quinta-feira, 24 de março de 2016

Brasil/Trabalhadores de quatro países manifestam solidariedade a Lula e Dilma



23 março 2016, Rede Brasil Atual http://www.redebrasilatual.com.br (Brasil)

Sindicato que representa 2 milhões de trabalhadores do Canadá, Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos divulga carta em que condena os ataques à democracia no país

São Paulo – O sindicato global Workers Uniting, que representa 2 milhões de trabalhadores no Canadá, Irlanda, Reino Unido e Estados Unidos, divulgou ontem (22) carta aberta em que manifesta solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à presidenta Dilma Rousseff, que estão “sob maciço ataque das forças conservadoras”.

A carta afirma que Lula e Dilma “representam o triunfo da democracia e da inclusão social contra a política antidemocrática e neoliberal da direita”. O texto também destaca que nos oito anos do governo de Lula os salários tiveram ganho real de 53% e que 15 milhões de novos empregos
formais foram criados no país; também lembra que 40 milhões de pessoas foram tiradas da pobreza.

“Muito resta ainda a ser feito para superar o flagelo da desigualdade e a pobreza no país”, diz o documento, “mas esses males só podem ser superados democraticamente, por meio de eleições legítimas”. A carta ainda afirma que a corrupção é uma ameaça à democracia, mas ela só pode ser combatida no Estado de direito e não “com ameaças para derrubar governos democráticos”.

“Apelamos aos nossos governos para condenar publicamente os ataques de direita sobre a democracia brasileira e para deixar claro que esses ataques representam uma ameaça à liderança econômica e política global do Brasil”, diz o documento.

Com a carta divulgada ontem, os trabalhadores se juntam a outros organismos internacionais que já manifestaram apoio a Lula e Dilma, por meio da campanha #LulaValeaLuta, como a Confederação Sindical Internacional, a Confederação Sindical das Américas e outros sindicatos globais. “Nós estamos com o governo democraticamente eleito do Brasil. Lula vale a pena lutar”, conclui o texto.

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