voto construir a vitória.
Armando Guebuza aludiu às eleições internas do partido realizadas recentemente, processo no qual foram escolhidos os candidatos a deputados da Assembleia da República e para as Assembleias Provinciais, seguindo a longa tradição democrática de que a Frelimo é exemplo e referência no firmamento político nacional.
Descreveu o processo de eleições internas como tendo sido coroado de êxito, tendo resultado em valiosos ensinamentos que enriquecem o património epistemológico do partido.
Disse que as eleições internas não foram fáceis e nem o poderiam ser, porque a Frelimo dispõe de um vasto leque de quadros, todos em condições de serem destacados para os órgãos a que concorriam. “Este processo, complexo e muito sensível, teve o sucesso que registou porque decorreu num ambiente de muita camaradagem e seguiu o que vinha estipulado nos documentos orientadores. Afirmou que registou esse sucesso porque entre nós houve sempre clareza de que não é apenas no destacamento que se serve a FRELIMO, mas também dentro dos seus órgãos e organizações sociais”, salientou.
No seu discurso, Armando Guebuza referiu-se também às negociações bem sucedidas sobre a crise malgaxe que tiveram lugar em Maputo chefiadas pelo ex-Presidente da República, Joaquim Chissano. Disse que Moçambique mantém a oferta de continuar a acolher encontros subsequentes entre as partes e reiterou a prontidão e disponibilidade para continuar a dar todo o apoio necessário para que os acordos contribuam para uma transição pacífica naquele Estado membro da SADC.
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