13 de
janeiro de 2016, Instituto Lula http://www.institutolula.org (Brasil)
Nessa
semana, comemoramos 11 anos da sanção do Prouni (Programa Universidade Para
Todos), que oferece bolsas de estudo parciais e integrais em instituições
privadas do ensino superior. O programa faz parte de uma série de ações dos
governos Lula e Dilma que revolucionaram e ampliaram as oportunidades para os
brasileiros fazerem uma faculdade.
Antes um
privilégio restrito a poucos, o tão sonhado diploma universitário passou a ser
realidade para milhões de brasileiros que estudam em escolas públicas. Foi
preciso que um torneiro mecânico se tornasse presidente do Brasil para que
milhões de pessoas que antes não tinham acesso a essas instituições de ensino
fossem incluídas. O sucesso é claro. O número de matrículas no ensino superior
dobrou com Lula e Dilma: passou de 3,5 milhões em 2002 para mais de 7,1 milhões
em 2014.
Portas
abertas a todos
Além do
Prouni, outras ferramentas foram usadas para colocar cada vez mais brasileiros
nos bancos das universidades. Lula transformou o Enem (Exame Nacional do Ensino
Médio), que passou a ser
o passaporte de entrada dos jovens no ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
o passaporte de entrada dos jovens no ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).
Alternativa
ao vestibular, o exame democratizou o acesso ao ensino superior: 95% das
universidades federais utilizam suas notas como mecanismo de seleção. O Enem é
critério também para ingresso no ProUni, acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil
(Fies) e ao Ciência sem Fronteiras (programa de bolsas para intercâmbio em
universidades estrangeiras de ponta).
Criado pelo
governo Lula em 2009, o Sistema de Seleção Unificada é hoje uma das principais
formas de acesso à universidade. A cada edição, as instituições públicas de
ensino superior que aderem ao Sisu reservam um número de vagas para os
participantes do Enem. O candidato faz suas opções de inscrição dentre as vagas
ofertadas em qualquer ponto do país. Ao final da etapa de inscrição, o sistema
seleciona automaticamente os candidatos mais bem classificados em cada curso,
de acordo com suas notas no Enem. A primeira edição do Sisu teve 51
instituições cadastradas. Em 2014, o número chegou a 155. Antes do Sisu, cada
universidade tinha seu próprio vestibular. Era caro e impossível prestar para
várias universidades públicas ao mesmo tempo, o que aumentava os custos e
restringia o acesso dos mais pobres ao ensino superior gratuito.
Novas
universidades e mais investimentos
O
ex-presidente foi quem mais fez novas universidades na história de nosso país.
Somente durante seus dois mandatos, foram construídas 14 novas universidades
federais e 126 novos campi. Dilma ainda fez mais quatro universidades e 47
campi.
Entre 2003 e
2013, o número de municípios com instituições federais de ensino superior
dobrou, de 114 para 237. A expansão ampliou e democratizou o acesso à
universidade e está ajudando a combater as desigualdades regionais com uma arma
poderosa: o conhecimento.
Além disso,
o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais (Reuni) ofereceu às universidades um volume inédito de recursos para
investir na produção de conhecimento. Em troca, ampliaram o número de vagas e
criaram cursos noturnos (para quem trabalha o dia inteiro e só pode estudar à
noite), entre outras ações que estão ajudando a reduzir desigualdades sociais
históricas.
Inclusão de
verdade
Outra medida
importante para tornar as vagas no ensino superior acessíveis foram as cotas.
Os críticos diziam que o nível do ensino ia cair. E que os cotistas, incapazes
de acompanhar o ritmo dos colegas, acabariam por desistir de tudo. Dez anos
depois do início de implantação do sistema de cotas sociais e raciais em
universidades públicas, no entanto, provou-se que aconteceu exatamente o
contrário – a evasão caiu e a qualidade do ensino cresceu.
Deu tão
certo que virou lei, sancionada em 2012 pela presidenta Dilma. A Lei de Cotas
Sociais destina 50% das vagas nas universidades federais para quem cursou
integralmente o ensino médio em escolas públicas. Essas vagas serão
distribuídas entre negros, pardos e indígenas, de acordo com a composição
étnica da população em cada estado.
Antes, ter
um diploma universitário era um privilégio concedido a poucos. No Novo Brasil,
iniciado com a eleição de Lula, o acesso ao ensino superior se tornou mais
amplo e democrático.
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