7 agosto 2008/Televisão de Moçambique/Imensis
Até Dezembro próximo, o país poderá contar com o primeiro laboratório para testar metais pesados em produtos de pesca.
Actualmente, os testes laboratoriais para detectar a presença ou não destes componentes químicos são efectuados na África do Sul e em Portugal representando altos gastos em divisas para o país.
O laboratório já funciona em moldes experimentais no Porto de Pesca de Maputo, local visitado pela Conselheira de Pescas e dos Assuntos Marítimos do Estado da Galiza, em Espanha.
Carmen Carvar considera boas as condições de inspecção do pescado nacional e que correspondem aos padrões de qualidade para a exportação do produto.
A conselheira espanhola ficou a saber que Moçambique vai dar um salto maior: a acreditação e o funcionamento em pleno do laboratório para testar metais pesados, uma das imposições para a colocação do pescado nacional no mercado internacional e de forma particular no Europeu, o maior consumidor no exterior.
Num primeiro momento são três os materiais químicos a serem testados neste laboratório: mercúrio, chumbo e cádmio considerados altamente nocivos à saúde humana.
Antes de visitar o Porto de Maputo a conselheira de pescas visitou tanques de piscicultura em Marracuene e Umbeluzi, província de Maputo.
Quinta-feira é o ultimo dia de visita de Carmen Calvar a Moçambique e está prevista a assinatura de um memorando no domínio da formação, apoio à pesca artesanal e investigação.
Moçambique exporta para o mercado internacional sete mil toneladas de pescado por ano resultando em noventa milhões de dólares para os cofres dos Estado.
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