Luanda, 15 outubro 2007 – O ministro-adjunto do primeiro-ministro, Aguinaldo Jaime, pontualizou domingo, em Luanda, a missão empresarial japonesa sobre as oportunidades de investimento e incentivos existentes em Angola.
No final do encontro, Aguinaldo Jaime disse à imprensa que informou igualmente aos empresários nipónicos aspectos ligados aos projectos de desenvolvimento em curso nos sectores económico, político e social.
O governante apontou as infra-estruturas hidroeléctricas, estradas e pontes, caminho-de-ferro, indústria extractiva e transformadora como as áreas de interesse dos investidores japoneses.
Em função disso, o ministro-adjunto do primeiro-ministro sugeriu aos investidores e agências públicas nipónicas a trazerem a Angola soluções financeiras que facilitem a sua intervenção no mercado.
"O grande desafio que lancei aos empresários e às agências públicas japonesas é o de trazerem soluções financeiras que facilitem a sua intervenção no mercado angolano", disse.
O governante angolano sublinhou a estabilidade política e económica do país, factores importantes para a atracção de investimento privado, e realçou a existência de incentivos em matéria fiscal, aduaneira e cambial.
Aguinaldo Jaime referiu-se positivamente ao potencial da economia japonesa e defendeu a necessidade do estabelecimento de intercâmbio empresarial com aquele país asiático.
"O Japão é a segunda maior economia do mundo e tem uma história de desenvolvimento de sucesso. Sem grandes recursos naturais conseguiu, graças a políticas correctas, à tecnologia e ao aproveitamento das capacidades do homem, atingir o potencial económico actual", referiu.
A comitiva empresarial japonesa, composta por representantes de 50 empresas ligadas aos sectores bancário, indústria pesada, agro-indústria, petróleos e outras, está em Luanda desde sábado, para fazer uma prospecção do mercado angolano e identificar possíveis áreas de investimento.
Durante quatro dias, os empresários nipónicos vão inteirar-se da realidade económica do país, estando agendados encontros com empresários nacionais, governantes e responsáveis do sector económico. (AngolaPress)
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