Adital, 4 outubro 2007 - Entre 16 e 18 de novembro serão realizadas nos Estados Unidos e na América Latina manifestações para pedir o fechamento definitivo da Escola das Américas. Organizações como Observadores da Escola das Américas do Chile chamam, em comunicado, a todas as organizações sociais e de direitos humanos para promover ações de apoio e solidariedade com essa mobilização internacional.
"Convocamos a organizar fóruns e reuniões para sensibilizar à opinião pública sobre os efeitos que teve e que tem a Escola das Américas na formação militar dos exércitos da América Latina; a organizar protestos nas distintas cidades e povos do mundo para dizer: não mais formação militar para a morte, sim à cultura da paz", disse o comunicado.
As pessoas devem também escrever cartas aos Ministérios de Defesa e aos governos dos países que seguem enviando militares ou policiais para a Escola das Américas para rechaçar essa prática e dizer não mais envios de tropas latino-americanas à "Escola de Assassinos".
"Exigimos que os Estados Unidos fechem essa academia da morte e da guerra e crie, o quanto antes, uma comissão investigadora que se analise as conseqüências dessa formação militar de soldados latino-americanos". Porque os povos da região sabem de sobra que essa "formação" segue fomentando os conceitos do inimigo interno e que só busca colocar nossos países na lógica da guerra e da carreira armamentista.
O que a América Latina necessita é combater a pobreza com justiça e desigualdade social: "os povos querem a paz e, sobretudo que exista justiça social". A mobilização é porque a região não esquece as milhares de violações aos direitos humanos cometidas nas últimas décadas por militares e polícias graduados na Escola das Américas.
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