15 abril2014, Pátria
Latina http://www.patrialatina.com.br/ (Brasil)
Luanda, (Prensa
Latina) A cooperação internacional em saúde é significativa para a África, em
particular a de Cuba se considera importante e útil, afirmou nesta terça (15)
Luis Gomes Sambo, representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o
continente.
"Os
especialistas que vêm da ilha particularmente, a maioria trabalha na área
clínica, têm um desempenho e papel importante na prestação de cuidar da saúde
em nossos países", disse Gomes a Prensa Latina.
Essa
colaboração, afirmou, "se destaca principalmente no nível central e
demonstra que, considerando o número de quadros cubanos que trabalha em
diferentes países africanos,
se estão aqui é porque são bem-vindos e muito
úteis".
Para o diretor
geral da OMS África, a prevenção e promoção da saúde pública são componentes
importantíssimos no contexto regional.
Como a maior
parte dos países africanos estão em processo de desenvolvimento, detalhou,
"então devemos tratar as questões básicas de condições de vida, higiene
pessoal, meio ambiente, prestar atenção à vacinação e à mortalidade
materna".
Autoridades
cubanas afirmaram que as perspectivas de colaboração no futuro, com todas as
experiências acumuladas em mais de meio século de desenvolvimento, fazem com
que um dos pilares fundamentais da mesma esteja baseado na formação de recursos
humanos.
Nesse sentido
se sustenta na criação de capacidades nacionais para que os países receptores
da ajuda possam contar com seu próprio pessoal de saúde, proporcionem uma
melhor cobertura médica e deem continuidade a medidas que beneficiam suas
populações.
Gomes participa
em Luanda da primeira reunião de ministros africanos de Saúde que começou ontem
e conclui na próxima quinta-feira.
Os delegados
abordarão no foro como identificar ações centrais e necessárias para acelerar o
processo para a chamada Cobertura Universal de Saúde, bem como consolidar
mecanismos para fazer frente às doenças transmissíveis.
Também esperam
chegar a um acordo para ajustar as etapas rumo à criação de uma chamada Agência
Africana de Medicamentos e de um centro continental para o controle e prevenção
de doenças.
Na agenda do
encontro figura também uma revisão do plano da África para acabar com a
crescente mortalidade materna infantil.
A iniciativa de
realizar esse evento foi resultado de um esforço coordenado entre a OMS, a
União Africana e o Governo de Angola.
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