Segundo Cardoso, a reunião vai juntar à mesma mesa as empresas Petroguin, da Guiné-Bissau, Premier Oil, do Reino Unido, e as norte-americanas Oxidental Petroleum (Oxy) e Esterling, ambas de Houston.
As quatro companhias detêm as licenças de prospecção dos blocos petrolíferos Esperança e Sinapa, situados no offshore guineense, estando em curso estudos para a coleta das amostras do petróleo.
De acordo o dirigente, as amostras recolhidas até aqui indicam "boas perspectivas", mas ainda não foi descoberto petróleo com valor comercial no país africano.
A reunião de Lisboa, a primeira realizada fora da Guiné-Bissau, vai preparar o orçamento para as operações futuras e analisar os parâmetros técnicos dos trabalhos até aqui realizados no campo da prospecção conduzida em conjunto pelas quatro empresas.
Licenças de exploração
Segundo Leonardo Cardoso, existem negociações entre a Petroguin e empresas estrangeiras, entre as quais a Sociedade Angolana de Hidrocarbonetos (SHA) para a concessão de mais licenças de exploração do petróleo.
Além da SHA, as empresas Sphere Petroleum, da Austrália, e a Super Nova, da Holanda, também manifestaram interesse na compra de licenças de prospecção.
As empresas Svenska, da Suécia, e a israelense Delek demonstraram a intenção de adquirir parte das ações de licenças atribuídas aos consórcios que já estão em operação.
Recentemente, a Guiné-Bissau assinou com a empresa norte-americana Terraliance um acordo para a realização de estudos técnicos em cinco blocos petrolíferos. Os resultados devem ser divulgados em seis meses.
Outro acordo do gênero foi estabelecido também entre a Petroguin e a norueguesa Nordic Oil para a realização de estudos de delimitação de eventuais blocos no on-shore (próximas ao continente).
Até ao momento, já foram feitas 18 perfurações petrolíferas, incluindo os trabalhos de prospecção realizados na época colonial, informou o diretor-geral da Petroguin. Em nenhum dos casos foi encontrado petróleo com valor comercial.
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