Perto de 300 delegados representando mais de 50 países já confirmaram a sua participação na Conferência Internacional de Mineração Artesanal e de Pequena Escala agendada para os próximos dias 8 e 14 de Setembro nas cidades de Maputo e Chimoio. A Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, procede hoje ao lançamento do encontro que se pretende que sirva de plataforma para os peritos internacionais se debruçarem sobre assuntos relacionados com a mineração artesanal e de pequena escala que se desenvolve em Moçambique e, internacionalmente, buscando-se as melhores práticas e mais sustentáveis.
31 agosto 2009/Notícias
Organizado pelo Governo moçambicano em coordenação com o Secretariado do CASM-Banco Mundial, o evento foi dividido em duas partes, sendo que a primeira terá lugar em Maputo de 08 a 10 de Setembro e a segunda em Chimoio onde serão realizados “workshops” e visitas de campo.
Constitui objectivo do Governo fazer desta Conferência uma via de maximização de conhecimentos e técnicas, que possam tornar mais viável a exploração mineira artesanal nacional.
Nos últimos tempos, o Governo tem vindo a adoptar medidas tendentes a mitigar os efeitos negativos desta actividade e a apoiar a constituição de associações. Com base nesse trabalho foram identificadas 61 associações algumas das quais, já formalizadas e outras em processo.
“Designamos 55 áreas onde a população pode fazer mineração artesanal. É verdade que ainda existe alguns problemas, mas acreditamos que com a persistência no trabalho iremos minimizar a actividade ilegal. O trabalho está a ser feito em coordenação com outras instituições”, referiu fonte do Ministério dos Recursos Minerais.
Na ocasião a nossa fonte disse acreditar que o trabalho já é visível nalgumas associações, como por exemplo, em Manica, Jacoma, em Nampula, Pataguenha, Ngauala e Macossa.
Referiu ser ainda difícil estimar o número de pessoas envolvidas neste tipo de mineração, uma vez que na maioria dos casos, as pessoas partilham esta actividade com outras, como a agricultura, pesca e pecuária.
“Em Mavuco, por exemplo, a Polícia fez um trabalho e os dados apontavam para 500 a 600 pessoas. Repare que esta actividade nalguns casos é desenvolvida num certo período em que há informação de que num determinado lugar alguém encontrou um dado mineral, mas depois desloca-se para outros pontos”, sustentou.
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