23 março 2016, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)
Mais de 600 pessoas, entre juízes, advogados, professores, estudantes, parlamentares e outros defensores da legalidade democrática, participaram do Encontro com Juristas pela Legalidade e em Defesa da Democracia. O evento ocorreu no Palácio do Planalto, na tarde desta terça-feira (22). Na ocasião, a presidenta Dilma Rousseff recebeu mais de 25 manifestos em seu apoio.
Fonte do vídeo: Agência PT
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Brasil/Dilma denuncia golpe em curso e reitera: “Jamais renunciarei”
22 março 2016, Vermelho http://www.vermelho.org.br (Brasil)
A presidenta Dilma Rousseff fez, nesta terça (22), mais um discurso duro contra a ruptura democrática em curso no país. “Denuncio aqui a estratégia do quanto pior, melhor, que parte das oposições assumiu desde o início do meu segundo mandato. Essa estratégia vem sendo uma ação sistemática, antirrepublicana e antidemocrática, que se manifesta em pautas-bomba e na busca de argumentos falsos e inconsistentes para retirar o mandato outorgado a mim pelo povo brasileiro”, afirmou.
Em
discurso realizado durante o Encontro com Juristas pela Legalidade e Defesa da
Democracia, Dilma citou Leonel Brizola e a campanha pela legalidade. “Jamais
imaginei voltar ao momento em que se fizesse necessário mobilizar a sociedade
em torno de uma nova campanha pela legalidade, como estamos fazendo hoje”,
declarou.
“Que fique claro. Me sobram energia, disposição e respeito à democracia para fazer o enfrentamento necessário à conjuração contra a estabilidade democrática”, afirmou a presidenta.
De acordo com ela, “não cabem meias palavras” para classificar o que está acontecendo no país. “O que está em curso é um golpe contra a democracia. Jamais renunciarei. Pode se descrever um golpe de Estado com muitos nomes, mas ele sempre será o que é: a ruptura da legalidade, atentado à democracia”, enfatizou Dilma no evento.
“Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder. Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que usavam contra nós na época da ditadura para dizer que não existia preso político no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas pelo país”, complementou a presidenta.
Dilma disse que “todos sabemos que nossa Constituição prevê o impeachment como instrumento” para afastar o presidente. “Nós estamos num regime presidencialista. E um impeachment só pode se dar por um crime de responsabilidade claramente demonstrado, com provas inquestionáveis. Na falta dessas provas, o afastamento da presidente torna-se ele próprio um crime contra a democracia.”
Diante de vários juristas que foram se colocar ao lado da democracia nesta terça, Dilma afirmou: “Este ato demonstra o grande compromisso na defesa do Estado Democrático de Direito, que está disseminado em todos os estados do país. Os cidadãos têm plena consciência dos riscos de ruptura democrática”.
“Dirijo-me a vocês com a consciência tranquila de que não cometi qualquer ato que possa caracterizar qualquer ato de responsabilidade. Dirijo-me com a certeza de ter buscado assegurar que a inclusão social conquistada nos últimos anos seja mantida, garantida e expandida”, afirmou.
“Que fique claro. Me sobram energia, disposição e respeito à democracia para fazer o enfrentamento necessário à conjuração contra a estabilidade democrática”, afirmou a presidenta.
De acordo com ela, “não cabem meias palavras” para classificar o que está acontecendo no país. “O que está em curso é um golpe contra a democracia. Jamais renunciarei. Pode se descrever um golpe de Estado com muitos nomes, mas ele sempre será o que é: a ruptura da legalidade, atentado à democracia”, enfatizou Dilma no evento.
“Não importa se a arma do golpe é um fuzil, uma vingança ou a vontade política de alguns de chegar mais rápido ao poder. Esse tipo de sinônimo, esse tipo de uso inadequado de palavras é o mesmo que usavam contra nós na época da ditadura para dizer que não existia preso político no Brasil quando a gente vivia dentro das cadeias espalhadas pelo país”, complementou a presidenta.
Dilma disse que “todos sabemos que nossa Constituição prevê o impeachment como instrumento” para afastar o presidente. “Nós estamos num regime presidencialista. E um impeachment só pode se dar por um crime de responsabilidade claramente demonstrado, com provas inquestionáveis. Na falta dessas provas, o afastamento da presidente torna-se ele próprio um crime contra a democracia.”
Diante de vários juristas que foram se colocar ao lado da democracia nesta terça, Dilma afirmou: “Este ato demonstra o grande compromisso na defesa do Estado Democrático de Direito, que está disseminado em todos os estados do país. Os cidadãos têm plena consciência dos riscos de ruptura democrática”.
“Dirijo-me a vocês com a consciência tranquila de que não cometi qualquer ato que possa caracterizar qualquer ato de responsabilidade. Dirijo-me com a certeza de ter buscado assegurar que a inclusão social conquistada nos últimos anos seja mantida, garantida e expandida”, afirmou.
Do Portal Vermelho,
com Brasil 247 e G1
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