RTP/11 outubro 2007
O antigo economista do Banco Mundial disse que o Banco do Sul, a ser fundado no mês que vem em Caracas, é uma iniciativa importante destinada a ajudar ao desenvolvimento da América Latina.
"É uma boa coisa haver concorrência na maioria dos mercados, incluindo o mercado do empréstimo para o desenvolvimento", disse o economista norte-americano aos jornalistas durante um fórum económico.
Stiglitz disse que o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional tendem a impor muitas condições que "entravam um efectivo desenvolvimento".
"Uma das vantagens de haver um Banco do Sul é que ele deverá reflectir as perspectivas dos que são do Sul", disse Stiglitz, que se encontrou com Chávez.
O Presidente venezuelano lançou a ideia, apoiada por um grupo de governos sul-americanos, como um contrapeso à influência dos Estados Unidos e como uma via para a região para traçar o seu próprio rumo.
Stiglitz, que venceu o Prémio Nobel da Economia em 2001, criticou também os acordos comerciais dos Estados Unidos com a Colômbia e outros países.
"Isso está a minar a cooperação andina e faz parte da estratégia americana de dividir para conquistar, uma estratégia para tentar conseguir o máximo de lucros para as empresas americanas, deixando pouco para os países em desenvolvimento", disse. (Lusa)
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