16 março 2016,
Instituto Lula (Brasil)
EM APOIO AO TRABALHO NA ÁFRICA DO EX-PRESIDENTE LULA E
DE SEU INSTITUTO
Lula foi o presidente que mais fez pela
aproximação entre os povos do Brasil e os dos países africanos.
Durante os seus dois mandatos, abriu vinte novas embaixadas na
África, elevando o número de embaixadas do Brasil no continente a 37.
Nesse período, o comércio transatlântico multiplicou-se
rapidamente, envolvendo milhares de empresas e trabalhadores em
empreendimentos produtivos benéficos para os nossos povos e países. A vitoriosa
experiência brasileira de combate à fome e à miséria
inspirou e serviu de exemplo para dezenas de governos africanos (e
não só) para travar um combate sem trégua à fome
e à miséria.
Com Lula, o Brasil estabeleceu parcerias
em diversas áreas da atividade produtiva, na educação, na cultura
e nos esportes com a maioria dos países africanos, resgatando
aos poucos aquilo que chamou de “dívida de solidariedade” para com os povos
africanos, submetidos que foram ao escravagismo e anacrônicos sistemas coloniais
até o fim do século passado. Em particular, a lei de 9/01/2003, assinada
pelo presidente Lula, que implementou o estudo obrigatório da História da
África e da Cultura Afro-Brasileiro nos ensinos fundamental e médio, tornou-se
um marco fundamental na história das relações Brasil-África. Isso gerou um
capital de
simpatia sem precedente junto aos países africanos, que cada vez
mais reconhecem no Brasil um dos mais importantes e confiáveis parceiros
internacionais na luta pelo seu desenvolvimento.
Ao final do seu segundo mandato, o presidente
Lula continuou a emprestar a sua experiência para o aprofundamento das
relações entre o Brasil e os países africanos. A sua primeira
atividade pública, logo após vencer a batalha contra uma grave doença, foi
participar de um evento para debater com empresários e
instituições africanas e brasileiras as perspectivas de
desenvolvimento das relações entre o Brasil e os países do continente
africano.
A pedido de movimentos sociais, organismos
internacionais, governos, empresas e outras instituições, Lula e
nossos parceiros da Iniciativa África do Instituto continuaram
a visitar países, conversar com chefes de estado, ministros, trabalhadores e
empresários, proferindo palestras para transmitir a experiência do seu
governo e incentivar a criação de novas parcerias entre o Brasil e os
países africanos, principalmente para combater a fome e a miséria.
Lula foi e tem sido, sem a menor sombra
de dúvidas, uma grande fonte de prestígio para o Brasil e o maior
promotor do nosso país na África. Isso não pode ser ignorado no momento em
que se observa mais uma tentativa de destruir a sua imagem pública com
ilações sem provas. O ex-presidente não se sente nem está acima da lei, mas a
conduta do judiciário deve se pautar pela irrestrita obediência aos parâmetros
legais, sem ilações, julgamentos ou condenações antecipados.
Por meio deste, nós, que conhecemos e
apoiamos o trabalho desenvolvido pelo Instituto Lula em direção à África,
queremos demonstrar a nossa solidariedade ao ex-presidente Lula, amigo dos
povos africanos.
