24 março 2016,
Brasil247 http://www.brasil247.com http (Brasil)
Cerca de 30 mil pessoas cercaram a sede da Rede Globo em São Paulo na
noite desta quinta (24), ao finalizar manifestação em defesa da democracia; o
protesto pacífico, intitulado "Ato em Defesa da democracia - A saída é
pela esquerda", realizou uma marcha por algumas vias da capital paulista;
os manifestantes são favoráveis a permanência da presidente Dilma Rousseff no
governo e contra o impeachment; o movimento acusa a Globo de "apoiar
um golpe contra a democracia no país"; "Chegamos ao final da
marcha no local que é o simbolo de um golpe que está sendo arquitetado no
país", disse
um dos organizadores do ato; "Golpe nunca mais, eu tô
nas ruas por direitos sociais" foi um dos gritos entoados no protesto. Os
manifestantes também entoaram: "barrar a Direita no governo, no Congresso
e nas ruas"
247 - Cerca de 30 mil
pessoas cercaram a sede da Rede Globo em São Paulo na noite desta quinta-feira
(24), ao finalizar manifestação em defesa da democracia. O protesto pacífico,
intitulado "Ato em Defesa da democracia - A saída é pela esquerda",
teve início no Largo da Batata, em Pinheiros, região oeste da capital
paulista. Os manifestantes são favoráveis a permanência da presidente Dilma
Rousseff no governo e contra o impeachment. O movimento acusa a Globo de
"apoiar um golpe contra a democracia no país".
Por volta das 18h40, o grupo começou a marchar pela Avenida Faria Lima
em direção à Zona Sul da capital paulista. Eles passaram pelas avenidas
Juscelino Kubitschek e Engenheiro Luis Carlos Berrini. Às 20h45 os
manifestantes entraram na Avenida Chucri Zaidan e chegaram em frente à sede da
TV Globo.
"Golpe nunca mais, eu tô nas ruas por direitos sociais" foi um
dos gritos entoados no protesto. Os manifestantes também entoaram: "barrar
a Direita no governo, no Congresso e nas ruas".
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, que participa do protesto,
destacou que "muita gente de vários setores sociais estão lutando contra o
golpe". "O impeachment signigica um retrocesso, a imposição de uma
pauta neo-liberal, com a precarização do trabalho, arrocho. Não haverá
estabilidade com impeachment", afirmou.
Falcão defendeu que o Supremo Tribunal Federal retire a suspensão da
nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa
Civil. "Lula é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele não ser
ministro", disse o presidente do PT.
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, disse
em discurso que o objetivo do protesto é "deter uma ameaça à democracia e
às garantias constitucionais". "Importante dizer que não estamos aqui
para defender governo algum", discursou.
O deputado federal Ivan Valente (PSOL), afirmou: "Estamos aqui para
defender os direitos dos trabalhadores e contra o ajuste fiscal. O processo de
impeachment está sendo tocado por um delinquente que deveria estar preso:
Eduardo Cunha".
Nenhum comentário:
Postar um comentário