A autorização de funcionamento da Universidade Baltasar Lopes da Silva e de todos os seis cursos foi comunicada esta semana à Lusófona pelo Ministério da Educação e Ensino Superior cabo-verdiano.
No despacho, o Ministério realça que deve ser observado "o cronograma indicado de adequação e melhoria das instalações e futura ampliação".
De acordo com o reitor Manuel Damásio, foi sobretudo a disponibilização de instalações por parte da Câmara do Mindelo - um antigo quartel militar e hotel, já renovadas - a atrair a Lusófona para aquela cidade cabo-verdiana, na ilha de São Vicente.
Além disso, afirma Manuel Damásio, Mindelo é "a capital cultural de Cabo Verde", e onde estão situadas algumas importantes instituições de ensino do arquipélago.
Contudo, a Lusófona admite vir a transferir-se mais tarde para a Praia, capital e maior cidade do país.
O projecto representa um investimento de um milhão de euros, suportado pela filial cabo-verdiana da cooperativa COFAC.
Está prevista a oferta de quatro licenciaturas - direito, serviço social, ciências da comunicação e gestão de empresas - e dois bachaleratos - contabilidade, administração e auditoria; gestão de empresas turísticas e hoteleiras.
Mas, referiu Manuel Damásio, a abertura dos cursos ficará dependente de haver número de alunos suficiente.
Até ao momento, há perto de 200 alunos inscritos, o que o reitor da Lusófona considera satisfatório "tendo em conta que a autorização é recente e não foi feita publicidade" dos cursos.
A meta são 600 alunos, 100 por cada curso, mas "se tivéssemos 400 já ficávamos contentes", diz Manuel Damásio.
"O único problema teórico é saber se vamos ter alunos suficientes para abrir todos os cursos", disse.
Além da Lusófona, também o português Instituto Piaget está presente em Cabo Verde.
Actualmente, está também a ser ultimada a abertura da universidade pública do arquipélago.
A Lusófona continua à espera de autorização para abrir uma universidade em Angola, onde já actua na formação de quadros do Estado.
Recentemente, em Moçambique viu autorizada a passagem do Instituto Superior Politécnico a Universidade Politécnica.
O grupo Lusófona é ainda responsável pela Universidade Amílcar Cabral, na Guiné-Bissau e duas instituições de ensino superior brasileiras. (Noticias Lusófonas)
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