Adilton de Paula – Coordenador institucional do
Instituto Adolpho Bauer
Alexandra Loras – Jornalista, consulesa da França no
Brasil
Ana Fonseca – Historiadora e pesquisadora no Núcleo de
Estudos de Políticas Públicas da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP
Beluce Bellucci – Economista, professora na
Universidade Cândido Mendes e coordenador do Centro de Estudos Afro-Asiáticos
Celso Amorim – Embaixador, ex-ministro das Relações
Exteriores e ex-ministro da Defesa
Daniel Balaban – Economista, diretor do Centro de
Excelência de Combate à Fome do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas
- PMA
Daniel Calazans – Metalúrgico, diretor executivo do
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
Elói Ferreira de Araújo - Ex-ministro da Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR e ex-presidente da Fundação
Cultural Palmares
Flávia Antunes – Internacionalista, gerente na Global
Health Strategies
Flávio Carrança – Jornalista, diretor do Sindicato dos
Jornalistas em São Paulo
Flávio Jorge - membro do diretório nacional da
Coordenação Nacional de Entidades Negras, CONEN
Fernando Mourão de Albuquerque – Sociólogo, professor
na Universidade de São Paulo e na Universidade Independente de Angola
Gabriela Vallim – Jornalista, articuladora do
movimento Juventude Viva
Gevanilda dos Santos – Historiadora, membro da
Diretoria Executiva da Soweto Organização Negra
Gilberto Leal – Pedagogo, diretor da Coordenação
Nacional de Entidades Negras, CONEN
Gilberto Schneider – Técnico agropecuário, diretor do
Movimento dos Pequenos Agricultores -MPA-
Iole Ilíada – Geógrafa, vice-presidente da Fundação
Perseu Abramo
João Bosco Monte – Internacionalista, presidente do
Instituto Brasil-África
João Carlos Nogueira – Sociólogo, membro do Núcleo de
Estudos Negros (NEN), da Coordenação Nacional de Entidades Negras (CONEN)
e Coordenador Executivo do Projeto Brasil Afroempreendedor
(PBAE/SEBRAE/IAB/CEABRA)
João Cesar Belisário – Jornalista, diretor da Revista
África21
José Luis Cabaço – ex-ministro de Transportes e
Comunicações, ex-ministro de Comunicação Social de Moçambique
José Vicente – Advogado, reitor da Universidade Zumbi
dos Palmares
Kabengele Munanga – Antropólogo, professor da
Universidade Federal do Recôncavo Baiano
Ladislau Dowbor – Economista, professor da Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP
Luiz Felipe de Alencastro – Cientista político e
historiador, professor na Fundação Getúlio Vargas – FGV-SP
Márcia Lopes – Assistente social, ex-ministra do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Marcos Aurélio Lopes Filho – Internacionalista,
assessor de Programas de Cooperação Humanitária da Organização das Nações
Unidas para Alimentação e Agricultura – FAO
Mathias de Alencastro - Doutor em Ciência
Política pela Universidade de Oxford
Matilde Ribeiro – Assistente social, ex-ministra da
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR – e atual
reitora do Campus dos Malês da Universidade da Integração Internacional da
Lusofonia Afro-Brasileira -UNILAB
Milton Rondó - Diplomata
Mônica Valente – Psicóloga, secretária de Relações
Internacionais do PT
Natália da Luz – Jornalista e criadora do site Por
Dentro da África
Paulo Esteves – Historiador, professor da Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro -PUC-RJ- e supervisor do BRICS Policy
Center
Rafael Pinto – membro da Coordenação Nacional de
Africanidades e Resistência Afro Brasileira – CENARAB
Renata Prado – Frente de Jovens periféricos
articuladores da campanha contra redução da maioridade penal #15contra16.
Rômulo Paes – Epidemiologista, diretor do Centro
Mundial para o Desenvolvimento Sustentável – Centro Rio+, ONU
Salem Nasser – Advogado, professor e coordenador do
Centro de Direito Global da faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas –
FGV-SP
Samuel Pinheiro – Embaixador, ex-secretário geral do
Itamaraty
Sandra Mariano – membro da Coordenação Nacional de
Entidades Negras, CONEN
Suhayla Khalil – Internacionalista, professora de
Relações Internacionais da Escola de Sociologia e Política de São Paulo
(FESPSP)
Tamires Gomes Sampaio – estudante de direito,
vice-presidenta da União Nacional dos Estudantes -UNE
Thainara de Lima Silva – estudante de Psicologia,
militante do movimento negro e feminista Dandariando
Vanessa Martina - Jornalista, editora da Revista
Samuel
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