Brasília, Brasil, 31 agosto 2009 - Uma comissão da Câmara de Deputados do Brasil aprovou na passada semana o projecto de lei que autoriza o país a doar 7,47 milhões de dólares para a primeira fase da instalação de uma fábrica de anti-retrovirais em Moçambique.
De acordo com a Agência Câmara - veículo de informação da Câmara dos Deputados - o projecto agora deve ser encaminhado ao Senado brasileiro, onde também será avaliado.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - uma instituição de ciência e tecnologia em saúde vinculada ao Governo brasileiro e que desenvolve vários projectos de cooperação em Moçambique, inclusive o da implantação da fábrica – calcula que a instalação da primeira fase da fábrica custará cerca de nove milhões de dólares, dos quais dois milhões são de contrapartida do Governo moçambicano, o que inclui obras, equipamentos, utensílios e medicamentos.
Desde 2003, ocasião da visita do presidente brasileiro Luís Inácio Lula da Silva a Moçambique, que se fala da implantação desta fábrica.
Entretanto, apenas nos últimos meses foi possível uma previsão real, ou seja, estimar que no princípio do próximo ano começará a funcionar a primeira etapa da produção dos anti-retrovirais em território moçambicano, que é o processo de embalagem dos medicamentos.
Além da fábrica, a Fiocruz apoia outros programas relacionados com o HIV e Sida em Moçambique, como o Mestrado em Ciências da Saúde, em cooperação com o Instituto Nacional de Saúde (INS), a formação profissional em Saúde materno-infantil, a criação do Instituto Nacional da Mulher e da Criança, em parceira com o MISAU e o acordo Trilateral entre Moçambique, Brasil e os Estados Unidos. (macauhub)
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