18 de Setembro, Jornal de
Angola EDITORIAL jornaldeangola.sapo.ao (Angola)
Angola é uma República independente desde 1975 e o nascimento do Estado angolano foi precedido por actos heróicos para que a independência do nosso país fosse uma realidade. A conquista da independência nacional foi resultado de inúmeros sacrifícios consentidos por muitos patriotas angolanos.
Poucos
dias antes da Independência de Angola, foram muitos os patriotas
angolanos que viveram momentos dramáticos para
assegurar que se proclamasse a nossa libertação definitiva do
colonialismo. Uma das figuras centrais desta luta pela
proclamação da independência de Angola a 11 de Novembro de 1975 foi
António Agostinho Neto, primeiro Presidente do nosso país, cuja liderança
foi decisiva para conter as forças invasoras que a Norte e a
Sul queriam inviabilizar a liberdade do povo angolano.
Ontem, os angolanos comemoraram o Dia do Herói Nacional , com diversas
actividades políticas, culturais e desportivas , em homenagem a Agostinho Neto,
o primeiro Presidente de Angola , uma figura que, nos momentos mais
dramáticos que antecederam a independência de Angola e depois desta
histórica data, desempenhou um papel crucial que entrou definitivamente na
nossa História como Nação.
Ao comemorarmos o Dia do Herói Nacional não podemos deixar de recordar o
importante papel desempenhado pelos internacionalistas cubanos que em Angola
lutaram ao nosso lado para libertarmos o país do colonialismo e
para preservar a independência.
Os angolanos nunca esquecerão o sacrifício dos irmãos de Cuba que em Angola
deram um exemplo de solidariedade ímpar no mundo. O apoio de Cuba à
libertação dos povos da África Austral é descrito
por muitos especialistas que estudaram a situação nesta
parte do continente africano como um dos mais importantes
acontecimentos da década de 70 do século passado.
A vinda de Cuba a África para ajudar no combate ao
colonialismo e ao apartheid foi tida como um gesto de grande
alcance histórico. Cuba está para sempre ligada à
libertação definitiva do continente africano do colonialismo. Fidel
Castro considerou
o apoio de Cuba aos povos da África Austral
como “a mais bela das causas”.
Estudos feitos por investigadores que estudaram a presença de
Cuba em África estimam que mais de trezentos mil
compatriotas de Fidel Castro se bateram pela libertação dos seus
irmãos em África, entre Abril de 1965 e Maio de 1991.
A aliança entre
cubanos e angolanos pouco antes da independência de Angola, que
surpreendeu na altura certos círculos do Ocidente, é considerada
como uma das mais ousadas e inteligentes opções em
termos diplomáticos e militares. O tempo encarregou-se de provar
que essa aliança angolano-cubana constituiu uma grande
contribuição à luta de libertação nacional em
África. A humanidade pôde testemunhar o sacrifício de dois povos,
angolano e cubano.
Não se pode subestimar o papel preponderante desta
aliança, que muito fez pela liberdade de milhões de
seres humanos que se encontravam sob o jugo do colonialismo e do apartheid.
Agostinho Neto e Fidel Castro foram visionários e construíram uma aliança
estratégica que influenciou sobremaneira as relações internacionais.
A luta pela liberdade em África era uma prioridade de Angola e de Cuba. A
localização geográfica de cada país não era obstáculo para a
consolidação da aliança. Agostinho Neto viria a afirmar
numa visita a Cuba que “o mais importante para a unidade não é a
geografia, mas a ideologia”.
Importa referir, nas comemorações do Dia do Herói Nacional, que Agostinho Neto
foi um grande estadista que soube nos momentos difíceis da vida da Nação
encontrar as soluções mais acertadas para conquistarmos a independência e
para a defender de vários inimigos.
Angola é hoje um país livre e independente e temos todos o dever de
preservar a nossa liberdade e independência duramente conquistadas.
Foram muitos os angolanos que sofreram e morreram pela liberdade e
independência de Angola. Somos hoje uma comunidade política que está a
construir uma democracia que contribua para que Angola seja um país de muito
progresso em diferentes domínios.
Somos uma comunidade constituída por milhões de habitantes
que podem fazer de Angola um país onde todos podem
viver com dignidade. O Estado angolano continua empenhado em
trabalhar para que haja bem-estar para todos os cidadãos. Há ainda
inúmeras tarefas por realizar no país, muitas delas de grande
complexidade. Que no processo de resolução dos problemas do povo, haja cada vez
mais empenho, mais organização e mais resultados que
proporcionem condições cada vez melhores aos cidadãos. Que
continuemos a seguir o exemplo de Agostinho Neto, que não se cansava de
se preocupar com a vida das populações. Resolver os
problemas do povo tem de continuar a ser o lema daqueles que têm por
missão prosseguir o bem comum.
Ao comemorarmos o Dia do Herói Nacional não podemos deixar de recordar o importante papel desempenhado pelos internacionalistas cubanos que em Angola lutaram ao nosso lado para libertarmos o país do colonialismo e para preservar a independência.
Os angolanos nunca esquecerão o sacrifício dos irmãos de Cuba que em Angola deram um exemplo de solidariedade ímpar no mundo. O apoio de Cuba à libertação dos povos da África Austral é descrito por muitos especialistas que estudaram a situação nesta parte do continente africano como um dos mais importantes acontecimentos da década de 70 do século passado.
A vinda de Cuba a África para ajudar no combate ao colonialismo e ao apartheid foi tida como um gesto de grande alcance histórico. Cuba está para sempre ligada à libertação definitiva do continente africano do colonialismo. Fidel Castro considerou
Estudos feitos por investigadores que estudaram a presença de Cuba em África estimam que mais de trezentos mil compatriotas de Fidel Castro se bateram pela libertação dos seus irmãos em África, entre Abril de 1965 e Maio de 1991.
Não se pode subestimar o papel preponderante desta aliança, que muito fez pela liberdade de milhões de seres humanos que se encontravam sob o jugo do colonialismo e do apartheid. Agostinho Neto e Fidel Castro foram visionários e construíram uma aliança estratégica que influenciou sobremaneira as relações internacionais.
A luta pela liberdade em África era uma prioridade de Angola e de Cuba. A localização geográfica de cada país não era obstáculo para a consolidação da aliança. Agostinho Neto viria a afirmar numa visita a Cuba que “o mais importante para a unidade não é a geografia, mas a ideologia”.
Importa referir, nas comemorações do Dia do Herói Nacional, que Agostinho Neto foi um grande estadista que soube nos momentos difíceis da vida da Nação encontrar as soluções mais acertadas para conquistarmos a independência e para a defender de vários inimigos.
Angola é hoje um país livre e independente e temos todos o dever de preservar a nossa liberdade e independência duramente conquistadas. Foram muitos os angolanos que sofreram e morreram pela liberdade e independência de Angola. Somos hoje uma comunidade política que está a construir uma democracia que contribua para que Angola seja um país de muito progresso em diferentes domínios.
Somos uma comunidade constituída por milhões de habitantes que podem fazer de Angola um país onde todos podem viver com dignidade. O Estado angolano continua empenhado em trabalhar para que haja bem-estar para todos os cidadãos. Há ainda inúmeras tarefas por realizar no país, muitas delas de grande complexidade. Que no processo de resolução dos problemas do povo, haja cada vez mais empenho, mais organização e mais resultados que proporcionem condições cada vez melhores aos cidadãos. Que continuemos a seguir o exemplo de Agostinho Neto, que não se cansava de se preocupar com a vida das populações. Resolver os problemas do povo tem de continuar a ser o lema daqueles que têm por missão prosseguir o bem comum.
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