O encontro concretiza um projecto enquadrado no âmbito do programa de cooperação entre a Comunidade Europeia e os Países Africanos de Língua Portuguesa (PIR PALOP II), orçado em 6,3 milhões de euros.
A verba é co-financiada pela Comissão Europeia (4,8 milhões de euros), Portugal (1,2 milhões de euros) e por Cabo Verde (300 mil euros), que disponibilizou os equipamentos para a sede do programa, na Cidade da Praia.
Os cerca de três dezenas de técnicos dos PALOP, reunidos numa unidade hoteleira de Bissau, vão debater os mecanismos que possam proporcionar melhorias a nível de resposta e de eficácia das administrações públicas centrais e locais nesses países.
O secretário Estado da Administração Pública de Cabo Verde, Romeu Modesto, considerou, na cerimonia de abertura da reunião, que os indicadores actuais revelam que a resposta das administrações públicas nos cinco países do grupo não é a desejável, pelo que urge avançar com as reformas, sublinhou.
Por seu turno, o ministro da Presidência do Conselho de Ministros guineense, Pedro da Costa, destacou que no que toca à Guiné-Bissau, "algum trabalho de reforma na administração pública tem sido feito", nos últimos anos.
No entanto, Pedro da Costa reconheceu que o clima de instabilidade política e governativa também tem afectado a consolidação dos progressos alcançados nessa matéria.
Integram o grupo dos PALOP Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe. (Noticias Lusofónas)
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