quarta-feira, 16 de abril de 2014

Cooperação cubana de saúde na África é importante e útil, segundo OMS

15 abril2014, Pátria Latina http://www.patrialatina.com.br/ (Brasil)

Luanda, (Prensa Latina) A cooperação internacional em saúde é significativa para a África, em particular a de Cuba se considera importante e útil, afirmou nesta terça (15) Luis Gomes Sambo, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o continente.

"Os especialistas que vêm da ilha particularmente, a maioria trabalha na área clínica, têm um desempenho e papel importante na prestação de cuidar da saúde em nossos países", disse Gomes a Prensa Latina.

Essa colaboração, afirmou, "se destaca principalmente no nível central e demonstra que, considerando o número de quadros cubanos que trabalha em diferentes países africanos,
se estão aqui é porque são bem-vindos e muito úteis".

Para o diretor geral da OMS África, a prevenção e promoção da saúde pública são componentes importantíssimos no contexto regional.

Como a maior parte dos países africanos estão em processo de desenvolvimento, detalhou, "então devemos tratar as questões básicas de condições de vida, higiene pessoal, meio ambiente, prestar atenção à vacinação e à mortalidade materna".

Autoridades cubanas afirmaram que as perspectivas de colaboração no futuro, com todas as experiências acumuladas em mais de meio século de desenvolvimento, fazem com que um dos pilares fundamentais da mesma esteja baseado na formação de recursos humanos.

Nesse sentido se sustenta na criação de capacidades nacionais para que os países receptores da ajuda possam contar com seu próprio pessoal de saúde, proporcionem uma melhor cobertura médica e deem continuidade a medidas que beneficiam suas populações.

Gomes participa em Luanda da primeira reunião de ministros africanos de Saúde que começou ontem e conclui na próxima quinta-feira.

Os delegados abordarão no foro como identificar ações centrais e necessárias para acelerar o processo para a chamada Cobertura Universal de Saúde, bem como consolidar mecanismos para fazer frente às doenças transmissíveis.

Também esperam chegar a um acordo para ajustar as etapas rumo à criação de uma chamada Agência Africana de Medicamentos e de um centro continental para o controle e prevenção de doenças.

Na agenda do encontro figura também uma revisão do plano da África para acabar com a crescente mortalidade materna infantil.

A iniciativa de realizar esse evento foi resultado de um esforço coordenado entre a OMS, a União Africana e o Governo de Angola.


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