22 abril 2014, Macauhub http://www.macauhub.com.mo (China)
As operações de privatização em curso em Cabo Verde,
casos da Empresa Nacional dos Portos (Enapor) e da companhia aérea de bandeira
(TACV), excluem a alienação do património do Estado, garantiu a ministra das
Finanças e Planeamento.
No decurso de uma reunião da Comissão (parlamentar)
Especializada de Economia, Ambiente e Ordenamento do Território, a ministra
Cristina Duarte assegurou que o processo em curso visa somente a gestão
operacional dos equipamentos e dos espaços.
“Não vamos liderar este processo de privatização para
gerar recursos financeiros para o Tesouro”, disse a ministra.
Para a ministra cabo-verdiana das Finanças, as razões
para esta opção são “muito simples” e derivam do facto de o país ser um
arquipélago com 10 ilhas no meio do oceano Atlântico e com 800 quilómetros
quadrados de Zona Económica Exclusiva, pelo que o “Estado tem de continuar a
ser proprietário dos portos e aeroportos nacionais.”
De acordo com Cristina Duarte a data-limite para se
concluir o processo de privatizações é de 31 de Dezembro de 2015, embora tenha
reconhecido que o prazo não pode ser determinado só pelo governo. (macauhub/CV)
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